Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Paul criou esta gigantesca cidade que, devido ao estilo utilizado, é bem maior do que aparenta. Se analisarem as imagens disponibilizadas irão reparar que existem dois circuitos de comboio, um deles num nível intermédio. Se pensarmos que para termos um circuito de comboio precisamos de uma área mínima, aí dará para perceber o tamanho necessário para termos esta, novamente, gigantesca cidade.
Gosto especialmente dos edifícios do nível intermédio que tem um ar mais histórico. A casa de madeira é bonita mas parece-me algo fora de escala em relação aos resto dos edifícios.
Este MOC do Roanoke Handybuck além de ser bastante agradável como um todo, tem pormenores bestiais como as janelas, a calçada, as árvores e até o próprio letreiro. No entanto o que mais me atormenta é a utilização de duas técnicas que me andam a perseguir para utilizar de outra forma e noutras situações. Definitivamente tenho arranjar uma solução para recomeçar a construir :/
Ontem às 13h a LEGO tornou pública a compra do Bricklink através de vários canais e ao mesmo tempo o Brickset e o The Brothers Brick (provavelmente os dois maiores sites com notícias sobre LEGO) avançaram com a mesma notícia mas com duas pequenas entrevistas a uma funcionária da empresa, Julia Goldin, Chief Marketing Officer for the LEGO Group.
Essas entrevistas (link e link)pouco esclarecem quanto ao futuro do Bricklink já que muitas respostas caem no para já não temos intenções de mudar e o nosso objectivo é fortalecer as nossas relações com os fãs adultos.
No entanto a entrevista do TBB foi mais incisiva em alguns aspectos. Se a resposta sobre a questão da SohoBricks foi algo vaga, já a resposta à questão às marcas de acessórios para minifig (e não só) já me pareceu mais precisa.
Claro que com este tipo de respostas onde fora um pormenor ou outro parece não haver grande vontade em mudar, referindo mesmo que o Bricklink vai manter alguma da sua independência e até o quartel general na California, faz pensar se a LEGO se calhar até está a ser honesta quando diz que quer continuar com a visão do Dan Jesek, falecido fundador do Brickbay que mais tarde mudaria o nome para Bricklink. Ser um site sobre peças LEGO.
É que vários pequenos pormenores nos últimos tempos poderiam indicar que o Bricklink estava a ser preparado para suportar outras marcas. Outras marcas que poderiam estar além da Brickarms e similares ou mesmo a Sohobricks e assim contaminar aquela que é, talvez, a maior comunidade de fãs da marca. Esta compra pode ter sido para simplesmente evitar isso.
Claro que este negócio não deve ter representado um investimento assim tão grande para as contas da LEGO (e, já agora, também do vendedor) e duvido que esteja muito preocupada com os lucros que advirão do Bricklink. Portanto duvido que a LEGO quererá aplicar muitas mudanças no Bricklink além daquelas que choquem de frente com as suas políticas (caso do Brickarms e afins) ou estratégia global.
Um assunto que, com certeza, ainda vai dar muito que falar e que provavelmente voltará aqui ao blog.
Este pequeno cavalo construído pelo Jme Wheeler é ao mesmo tempo gracioso e interessante a nível de peças e técnicas utilizadas. A fotografia também ajuda na transmissão do que esta pequena escultura é.
Apenas o press release que a notícia é tão importante que merece uma análise demorada!
The LEGO® Group acquires BrickLink, the world’s largest online LEGO® fan community and marketplace to strengthen ties with adult fans
Acquisition will strengthen the LEGO® Group’s engagement with its growing community of adult fans.
BILLUND, Denmark, November 26, 2019: The LEGO® Group today announced it has acquired BrickLink Ltd (www.bricklink.com), the world’s largest online community of adult LEGO fans from NXMH to strengthen its connection with its important adult fan base.
The BrickLink platform has more than one million members and comprises an online marketplace of more than 10,000 stores from 70 countries; a digital building software where builders can design and showcase their creations; and a vibrant online community where fans share ideas and builds.
The platform was founded in 2000 by Dan Jezek as a way to connect like-minded adult LEGO fans from around the world. It was acquired in 2013 by NXMH, which is owned by Korean entrepreneur Jung-Ju “Jay” Kim. BrickLink is headquartered in Irvine, California.
