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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Tema: Creator
Ano de Edição: 2021
Número de Peças/Minifigs: 486/1
Preço LEGO®: 55€ (sim, menos 5 euros na Alemanha)
Link Brickset: https://www.lego.com/pt-pt/product/space-shuttle-adventure-31117
Este é o terceiro conjunto Creator com o tema espacial nos últimos tempos (31107 Space Rover e 31115 Space Mining Mech) e que, para meu agrado, partilham o mesmo esquema de cores. Não sei se a LEGO irá continuar com este tema com este esquema de cores no Creator, mas fiquei bastante contente com os primeiros dois e agora vamos saber o que penso do terceiro desta série. Principalmente tendo em conta que é enésima vez que a LEGO lança um Space Shuttle.
Antes de mais devo referir que me parece que a escolha dos três modelos deste conjunto é tudo menos aleatória, já que todos podem ser reflectidos em conjuntos maiores que ainda se encontram em produção. O 10283 NASA Space Shuttle Discovery, o 10266 NASA Apollo 11 Lunar Lander e o 92176 NASA Apollo Saturn V.
As 486 peças que compõem este conjunto parece-me algo escassas para o preço de referência já que resulta num Preço Por Peça de 11,3 cêntimos. Um PPP que acho elevado para um conjunto não licenciado, sem peças exclusivas (ok, tem aquela plate click hinge, mas isso deve-se à mudança da peça), apenas algumas raras que até são interessantes, mas sem peças de grandes dimensões que justifiquem o valor do conjunto. Aliás, em termos de dimensões dos modelos, a sensação de ser caro persisto já que os modelos são relativamente pequenos. Pequenos mas também densos, já que a grande maior parte das peças são plates, modificadas ou não. É nisso que as peças deste conjunto ganham, já que a grande maior parte são peças úteis e fáceis de utilizar noutros contextos. Destaco os enormes painéis curvos (6343076), as estranhas tiles 1x4 em trans qualquer coisa (6323618) e as sempre bem-vindas 8 unidades do brick 1x1x1 ⅔ com studs de lado (6218841), as também 8 unidades da útil plate 1x2 com uma plate 2x2 na perpendicular (6250019) e as 6 unidades da tile 2x4 (4560178) e da tile 2x2 (6217875) recortada.
Existem três livros de instruções, um para cada um dos modelos. 116 páginas para o shuttle, 64 páginas para o módulo de alunagem e 76 para o foguetão. As saquetas vem numeradas com três fases, que são dedicadas ao modelo principal. A construção de todos os modelos é interessante já que além do vulgar empilhar peças, existem várias situações em que são utilizadas técnicas mais avançadas. Claro que não há nada de surpreendente, mas a verdade é que nenhum dos modelos é monótono na construção.
O desenho do modelo principal é muito bom já que recorre a soluções que tornam o shuttle bastante fiel e ao mesmo tempo bastante brincável. Várias das soluções são originais e além de tornarem o modelo melhor, também melhoram a experiência de construção. Os modelos secundários são notoriamente isso mesmo, secundários. São modelos bem conseguidos, bastante reconhecíveis e não caem no erro de muitos modelos secundários Creator que ficam demasiado confusos na ânsia de se utilizar muitas peças. Gostei bastante do módulo de alunagem apesar de ser relativamente pequeno. O foguetão já não gostei tanto, mas parece-me que é um bom compromisso com as peças disponíveis.
Todos os modelos são excelentes para a brincadeira já que são veículos dados a várias aventuras. Ponto muito positivo para a ausência de antagonistas (o próprio espaço já o é) e para o facto de que as peças são excelentes para construir modelos originais (se bem que no mesmo tema).
As Peças 7/10 (bom sortido mas algo caro)
A Construção 8/10 (boa, mas sem espantar)
O Desenho 9/10 (modelo principal muito bom, os secundários cumprem)
Jogabilidade 10/10 (excelente em várias facetas)
Sim, o preço é o único senão deste conjunto que inclui boas peças e um potencial enorme de brincadeira, seja a construir outros modelos originais, seja a inventar histórias com a astronauta e um dos seus veículos.
Conclusão 8/10
(Este conjunto foi fornecido para análise pela The LEGO Group, mas a review é da minha inteira responsabilidade)
O jesse van den Oetelaar revisitou o MOC e eu não consegui deixar de voltar a falar dele, mesmo tendo referido há apenas quatro dias aqui.
