Oficina dos Baixinhos

Aproveitando uma voltinha na galeria do Tirrel Brown (a propósito do post anterior) dei com este MOC cuja água me atraiu de imediato. O efeito é conseguido da forma mais simples possível no entanto o realismo alcançado é excelente. Depois da água a atenção centra-se no edifício que aparentemente austero mas com alguns pormenores interessantes. Gosto particularmente nas paredes em SNOT e num esquema de cores bem limitado mas efectivo.

Este MOC do Tirrel Brown poderia representar, à primeira vista, um cenário da América Central. No entanto quando olhámos com mais atenção começa-se a ver pormenores estranhos. São os personagens, o formato da pirâmide e a vegetação que nos transportam para um dos milhentos filmes onde o cenário "extraterrestre" é conseguido com apenas pequenas alterações à "nossa" paisagem.

Continuo a não ser apreciador de veículos automóveis, mas é inegável que fico colado ao ecrã quando vejo belezas destas. A construção é do Jonathan Elliott que, para gáudio de muita gente, até coloca instruções para algumas das suas belezas :)

Através deste post no TBB dei com o fotógrafo intitulado Foolish Bricks no Flickr. Vale a pena dar uma vista demorada pela galeria e apreciar as várias situações retratadas.

É impossível não ficar deslumbrado pelas curvas suaves deste trabalho do Daniel Motier e tentar imaginar como é que o conseguiu fazer num tão pequeno espaço.

Sim, adorei o título da fotografia.

E sim, também reparei nas jantes.

Esta embarcação construída pelo Markus Rollbühler é inspirada num qualquer Assassins Creed. Como não sou conhecedor das particulariedades desta série de jogos, fico-me pela beleza da construção e, principalmente, das suas curvas e detalhes.

Sim, a edição de imagem está fantástica não só na passagem da água para as peças LEGO mas também nos tons gerais.

Sempre compensador apreciar os vários pormenores conseguidos com isto tipo de construções. Podemos optar pelo realismo dos tubos no motor, pela proporcionalidade ou pelas técnicas utilizadas para conseguir as formas correctas. Trabalho de Luca Rusconi que ficaria bem em qualquer prateleira de um aficionado do desporto automóvel.

Este espaço interior construído por Heikki M. apela a um realismo muita vezes julgado impossível nas construção com peças LEGO. Apesar de ser uma técnica já bem conhecida, adoro aquela parede.

Não, não é o D. Sebastião nem muito menos o Aragorn. É um qualquer rei desconhecido que serviu de mote para um exercício de landscape ao Puvel The Hurn. Gosto da forma como a vegetação acompanha o esquema de cores do terreno, mas a estátua foi a primeira coisa que me chamou a atenção. Acrescenta "antiguidade" ao cenário. Sim, os personagens estão muito bem conseguidos. Apenas acrescentaria (ou melhor, tiraria) um nível mais baixo para o caminho.

Já faltava um destaque a um MOC deste tipo.
Não é bem steampunk, mas este dirígivel do Oliver Becker além das formas e do colorido, chama a atenção pelo seu aspecto bem oriental que não chega a ser estranho de tão bem distribuído que está.

Saudades da trabalheira que é pendurar MOCs para fotografar :)

A imagem pode ter mais de um ano, mas hoje quando a vi decidi logo que tinha que falar nela. Esta criação da Josephine Monterosso transmite na perfeição da capacidade das peças LEGO serem utilizadas de uma forma inegavelmente artística. Aliás, ouso mesmo dizer que a combinação das peças LEGO (tendo em conta as suas limitações em termos de formas, cores, geometrias e conexões) torna este tipo de "esculturas" muito mais interessantes que as vulgares.

Gabriele Zannotti pegou numa das suas construções e adaptou-a de forma a representar um dos primeiros personagens com que Miyasaki trabalhou. O Fiat 500 está bastante realista e possui técnicas de construção LEGO bem interessante. Os minifigs Technic estão impecáveis e encarnam de forma excelente os personagens. Por fim a imagem está bem próxima a um dos momentos do início do filme Lupin III: The Castle of Cagliostro.

Jme Wheeler consegue rechear esta pequena vignette cheia de acção com vários pormenores que lhe dão ainda mais dinâmica. De notar que é a segunda vez que este autor utiliza os famigerados dinossauros de forma interessante...