The LEGO Group CEO, Niels B Christiansen said: “Our adult fans are extremely important to us. They are passionate, committed and endlessly creative. We have worked closely with the community for many years and look forward to deepening our collaboration. We plan to continue to support BrickLink’s active marketplace and evolve the digital studio which allows our talented fans to take their creativity to the next level.”
Jung-Ju “Jay” Kim, owner of NXMH, said: “It has been a privilege to lead the transformation of BrickLink during the past six years. I am grateful to the community for being so welcoming, supportive and constructive. I am constantly amazed by everyone’s endless creativity and their love for building. I am confident the platform will be in good hands with the LEGO Group. As a fan myself, I can’t wait to see what’s next.”
The LEGO Group’s Chief Marketing Officer, Julia Goldin, said: “BrickLink provides the LEGO Group with a unique opportunity to connect with adult fans through new channels and exciting experiences. We’ve recently collaborated with BrickLink on a range of crowd-sourced sets to celebrate the 60th anniversary of the brick. We learned a lot and are keen to explore more ways of working together to create value. We look forward to collaborating further with our adult fans, while retaining and nurturing the independent spirit of the digital platform.”
The acquisition also includes Sohobricks which makes small batches of building elements.
Financial terms of the acquisition were not disclosed. Closing is expected to occur before the end of 2019.
A série de modulares que a LEGO está a lançar desde o longínquo ano de 2007 é provavelmente o mais marcante de todos os temas para o mundo AFOL. Além de juntos criarem um layout de beleza única como podem verificar aqui, isoladamente também são bonitos e a cada uma das construções pode ser considerada o state of art em termos de técnicas "legais" para o seu ano de lançamento. Como considero muito improvável que a LEGO lance um dos milhentos projectos de edifícios modulares que são submetidos pelos fãs na plataforma do Ideas, vejo com bons olhos esta proposta com a realizada pelo Fargo73.
Esta expansão de um parque é composta por vários módulos que podem mudar de disposição conforme a necessidade. O efeito é muito bonito e aposto que com um ou outro acerto ficariam a matar junto de um qualquer modular.
Não me parece que a LEGO tivesse que fazer muito para tornar esta construção viável tanto quanto em relação ao parque como ao vários componentes do mobiliário urbano. Claro que ficaria sempre a possibilidade de adicionar ainda mais uns módulos... de preferência a um ritmo anual.
Neste momento tem 1008 apoiantes e ainda tem 586 dias para chegar aos 10 000. Aqui ficam as minhas previsões:
Chegará aos 10 000 apoiantes?
Sim.
Eu sei que é um projecto que agrada apenas a alguém que já seja um AFOL e não me parece que vá atrair nova gente ao mundo LEGO. Mas o projecto é tão simples, bonito e encaixa bem no sistema de modulares que acredito que junte 10 000 apoiantes.
Se chegar aos 10 000 apoiantes, a LEGO irá torná-lo num set oficial?
Ora aqui é que está a pergunta crucial.
Sinceramente não consigo prever já que entra bem no limite entre o que a LEGO costuma lançar e do que não costuma lançar. Acredito que qualquer decisão também não seria unânime dentro da LEGO.
A ser um set oficial, entraria na minha wishlist?
Provavelmente sim, mas teria sempre que ver com as peças presentes e com a modularidade das soluções.
Tema: xtra
Ano de Edição: 2019
Número de Peças/Minifigs: 32/1
Preço LEGO®: 3.99€ (não disponível em Portugal)
Link Brickset: https://brickset.com/sets/40368-1/Xmas-Accessories
Passado quase um ano do último review de um polybag da série xtra, tenho a oportunidade de analisar o mais recente. Será que é mesmo um extra essencial?
Como aconteceu no último review, o PPP não é propriamente agradável. São quase 12.5 cêntimos a peça o que pessoalmente até posso achar estranho num polybag constituído essencialmente de pequenas peças para ajudar a compor construções. Nenhuma peça é exclusiva, ou sequer perto disso. No entanto devo admitir que são todas de fácil utilização dentro do tema proposto e algumas facilmente são utilizadas em qualquer outro tema. Destaco a folha pequena em branco (2423) e a cartola (3878). O minifig considerado pelo Brickset é o boneco de neve e que, fora a cartola, não é digno de nota.