Como já tinha referido, a construção está magnífica. A substituição das minifigs e alguns acessórios transporta-a para outra dimensão (desta vez a da Guilds of Historica) e aproveitei para reparar noutros detalhes como a utilização das falhas entre peças para criar padrões. Algo que tinha comentado neste outro MOC.
Este MOC, meio Steampunk (adoro o tema), meio Halloween (yeps, passa-me ao lado), tem um detalhe que me intrigou bastante. Por baixo das janelas do primeiro andar temos cheeses da mesma cor colocadas de forma a obterem um efeito de zigzag. Apesar do espaço entre peças estar presente em todo o MOC, de alguma forma ali fica mais notório. Será que o efeito ornamental destas falhas é mais evidente do que parece?
Poderia falar de imensos outros detalhes, como por exemplo as barras e eixos por baixo das mesmas janelas, mas acho que a grande piada é mesmo ir ao Flickr, aumentar as fotografias e divertir-mo-nos a espreitar todos os cantos à casa. :)
Trabalho de Pieter Dennison.
Tema: City
Ano de Edição: 2021
Número de Peças/Minifigs: 14/1
Preço LEGO®: 8€
Link Brickset: https://brickset.com/sets/60298-1/Rocket-Stunt-Bike
Ora aqui está uma surpresa que não estava à espera. Apesar de não fazer parte do público-alvo destas pequenas motas, confesso que estava curioso com o funcionamento delas. Será que faz a criança que há em mim dar um clique?
Em termos de peças, a atenção vai para a peça que contém o mecanismo de inércia. Fiquei deveras admirado por até achar que está bem conseguida, já que o volume está bem disfarçado e até houve oportunidade de incluir vários detalhes. Estranhei a dimensão da roda traseira, já que se nota que é bem mais pequena que a da frente. Provavelmente haverá alguma explicação técnica. Li algures que há problemas com a forma como é segurada a roda dianteira, já que passado algum tempo o encaixe deixa de conseguir segurá-la. Para já não senti esse problema e o meu filho já andou bastante com a mota :)
As restantes peças não são propriamente atractivas. Temos o minifig e parte de cima da mota que são exclusivos e o resto são peças relativamente comuns. Sim, até aquele cabelo que fica super bem com aquela cabeça.
A construção é... rápida. Isto para não dizer que é praticamente inexistente :)
Quanto ao design, como indico em cima, fiquei agradado com a peça central deste brinquedo e tudo o resto vem de arrasto. Com este tema, não se poderia esperar muito melhor.
A jogabilidade é bastante boa, apesar de ter algumas dúvidas se se pode considerar este set como um brinquedo de construção. A mota é de fácil utilização e o efeito é bastante bom e proporciona bastantes momentos, digamos, de acrobacias. Podem ver alguns no final do vídeo que está no fim deste artigo.
Ahh, se tivesse uma câmara de filmar quando era miúdo. Poderia recordar com mais nitidez os momentos quando testava a integridade dos veículos que eu criava...
As Peças 7/10 (as necessárias)
A Construção -/10 (não aplicável mesmo)
O Desenho 8/10 (competente)
Jogabilidade 10/10 (isto nas mãos de uma criança é magia)
Não é propriamente um brinquedo de construção, que é o que eu (adulto) espero da LEGO, mas sem dúvida alguma que tem potencial para ser divertido nas mãos dos mais novos.
Pelo menos o meu miúdo adorou!
Conclusão 8/10
(Este conjunto foi fornecido para análise pela The LEGO Group, mas a review é da minha inteira responsabilidade)
Bem, neste caso não é bem escavações.
De qualquer forma este MOC do jesse van den Oetelaar está soberbo. Nem sei por onde começar. Adoro toda a decoração (aquele chão!), adoro os sinais de desgaste e adoro a areia espalhada. O deserto ao fundo também fica excelente, já que a colocação de uma paisagem não LEGO numa fotografia completamente preenchida por peças torna-a mais interessante.
O podcast "Conversas em construção", que é uma iniciativa em português sobre LEGO dinamizado pela Play Well Portugal, pela Oficina dos Baixinhos, pelo Youtuber Tiago Catarino e pelo Pedro Sequeira do BrickNerd, está a promover uma sondagem junto dos fãs de LEGO sobre a colecção LEGO Winter Village Collection, no sentido de saber qual é o favorito para cada um.