Este pequeno e detalhado casebre criado pelo p e d além de mostrar uma interessante construção com peças LEGO penso que consegue também transmitir a forma como muitas vezes se vivia de forma autónoma e independente.

Facilmente reconhecível esta homenagem ao "nosso" UMM Alter II pelo Pixel Fox. Vale a pena dar uma vista de olhos na descrição no Flickr, já que refere o norueguês Are J Heiseldal, que habitualmente realiza uns interessantes talk shows no Paredes de Coura Fan Weekend.

As peças vermelhas foram a primeira coisa que me chamaram a atenção neste micro-castelo criado pelo Isaac Snyder. Mas depois disso foi um desenrolar de wows devido não só às técnicas, mas também por causa das peças escolhidas e para os resultados finais. Gosto especialmente do aspecto da torre de menagem e da ideia de colocar um "templo".

Esta série de reviews criou um grande interesse pela minha parte pela particularidade de envolver diferentes temas tendo como elo de ligação o preço. Assim tive a oportunidade de construir sets de temas que não são da minha preferência mas também ter uma visão transversal de vários temas.

Pelas avaliações dá perfeitamente para a entender que prefiro as linhas mais básicas onde as peças podem ser facilmente utilizadas noutros contextos. Pode-se comprovar isso com as avaliações que dei já que as mais altas estão nos temas mais “clássicos” como Creator, Classic, Friends e Duplo.

Em praticamente todos os conjuntos encontrei peças interessantes o que na altura dos doar/dar (ofereci oito dos dez conjuntos) fiquei com pena de não ficar com algumas das peças. No entanto entre ficar com os conjuntos por causa de meia-dúzia de peças e fazer algumas crianças felizes dando um uso efectivo aos conjuntos, preferi a última opção. Ficaram lá em casa o 10713 Creative Suitcase e o 41333 Olivia’s Mission Vehicle, ambos rapidamente açambarcados pelo meu filho Artur. Aliás, estão os dois desfeitos dentro da mala do 10713 e as peças servem para as mais mirabolantes construções do miúdo. Aliás, a mala acompanha-o para todo o lado. O Artur brincou com quase todos os conjuntos e deu-me prazer vê-lo compreender e aceitar que os conjuntos não seriam para ele e que seriam oferecidos.

Mas deixando de lado os textos, fica aqui uma tabela comparativa.

A primeira coisa que reparo é a reduzida quantidade de peças do set do tema City. Ao contrário dos sets Duplo e Technic que são baseados em peças específicas, não vejo grande razão para isso acontecer, ainda mais tendo em conta a presença de apenas um minifig. Por outro lado fiquei admirado que o set do tema The LEGO Ninjago Movie apareça com quatro minifigs e mesmo assim tenha bastante peças.

Também fiquei admirado com as diferenças entre os conjuntos dos temas Elves e Friends. O primeiro muito mais focado na jogabilidade com gadgets, projécteis e um veículo resistente e o segundo com uma faceta de jogabilidade mais role play e um veículo construído bem ao estilo clássico (tanto nas técnicas como no aspecto).

Por fim volto a destacar que considerei os conjuntos mais básicos os mais interessantes desta série. Porventura na linha de pensamento que os conjuntos LEGO são, acima de tudo, excelentes brinquedos de construção.

Índice de reviews Sets LEGO de 20€

parte 1: introdução

parte 2: review do 10713 Creative Suitcase

parte 3: review do 10847 My First Number Train

parte 4: review do 21140 The Chicken Coop

parte 5: review do 31076 Daredevil Stunt Plane

parte 6: review do 41186 Azari & the Goblin Forest Escape

parte 7: review do 42072 WHACK!

parte 8: review do 60181 Forest Tractor

parte 9: review do 41333 Olivia’s Mission Vehicle

parte 10: review do 70629 Piranha Attack

parte 11: review do 72002 Twinfector

Construção de Jonas Kramm e Travis Brickle em que uma pessoa se pergunta como é que o camião não se desmonta todo... exactamente a pergunta que se faria com um real :D

Uma foto de minifigs LEGO e bom um trabalho de edição fotográfico podem criar imagens bem notáveis. É o caso desta imagem do Luca Di Lazzaro que nos transporta para o antigo oeste americano.

Pixeljunkie tem nesta pequena réplica de um Bugatti de 1928 a prova que não é necessário utilizar escalas gigantescas para conseguir uma construção próxima da perfeição. Gosto também da utilização ponderada dos cromados e das linhas gerais do modelo.