A construção resume-se mesmo ao boneco de neve, prendas e aquela coisa branca e vermelha ao alto que nem me apetece dar ao trabalho de investigar o nome. Mas o objectivo deste conjunto não é propriamente a construção nem a jogabilidade, mas sim a possibilidade de ajudar a decorar outras construções (sejam sets ou MOCs). Nisso posso considerar que cumpre o seu papel de forma satisfatória já que apenas senti falta de pelo menos mais um gorro que até poderia vir em substituição daquelas raquetes para a neve. O pinheirinho também poderia ser um brickbuilt e decorado.
É um conjunto apenas necessário para quem quer decorar algo com um motivo natalício e que não deseja ter o trabalho de encomendar peças uma a uma, seja pelo site da LEGO ou pelo mercado paralelo. Duas ou três unidades podem potenciar de forma positiva a utilização do conjunto.
Conclusão 7/10
(Este conjunto foi fornecido para análise pela The LEGO Group, mas a review é da minha inteira responsabilidade)
Água. Como devem imaginar a característica que me atrai mais neste MOC do Ben Tritschler é mesmo a representação do mar, algo que considero sempre uma tarefa difícil de realizar com peças LEGO. Claro que tanto os minifigs e os seus acessórios como a densidade da vegetação são pontos interessantes, mas não consigo de deixar de olhar com agrado para a solução simples utilizada para criar o efeitos das ondas.
A expressão "não olhes para trás" até pode ter uma origem bíblica mas aplica-se a tantas situações que é uma máxima comummente bem aceite.
Esta construção do Louis of Nutwood segue a linha dos seus trabalhos. Pequeno, detalhado, sem entrar em grandes ousadias nas técnicas mas com um sentido estético estremamente apurado.
Tema: Classic
Ano de Edição: 2019
Número de Peças/Minifigs: 450/-
Preço LEGO®: 29.99€
Link Brickset: https://brickset.com/sets/11004-1/Windows-of-Creativity
Não escondo a minha preferência por este tema onde a quantidade e variedade de peças úteis e um verdadeiro encarar do conceito de brinquedo de construção são características fortes. Portanto não será uma grande surpresa a inclusão de um dos conjuntos do tema nesta série de reviews. O eleito foi este 11004 com um dos nomes mais interessantes que conheço para um conjunto LEGO: Janelas da Criatividade.
As peças são quatrocentas e cinquenta por trinta euros o que resulta num muito cativante Preço Por Peça de 6,6 cêntimos. Algo não muito vulgar nos dias de hoje. A variedade é enorme onde abundam as peças básicas em conjunto com algumas mais específicas, maioritariamente janelas. Sim, a variedade cromática é estonteante mas para o público alvo (crianças com quatro ou mais anos de idade) é extremamente atractiva e para nós, AFOLs, é uma forma de diversificar as cores do nosso stock de peças e, consequente, dos nossos MOCs. O Brickset indica a presença de três peças exclusivas (60598, 30165 e 39223) que pessoalmente não são dignas de nota já que prefiro destacar a quantidade de peças em tan e dark-orange e, claro, os vários tipos de janelas. E desenganem-se se imaginam que as janelas estão em cores esquisitas! Não devo deixar de apontar um pormenor negativo, a presença de uma porta de comboio do lado esquerdo (43967) sem a presença do seu par.
A construção dos vários modelos percorre as oitenta e quatro páginas de um único livro de instruções. De notar que há instruções no livro para todos os modelos propostos, algo bastante positivo já que vários dos conjuntos deste tema que analisei no ano passado remetia as instruções de alguns modelos para ficheiro PDF que se encontravam na Internet. O Artur ficou encarregue de construir todos os modelos. Apesar de ter tido uma ou outra dificuldade para encontrar ou encaixar algumas das peças, só tive que emendar dois pequenos erros nos modelos maiores. Os vários modelos são bastante atractivos, diversificados e, apesar da sua simplicidade, são facilmente reconhecíveis.