Para darem a vossa opinião, só têm de aceder a este formulário no Google Forms onde podem indicar os vossos conjuntos preferidos, podendo nomear até três. Para impedir os votos duplicados é necessário que façam o login na vossa conta Google (não são recolhidos qualquer dados ou informações). Para nós todos os votos aparecerão como anónimos.
O inquérito decorre até ao final do mês de Outubro e os resultados serão conhecidos no início de Novembro, sendo divulgados nos canais participantes e claro, no próprio podcast, onde serão analisados de forma mais completa.
Tema: MindStorms
Ano de Edição: 2020
Número de Peças/Minifigs: 949/-
Preço LEGO®: 360€
Link Brickset: https://brickset.com/sets/51515-1/Robot-Inventor
Este é a quarta geração do MindStorms, mas será que é tão entusiasmante como a primeira? Sim, falo da primeira, já que as suas várias versões foram durante anos recordistas de vendas.
Tive ou tive acesso a todas as encarnações do MindStorms. Comprei o velhinho RCX ainda estava fresquinho da universidade e como fazia parte da minha área de interesses, foi explorado até ao tutano. Cheguei mesmo a fazer alguns robôs originais, no entanto acho que isso aconteceu porque a maior parte das peças e suas conexões eram próximas do system. O NXT já não me causou tanto encanto, mas utilizei-o bastante no clube de robótica na escola onde trabalhava. Já era mais próximo dos beams technic e isso fez que praticamente não fizesse construções originais. No entanto, tanto eu como os miúdos do clube farta-mo-nos de experimentar construções que iam aparecendo na Internet. O EV3 apareceu numa fase em que já não estava tanto ligado à robótica. Construí vários modelos (nenhum original meu) e senti por muitas vezes que era um (bom) upgrade ao NXT, mas sem romper com algo propriamente novo.
Este Robot Inventor já não tem, pelo menos de forma evidente, um nome pomposo para o brick programável, referido muitas vezes apenas por hub.
Olhando para a caixa a primeira impressão é que em termos de modelos propostos, não são propriamente um salto enorme em relação às gerações anteriores. No entanto, depois de abrir comecei a notar várias diferenças agradáveis no próprio hub. Primeiro não vem com suporte para pilhas vindo já com uma bateria (que vem já meia carregada) que é super simples de destacar; Segundo, é extremamente leve e mais pequeno o que facilita imenso na hora de criar, já que muitas vezes tem que ser “transportado” pelo próprio robô; Terceiro, vem com 6 portas (sim, o EV3 tinha 8), mas desta vez não há distinção entre portas de sensores e de motores. Vale tudo; Por fim, o habitual LCD foi substituído por uma simples matriz de 5x5 LEDs que acho que é simplesmente uma excelente obra de design de produto. Além de minimalista e simples de utilizar tem um efeito belíssimo!
Claro que temos as inevitáveis melhorias em termos de memória e processador e também da presença de sensores embutidos no próprio hub, um giroscópio e um acelerómetro. Mas estes desenvolvimentos acho que são os naturais tendo em conta a evolução tecnológica.
Quando montei o primeiro robô tive direito a habitual e demorada actualização do firmware do hub e fiquei surpreendido por os motores também terem direito à sua actualização. A montagem segue o que é já normal nestes pequenos robôs sem nada que me chamasse particularmente a atenção. De notar que no momento em que escrevo estas linhas só experimentei os dois primeiros modelos (Charlie e Tricky), mas uma vista geral nos outros três diz-me que não ficarei grandemente surpreendido.
Também na área das electrónicas, este conjunto vem equipado com 4(!) servo-motores, um sensor de distância e um sensor de cores. É um pouco parco a nível de sensores externos, mas as 4 unidades de servo-motores é, sem dúvida alguma, muito bom! É a primeira vez que um MindStorms traz tantos motores no conjunto base.
Quanto à programação eu apenas utilizei a aplicação do computador. O ambiente de programação segue um modelo muito semelhante ao Scratch, o que considero excelente já que facilita a passagem dos miúdos desta forma de programar para outras e vice-versa. Achei um pouco esquisito os modelos trazerem a programação já completa contendo apenas alguns comentários e a proposta de alterarmos alguns parâmetros para se ver os efeitos. Acho que prefiro a forma que aparece em outros sets (como por exemplo o WeDo) onde tínhamos que nós próprios fazermos o código, apesar de haver algo a guiar-nos.
