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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Já ando para postar sobre isto há meses.. mas vai sempre passando.
Depois de se ter noticiado que a Lepin tinha sido condenada no tribunal e praticamente colocada moribunda em várias rusgas policiais, assistimos ao seu regresso nos últimos meses. Primeiro com outros nomes mas aos poucos com o nome que a tornou conhecida.
Como já referi neste extenso post, não me preocupa o aparecimento de marcas de jogos de construção compatíveis com o sistema da LEGO. Preocupa-me sim o roubo de propriedade intelectual, seja de peças ainda sobre patente, sejam sets e/ou MOCs ou sejam licenças não negociadas.
Fora a polémica inútil sobre se o Fiat 500 da LEGO (set 10271) foi ou não copiado do MOC do Grabrielle (bem, são tão diferentes tendo em conta a mesma inspiração.. e o da LEGO é mesmo melhor), a "piada" foi aparecer a Lepin a vender a versão do AFOL italiano.
Agora vocês perguntam-se: Mas se calhar o italiano cedeu/vendeu o desenho?
Nahh, reparem bem na imagem acima onde aparece "@SaabFan: Contact us for an offer money for your working design" (SaabFan é o nick do Grabrielle).
Claro que os mais "do contra" poderão afirmar: "o italiano não se pode queixar, eles oferecem dinheiro!!".
Bem, não é propriamente uma oferta.. e está a passar por cima de algo simples e básico. A opção do Grabrielle dizer não.
Além de que não sei até que ponto a imagem do Fiat 500 é da própria Fiat...
Portanto meus amigos, vamos continuar a ter algumas marcas indecentes que para além de roubar (sim, volto a dizer, isto é roubar) mancham a próprio panorama das marcas de brinquedos de construção, principalmente as de origem chinesa. Nem todas fazem isto e levam por tabela.
É pena porque o desenvolvimento de outras marcas fará, com certeza, que acelere o desenvolvimento da própria LEGO.
Esta representação de um castelo histórico pelo Simon Pickard pode parecer simplicista à primeira vista. No entanto a colocação de várias peças na diagonal, a correcta proporcionalidade, os detalhes como os contrafortes, o relevo e variedade nas árvores torna-a bastante mais interessante do que se poderia supor com uma visão superficial.
Dá vontade de fazer o mesmo com alguns castelos portugueses.