A jogabilidade deste tipo de conjuntos recai, na minha opinião, mais nas potencialidades de construção e reconstrução do que propriamente no ato de brincar com os modelos construídos. Nisso o conjunto é um poço de possibilidades já que além dos pequenos modelos propostos, sobram peças que os completam e proporcionam oportunidades de construção suplementares.
As Peças 10/10 (excelente PPP e imensas peças úteis)
A Construção 9/10 (estimulante para a idade do público alvo)
O Desenho 9/10 (modelos simples e diversificados)
Jogabilidade 10/10 (imensas possibilidades de construção)
Até pode ser por ter um filho com a idade certa para este tipo de conjuntos, mas não consigo deixar de olhar para este e outros sets do tema e ver o conceito do brinquedo de construção em toda a sua grandeza. Perfeito para por os miúdos a construir e reconstruir.
Conclusão 9/10
parte 2: 70832 Emmet’s Builder Box!
parte 3: 75235 X-Wing Starfighter Trench Run
parte 4: 70419 Wrecked Shrimp Boat
parte 5: 70420 Graveyard Mistery
parte 6: 42092 Rescue Helicopter
parte 7: 60223 Harvester Transport
parte 8: 75258 Anakin's Podracer™ – 20th Anniversary Edition
parte 9: 76119 Batmobile™: Pursuit of The Joker™
(Este conjunto foi fornecido para análise pela The LEGO Group, mas a review é da minha inteira responsabilidade)
Esta oitava parte deste maravilhoso tributo do Galaktek ao Castelo Amarelo é simplesmente uma brutal construção que inspirada no que se pode dizer o cânone das histórias de fantasia épica. Temos os elfos e os anões que em tempos de paz construiram um edifício dedicado ao saber. Daí resulta uma mistura de estilos que foram explorados por mil e um autores.
O local é o centro da partilha de conhecimento, portanto é natural a presença de representantes de várias raças como a dos homens e a dos orcs(!).
Em termos de LEGO o MOC é uma delícia para os olhos. A mistura dos dois estilos e esquemas de cores está muito bem conseguida mas há dois pormenores que agradam de sobremaneira. Primeiro a utilização das novas plantas (32607) nas antigas folhas o que lhes dá uma consistência e densidade muito melhor. A graciosidade de toda a construção onde todas as linhas são suaves, desde os limites do landscape até à abertura do chão do primeira andar para a árvore passar passando pelas colunas intrincadamente construídas.
No outro dia foi destacado no mailing semanal do BoardGameGeek (mais ou menos o que é o Brickset para o pessoal dos jogos de tabuleiro) um Dice Tower construído com peças LEGO. Apesar de uma estrutura relativamente simples, cumpre na perfeição o objectivo e há que dar valor por ter sido construído por Lauren Schroeder, uma mãe com os dois filhos de 4 e 2 anos de idade. A ideia é lançar os dados pela abertura no canto superior esquerdo e ver os resultados no reservatório em baixo, evitando assim que se espalhem.
A ideia de fazer um Dice Tower com peças LEGO não é nova e até existem alguns bem interessantes que podem ser vistos no tópico que a Lauren abriu no BoardGameGeek. Sim, o mais interessante de todos a nível estético até foi construído com peças da concorrência mas pessoalmente fiquei com vontade de fazer um com o mecanismo de reload.
Há uns meses atrás eu próprio já tive esta ideia de fazer meia-dúzia deles com temas mais ou menos relacionados com os vários grupos de boardgamers com que já joguei e, claro, oferecê-los. Algo anotado para fazer quando tiver a minha LegOficina pronta :D
Quando vi esta construção no TBB não resisti em saber mais sobre este MOC. Não é tanto o facto de ser um triciclo que me cativa mas mais a leveza que tanto as linhas, a forma e a estrutura transmitem. Além de leveza dão-lhe também um ar de velocidade e silêncio.
Construção com o título de Skimmer de Michael Kanemoto que, como referi acima, descobri no The Brothers Brick.