Depois de programado o upload do programa para o hub pode ser realizado através de bluetooth ou cabo USB. O hub tem, à partida, 20 slots numerados para a colocação de programas, acabando assim a forma de guardar programas que existiam nas versões anteriores. Esta simplificação poderá ser algo irritante para o pessoal mais geek, mas pessoalmente achei algo positivo. Podemos dar início ao programa através do computador ou através do próprio hub. Mas além de dar início, o programa da LEGO tem vários outros e interessantes recursos tais como saber o estado actual dos sensores (embutidos ou ligados), acesso às várias slots, controle directo dos motores através de um gamepad virtual, etc.
Em termos de jogabilidade não há muito a dizer. Os cinco modelos propostos proporcionam dezenas de horas de exploração e brincadeira. Além disso, o conteúdo da caixa e o ambiente de programação podem, teoricamente, servir para milhares de horas de brincadeira!
As Peças 9/10 (boa selecção)
A Construção 8/10 (a habitual para este tipo de conjunto)
O Desenho 10/10 (minimalista e bastante actual)
Jogabilidade 10/10 (horas e horas de exploração)
O mais recente MindStorms é, naturalmente, uma evolução interessante em relação às versões anteriores. No entanto, além de manter a qualidade habitual dá um grande salto tanto a nível de ambiente de programação como de design geral. Obrigatório para quem gosta de andar a experimentar robótica e é uma excelente ferramenta de aprendizagem de várias áreas do saber como programação, inteligência artificial, mecânica, etc!
Conclusão 9/10
(Este conjunto foi fornecido para análise pela The LEGO Group, mas a review é da minha inteira responsabilidade)
Este tipo de projectos fazem-me indagar a pertinência de alguns projectos no Ideas*, mas não me vou alongar nesse assunto. Este projecto foi apresentado pelo Revan New a 10 de Outubro (já tinha falado dele aqui) e rapidamente atraiu alguma atenção. Sem dúvida alguma estamos perante uma excelente construção que apesar de estar inserida num tema de piratas, poderia encaixar-se também num conceito medieval/fantasia e com algum esforço até em algo steampunk.
Os detalhes são vários e deliciosos, mas o que me agrada mais é mesmo o conjunto em si. As várias secções, todas pormenorizadas e sempre com algo diferente conjugam-se de forma bastante caótica mas ao mesmo tempo harmoniza.
A ser editada, julgo que iria levar um feroz tratamento por parte dos LEGO Designers :)
Neste momento este projecto tem 1 283 apoiantes e 599 dias para chegar aos 10 000. Aqui ficam as minhas previsões:
Chegará aos 10 000 apoiantes?
Talvez. Conseguiu bastantes apoiantes em apenas 8 dias e ainda tem muito tempo para angariar os restantes.
Se chegar aos 10 000 apoiantes, a LEGO irá torná-lo num set oficial?
Não. O MOC é muito bom mas desconfio que suscitasse interesse pela parte da LEGO. Claro que também pensava o mesmo do Medieval Blacksmith e felizmente enganei-me :)
A ser um set oficial, entraria na minha wishlist?
Sim, claro!
*basicamente, um excelente MOC não deveria ser apenas isso? Um projecto no ideias para quê?
A primeira vez que vi esta imagem fiquei estarrecido com o cheio que ela estava. As peças LEGO ocupam praticamente todo o cenário e tanto as cores como os detalhes fazem com que não haja praticamente espaço para superfícies monótonas.
Este é um MOC apresentado pelo Poul-Erik Borre tem cerca de 1.25 por 1 metros (vinte baseplates de 32), aproximadamente 50 mil peças e foi construído por duas pessoas ao longo de 4 meses. Números que não são nada tendo em conta a beleza do display.
E para completar, vale a pena ver o vídeo da construção (tenho que fazer uns assim para os meus MOCs :D).
Este magnífico cenário foi criado pelo Brickleas para um Iron Builder que está a decorrer. A peça seed é aquele paínel esquisito branco que neste MOC está nas escadas, no telhado (a fazer não sei o quê), no sinal no pequeno pontão e nas gaivotas.
É incrível a beleza deste MOC que com certeza foi feito à pressa mas está recheado de excelentes detalhes. Por exemplo, adoro a forma como as pranchas estão espetadas na areia!
Londres morta é o título original deste trabalho do GunnBuilding e leva-nos directamente para um cenário da Guerra dos Mundos do HG Wells. Li o livro quando tinha uns 13 anos (provavelmente mais umas vezes nos anos seguintes) e voltei a reler novamente algures na última década. É um livro que acho que conseguiu sobreviver bem às mudanças desde que foi escrito, já que nos transporta de forma fiel para a realidade do virar do século anterior e nos conta uma história que facilmente é plausível mesmo para a realidade actual. Um clássico.
Sim, pena ser uma construção digital.
Este MOC (ou conjunto de MOCs, decidam) do Tino Poutiainem é livremente inspirado na série de jogos Homeworld e as linhas não enganam. O que gosto mais é que o autor conseguiu dar uma sensação de grande dimensão apesar da nave em si ser relativamente pequena. Isto é conseguido com um grande cuidado na escolha das peças, já que são necessárias para o efeito de escala.
Foi disponibilizamos ontem o vigésimo-primeiro episódio do Conversas em Construção. O assunto deste episódio centrou-se na quantidade de peças novas que a LEGO lança por ano. Será isso bom?
Estiveram presentes o Olímpio Alexandre pela Play Well Portugal, o Youtuber Tiago Catarino, o colaborador do BrickNerd Pedro Sequeira e o Luís Baixinho pela Oficina dos Baixinhos.
Podem ouvir este episódio nos locais do costume: Spotify e Anchor.
Como novidade, se ouvirem através da app de telemóvel do Spotify, podem deixar um comentário ou responder a um pequeno inquérito!
Tema: Star Wars
Ano de Edição: 2020
Número de Peças/Minifigs: 102/4
Preço LEGO®: 14,99€
Link Brickset: https://brickset.com/sets/75267-1/Mandalorian-Battle-Pack
Às vezes pergunto-me porque é que mando vir isto. Bem, é relativamente barato e as quatro minifiguras são apelativas. Mas mesmo assim, valerá o dinheiro?
Em termos de construção é tão rápida que rapidamente cai no esquecimento. As dimensões do livro são minúsculas e só isso é que justifica as suas 44 páginas. Se o veículo voador até pode causar algum entusiasmo, aquela coisa (rocha com esconderijo?) é.. Apenas algo para justificar que o conjunto é um brinquedo de construção. É que nem é grande esconderijo nem nada.
Há algumas peças interessantes, mas o PPP é para o assustador se não pensarmos nas minifiguras.
Minifiguras. São elas o cerne deste conjunto, não dá para disfarçar.
Assisti às duas temporadas do The Mandalorian (gostei, mas não achei nada por aí além) e este set representa a facção que até agora não tinha tido grande representação no mundo LEGO. Sim, existiram vários sets há cerca de 10 anos e um deles até foi um battle pack como este onde até tinha um speeder parecido. Mas a variação entre os mandalorians era praticamente nula.
Este tem a capacidade de ser um battle pack onde todos os minifigs são diferentes (3 deles exclusivos). Além disso as impressões são bestiais e diferenciam bastante bem sem no entanto tirar-lhe o cunho de equipa ou mesmo clã. Pessoalmente o que fiquei mais triste foram as cabeças pretas. Ok, eu sei que nunca se vê as fronhas dos mandalorians, mas acho que uma cabeça normal daria-lhes mais personalidade para as aventuras dos mais pequenos.
Ficamos então com uma equipa de mandalorians com um pequeno speeder e uma coisa de rochas (recuso-me a chamar aquilo de esconderijo) com um enigmático clip. Acho que tem um bom potencial para combate...
As Peças 7/10 (mandalorians!!!)
A Construção 5/10 (...)
O Desenho 8/10 (mandalorians!!)
Jogabilidade 7/10 (mandalorians!!)
É um pack de mandalorians, nem mais, nem menos :)
Conclusão 7/10
(Este conjunto foi fornecido para análise pela The LEGO Group, mas a review é da minha inteira responsabilidade)
Estes dois MOCs do Robert Heim atraem pela sua estética bastante original. A aplicação de peças que originam superfícies curvas e a forma única como foram distribuídas as cores faz-me olhar para a construção de uma forma que se calhar não olharia. Para mim o foguetão (ONiON) está uma obra prima pela originalidade e suavidade de toda a composição.
Ah sim, utiliza aquelas rodas que eu tanto gosto :)
Jérôme Barchietto tem aqui uma espectacular fotografia do 21109 Exo Suit, um conjunto LEGO Ideas de 2014. Este foi um set que fez furor na altura que saiu e que acompanhei comprando duas unidades que estão montadas desde essa altura. Claro que agora estão guardadas num qualquer caixote à espera que eu construa um cenário qualquer.