Esta pequena enorme nave espacial é uma diferente interpretação de uma outra nave do mesmo autor, Scott Wilhelm. Além de visualmente ser bastante mais agradável, gosto da solução das peças em dark-red para os contentores e da integração das peças Technic para a estrutura da nave espacial.
Sim, a composição fotográfica também ajuda :D
Não era difícil de adivinhar que depois da estreia da, para já, bem interessante série The Mandalorian, aparecessem réplicas em LEGO da Razor Crest. Esta versão foi construída por Jhaelon Edwards e possui uma estrutura bem massiva, alguns interiores e também alguma iluminação.
Via BrickNerd.
A sétima parte deste grandioso tributo ao Castelo Amarelo é negra. Pois, no meio de tanta diversidade era de esperar que o autor, Galaktek, também evocasse algo negro.
É interessante a forma como ele adaptou o conceito de dragões, a sua magia inerente a algo moderno. Sim, além do bem actual ladrão, a arquitectura desta versão do castelo é algo que me atira para os tempos contemporâneos.
São vários os pormenores que me encantam. Lava, decorações, dragões, falhas no gradeamento, tesouro, etc.
Hoje ao dar a vista de olhos habitual no LEGO Ideas tropecei neste projecto e, apesar de não lhe reconhecer excelência, não consegui deixar de falar nele.
Basicamente o autor, MinifigInSpace (sim, sou daqueles que acha que os nicks deveriam ser evitados nesta plataforma), propõe uma construção que revisita um tema com pouco mais de 10 anos, Mars Mission. Este tema foi capaz de alguns sets excelentes e outros nem por isso. Apesar de ter sido um dos últimos temas espaciais, não conseguiu afirmar-se e acredito que hoje em dia esteja relativamente esquecido junto dos AFOLs.
Como eu não sou desses esquecidos, não consegui resistir ao encanto desta proposta.
Apesar de utilizar algumas peças que já se encontram descontinuadas, creio que isso poderia facilmente resolvido com a utilização de outras peças similares. Em termos de técnicas de construção parece-me viável e sem grandes conversões. No entanto quanto ao design, acredito que a LEGO iria fazer várias alterações para o tornar menos confuso e mais leve.
Bem, tendo em conta alguns sets NinjaGo e afins, nem sei.
Neste momento tem 520 apoiantes e ainda tem 399 dias para chegar aos 10 000. Aqui ficam as minhas previsões:
Chegará aos 10 000 apoiantes?
Nopes.
Mars Mission não tem assim tantos fãs e duvido que se consiga juntar muitos mais apoiantes junto de fãs espaciais. Além disso o projecto não é muito vistoso.
Se chegar aos 10 000 apoiantes, a LEGO irá torná-lo num set oficial?
Também acho que não. Para isso aproveitaria algo mais clássico.
A ser um set oficial, entraria na minha wishlist?
Provavelmente sim. Acredito que ficaria a um preço simpático e, à semelhança de outros sets Ideas, o set iria ficar bem mais interessante que o original.
Não, esta fotografia não é da minha LegOficina, já que neste momento não tenho uma. Talvez daqui a uns dois anos e tal, quando a casa estiver pronta. :D
Esta fotografia pertence ao Doctor Mobius e ilustra uma possível forma de organizar o espaço de construção LEGO. A colecção de modulares, minifigs e troféus é impressionante.
Bem, um dia voltarei a ter algo do género. Sim, estou a falar do espaço e não dos sets.
Tema: Batman
Ano de Edição: 2019
Número de Peças/Minifigs: 342/2
Preço LEGO®: 29.99€
Link Brickset: https://brickset.com/sets/75258-1
Chegou a altura de analisar o conjunto que provavelmente o meu filho andava a babar-se mais, o Batmobile. Será que é um conjunto que vale a pena, pelo menos para os fãs do cavaleiro negro?
Confesso que fiquei admirado pela quantidade de peças, tantas que resulta num PPP relativamente baixo para um set licenciado. 8,7 cêntimos fica bem abaixo da tal barreira psicológica dos 10 cêntimos e até nos pode fazer esquecer que são quase todas pretas ou em cinzento muito, muito escuro. Temos meia dezena de peças exclusivas (uma delas uma nova impressão num torso) que não me causaram grande impressão, no entanto alguma peças vem em quantidade apreciáveis o que já me causou boa impressão. Falo das vinte unidades da muitas vezes esquecida plate 1x1 em preto, das doze unidades da plate 1x2 com dois studs de lado, a 99780 em LBG e das oito unidades da plate slope 92946, também em preto. Quantos aos minifigs é o esperado para um set do tema, não surpreende mas faz com certeza a delícia dos mais novos.