Foi o que fez o Jérôme com esta linda fotografia, colocou este magnífico set num belíssimo cenário.
Este trabalho do Andrew Tate facilmente transporta-nos para o ambiente quente do mediterrâneo como o título descreve. De concepção enganadoramente simples, este pedaço de uma urbe tem vários detalhes que valem o esforço de os encontrar. A fachada do edíficio azulado, a minifig com calças largas, as monstras do edifício verde, a combinação de cores e o mobiliário urbano. Uma composição que resulta de uma forma brilhante, principalmente por ser um pequeno largo desnivelado que se torna bastante acolhedor.
Via Eurobricks.
Por norma evito destacar nesta rúbrica projectos baseados em IPs, mas falho sempre quando abordam filmes/séries/livros que me dizem algo. É o caso deste projecto do siuliano que é inspirado num interessante e popular filme de 2015, The Martian conhecido entre nós como "Perdido em Marte".
Apesar da ideia bem interessante e com detalhes bem conseguidos, acho que o projecto merece um bom tratamento por parte dos designers da LEGO. Além da presebça de peças que já não estão em produção há perto de duas décadas, são vários os pormenores a serem melhorados tanto a nível de design como de técnicas de construção.
No entanto nada disto invalida uma ideia que pessoalmente adoraria ver em set.
Neste momento este projecto tem 1 797 apoiantes e 21 dias para chegar aos 10 000 (foi apresentado a 5 de Março de 2020). Aqui ficam as minhas previsões:
Chegará aos 10 000 apoiantes?
Nope. 21 dias apenas para fazer mais de 80% do percurso? Muito dificilmente.
Se chegar aos 10 000 apoiantes, a LEGO irá torná-lo num set oficial?
A LEGO concentra praticamente tudo o que é ligado à ficção científica na aborrecida linha Star Wars, portanto acho difícil um set deste género chegar às prateleiras. O que é uma pena :/
A ser um set oficial, entraria na minha wishlist?
Claro!
Tema: City
Ano de Edição: 2020
Número de Peças/Minifigs: 89/1
Preço LEGO®: 9,99€
Link Brickset: https://brickset.com/sets/60249-1/Street-Sweeper
Este é o quinto set LEGO com este nome, mas acredito que já tenham sido lançados mais destes pequenos e úteis veículos. Destes cinco que citei acima, este é o primeiro que não é amarelo, mas para além da cor, será que é um conjunto que valha a pena ter na nossa cidade LEGO?
Em termos de peças tem um PPP que ultrapassa os 11 cêntimos, o que o torna algo caro. Claro que temos várias peças específicas, mas fora os bricks 1x4 com uma impressão original, tudo o resto é relativamente comum. Sim, é uma boa variedade de peças, mas nada que chame a atenção ou pareça incontornável.
A construção é tão rápida que facilmente se torna esquecível. Fora uma peça que é colocada em off-set para depois ficar escondida, é tudo do mais vulgar que há. Bem, na verdade o ser rápido também a torna indolor :)
Mas se as peças nem a construção são propriamente estimulantes, a verdade é que resultam num desenho simples mas eficaz. Sim, poderia ser muito melhor e utilizar técnicas e peças interessantes. Mas a verdade é que este veículo cumpre na perfeição aquilo para que foi desenhado. Fica bem numa cidade, mesmo com edifícios mais avançados em termos de técnicas, e aguenta bem as mãos de uma criança.
O potencial de jogabilidade é a esperada para um veículo que pode limpar as ruas das cidades LEGO. Talvez também possa servir de carro de fuga para um assalto :)
As Peças 6/10 (nada a apontar, mas sem brilhar)
A Construção 6/10 (indolor)
O Desenho 9/10 (bom para várias utilizações)
Jogabilidade 8/10 (a esperada)
É um pequeno veículo que não desilude em termos de design e jogabilidade.
Conclusão 7/10
O grande interesse gerado por este farol construído pelo John Tooker para uma iniciativa do Guilds of Historica, é que apesar de não ter grandes técnicas associadas, tem uma presença impressionante. No entanto o impressionante não se deve apenas à dimensão já que a arquitectura austera, a proporcionalidade, as colunas e o próprio terraço dão-lhe uma certa dose de monumentalidade.