A construção é dividida em três fases que percorrem um único livro de instruções com oitenta páginas. Depois de montado um chassis em technic com um pequeno mecanismo, o resto da construção é praticamente system. Sim, temos algumas peças coloridas no interior, mas globalmente o veículo é negro, ou muito próximo disso. Vão aparecendo alguns apontamentos em SNOT, algumas peças utilizadas de forma original e até soluções interessantes. O que resultam numa construção agradável e num design interessante. Isto tudo se nos esquecermos de um pormenor.
O Batmobile é muito comprido! São trinta studs (como comparação a baseplate verde tem trinta e dois) mais a chama. Claro que podem dizer que não podemos comparar, que é outra escala, etc e tal. Mas o problema é que é um 8-wide, o que o torna algo desproporcional e que faz lembrar uma daquelas enormes limusinas. Duvido que um veículo de perseguição e combate teria estas proporções.
Mesmo no caótico universo da DC Comics.
A jogabilidade é limitada ao conflito entre o Batman e o seu némesis com um filme deveras interessante que deverá ser visto também como uma grande homenagem a um certo género de filmes que povoou os cinemas no final da década de setenta. O engraçado que o facto de o carro ser extremamente comprido faz com que o modelo curve com mais dificuldade, exactamente da mesma forma com o que aconteceria ser fosse real :D
As Peças 8/10 (bom PPP, boa variedade, mas tudo muito escuro)
A Construção 9/10 (agradável apesar da escuridão)
O Desenho 7/10 (escuro, interessante e muito desproporcional nas dimensões)
Jogabilidade 6/10 (conflito e pouco mais)
Sim, eu sei que não deveria esperar muito mais de um Batmobile do que o próprio Batmobile. É extremamente comprido mas fora isso e o facto de ser escuro como o breu, é uma construção interessante e que, devo referir, cumpre o objectivo de representar um veículo icónico que já teve dezenas de iterações.
O Artur adorou-o mas não se sentiu muito incomodado por ser um conjunto que iria “desaparecer”.
Conclusão 7/10
parte 2: 70832 Emmet’s Builder Box!
parte 3: 75235 X-Wing Starfighter Trench Run
parte 4: 70419 Wrecked Shrimp Boat
parte 5: 70420 Graveyard Mistery
parte 6: 42092 Rescue Helicopter
parte 7: 60223 Harvester Transport
parte 8: 75258 Anakin's Podracer™ – 20th Anniversary Edition
(Este conjunto foi fornecido para análise pela The LEGO Group, mas a review é da minha inteira responsabilidade)
Já não é propriamente uma novidade que para o próximo ano iria ser lançado pelo menos um set LEGO Top Gear, chegam agora imagens e informações oficiais sobre o conjunto.
INTRODUCING THE NEW LEGO® TECHNIC™ TOP GEAR RALLY CAR
First ever LEGO Technic Top Gear collaboration revealed at LA Auto Show
Los Angeles, USA: Today, the LEGO Group revealed the first ever LEGO® Technic™ Top Gear Set in partnership with BBC Studios. The new LEGO Technic App Controlled Top Gear Rally Car is an authentic looking GT Rally car for ages 9 years and above and will be available globally from 26th December 2019.
LEGO Technic designers joined forces with the BBC Top Gear team to co-design the body of the car and accompanying stickers to create an ultra-realistic and fast looking racer that fans are sure to enjoy building at home.
The model is remote controlled via the LEGO Technic CONTROL+ app and contains functions such as steering, multi-touch control and gyro control as well as different challenges and achievements to deliver a thrilling, immersive play experience. The rally car comes complete with 1 large motor, 1 XL motor and 1 Bluetooth controlled smart hub.
“It’s exciting to have collaborated with LEGO Technic on this and it’s a very natural fit for the Top Gear brand. The LEGO Technic Top Gear Rally Car is the result of several months hard work from the LEGO and BBC Studios teams and we can’t wait to see it on the shelves soon” said Jason Easy, Head of Licensing UK, BBC Studios.
Niels Henrik Horsted, Marketing Director for LEGO Technic added: “We are really excited to finally reveal the App-Controlled LEGO Technic Top Gear Rally Car. The car offers a challenging build for ages 9+ who are into authentic play and intrigued about how things work. The CONTROL+ app gives an extensive play experience with several different play modes and exciting challenges.”
Factsheet:
LEGO Technic App Controlled Top Gear Rally Car
LEGO Technic CONTROL+ Functions:
About the LEGO Group
The LEGO Group’s mission is to inspire and develop the builders of tomorrow through the power of play. The LEGO System in Play, with its foundation in LEGO bricks, allows children and fans to build and rebuild anything they can imagine. The LEGO Group was founded in Billund, Denmark in 1932 by Ole Kirk Kristiansen, its name derived from the two Danish words Leg Godt, which mean “Play Well”. Today, the LEGO Group remains a family-owned company headquartered in Billund. Its products are now sold in more than 140 countries worldwide.
About Top Gear
Top Gear is the world’s biggest and longest-running motoring entertainment shows, spanning 42 years of heritage with a huge following of an estimated 350m viewers globally, across 200+ territories, making it one of the world’s most widely watched factual TV programmes. The latest series of Top Gear featuring Andrew ‘Freddie’ Flintoff, Paddy McGuinness and Chris Harris has been by far the best performing series of recent years, making it BBC TWO’s biggest show so far in 2019.
The Top Gear brand also has a proven-track record in consumer products, with the world’s biggest monthly motoring magazine, DVD’s, books and gaming, plus the Top Gear website that attracts 4.5 million unique users per month. Top Gear’s Social media platforms include profiles on YouTube with 2.2 billion video views and 6.7m subscribers, 21 million global fans on Facebook, 2 million followers for Twitter and 3.5m on Instagram, its fastest growing social profile.
About BBC Studios
BBC Studios, a global content company with British creativity at its heart, is a commercial subsidiary of the BBC Group. Formed in April 2018 by the merger of BBC Worldwide and BBC Studios, it spans content financing, development, production, sales, branded services and ancillaries. BBC Studios’ award-winning British programmes are internationally recognised across a broad range of genres and specialisms. It has offices in 22 markets globally, including seven production bases in the UK and production bases and partnerships in a further nine countries around the world. The company, which makes 2500 hours of content a year, is a champion for British creativity around the world and a committed partner for the UK’s independent sector. BBC Studios has revenue of £1.4bn, and returns around £200m to the BBC Group annually, complementing the BBC’s licence fee and enhancing programmes for UK audiences.
Neste momento não tenho a informação do preço em Portugal, actualizarei quando receber essa informação.
O carrinho telecomandado parece bastante interessante, tanto a nível estético como na forma como é conduzido. Claro que tendo em conta as minhas opiniões quanto ao licenciamento de tudo e mais alguma coisa (ver aqui), pergunto se havia necessidade da chancela da Top Gear para este set.
Outro ponto em que também não tenho a certeza na opinião é a utilização da combinação do smartphone/app para a condução do veículo versus a utilização de um comando dedicado igual ao semelhante aos dos últimos comboios LEGO. Se por um lado a solução utilizada neste conjunto evita um custo desnecessário já que acredito que qualquer criança tenha acesso a um smartphone para guiar o carrinho, tenho alguma relutância nessa mesma necessidade. Primeiro sou da opinião que o acesso a estes gadgets pelos mais novos não deve ser incentivado (não chego ao ponto de utilizar a palavra "evitado"); segundo já estou algo escaldado com gadgets que necessitam de uma determinada app que passado um certo período de tempo deixa de ser suportada e depois é extremamente difícil de conseguir pô-la a funcionar, coisa que não acontece com os comandos dedicados (principalmente os da LEGO) que conseguem atravessar gerações.
Claro que esta última conversa poderá não ter relevância se o tal smarthub estiver preparado para as ambas possibilidades :D