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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Quase um mês após a décima sexta parte desta série de artigos, volto à carga. A minha baixa disponibilidade ditou a dimensão deste hiato, mas a vontade é voltar a ser regular na análise das peças de Lisboa.
Ficam aqui mais 5 peças, desta vez todas vistas em imagens gentilmente disponibilizadas no grupo Loja LEGO Lisboa - Pick a Brick Wall e Novidades do FaceBook. Como sempre, fica o habitual aviso de que estas análises reflectem a minha perspectiva do hobby e que as peças podem não estar disponíveis no Pick & Build no momento da vossa visita. Mas poderão voltar mais tarde já que a maior parte das peças voltam a estar disponíveis mais tarde, mas sem qualquer padrão conhecido.
Já analisei a 2x6 na oitava parte e na altura fiquei bastante agradado, já que é uma peça bastante recente. No entanto confesso que acho a versão 2x4 mais versátil e com um maior potencial de utilização. Apesar do branco não ser a melhor cor, adoro ver estas peças colocadas de forma intercaladas nas faces de paredes de, por exemplo, castelos. A sua dimensão e proporção entre largura e comprimento tornam-as bastante interessantes para este efeito.
Esta peça surge em 2010 e a versão branca é do mesmo ano. Nestes 13 anos apareceu em 420 conjuntos o que a torna bastante vulgar já que nos últimos anos nunca surge em menos que 35 sets por ano. Curiosamente o tema onde é mais vulgar é o Friends (73 conjuntos) seguido pelo City (65) e já de forma algo distante pelo Creator (37).
É uma peça vulgar mas que facilmente pode ser utilizada em construções originais. Vale a pena ter um bom punhado delas em stock.
3 em 3 estrelas
Lembro-me perfeitamente de ter duas quando era miúdo. Claro que eram em cinzento claro antigo e sofreram bastante nas minhas mãos. Bem, “sofreram” não é propriamente a melhor expressão porque eu não maltratava as peças. Basicamente brincava muito com elas e como não eram muitas, qualquer peça apresentava grandes sinais de desgaste. Isso e às vezes brincar com elas no pátio da casa da minha mãe.
Esta peça é de 1970 e a versão em LBG surge, é claro, em 2004. Engraçado que nos primeiros dois anos até que foi de forma tímida, já que foram respectivamente 4 e 3 vezes.
Esta versão apareceu já em 303 sets e a versão em cinzento antigo em 102 sendo a primeira numa bomba de gasolina da Shell em 1974.
Costumo identificar esta plate como de média dimensão, já que as 1x? e 2x? são para mim as pequenas e tudo o que é maior que a 4x8 são as grandes. Sim, ainda tenho em mim a escala que a LEGO utilizava nos anos 80 onde 4x8 já poderia ser considerado “grande”. O que faz concluir que quando o Black Seas Barracuda apareceu, facilmente foi considerado um gigante.
É uma peça básica que apesar de não ser propriamente fundamental, já que facilmente pode ser emulada por conjuntos de outras peças, dá sempre jeito ter várias lá em casa. Pena que a sua dimensão possa ser um obstáculo à sua utilidade no Pick&Build já que vai ocupar bastante espaço no copo. Encaixem umas nas outras!!
Curiosamente, acho que poderiam ter colocado numa cor mais atraente.
2 em 3 estrelas
As plantas são daqueles tipos de peças que a sua existência na parede lisboeta do P&B é extremamente útil. Através dos sets pode ser difícil obter aquelas quantidades que rapidamente se utilizam num pequeno MOC e a presença delas em Lisboa dá aquela ajuda bem-vinda.
Esta peça apareceu pela primeira vez em 1987 e até este momento existe em 15 cores diferentes. A cor mais comum é, claro está, esta, onde já apareceu em 316 conjuntos. A seguir o lima é a cor mais popular com 70 sets. Interessante que esta peça nos primeiros anos tinha uma presença relativamente tímida. Verifiquem a sua progressão nos primeiros 8 anos: 1, 1, 4, 1, 1, 4, 1, 1. Só a partir daí é que a peça começou a vingar e mesmo assim teve duas quedas em 1999 e em 2001 onde apareceu apenas num set. Dá a sensação que esta peça poderia deixar de ser produzida a qualquer momento. Apesar desta versão ser de uma cor mais clássica, a verdade é que a partir de 2012 aparece em média em 20 conjuntos por ano, tornando-a hoje em dia numa peça relativamente vulgar.
É uma peça que complementa bem as irmãs maiores nas árvores e que pela sua dimensão mais reduzida pode ser utilizada noutras situações como arbustos. Encham um copito que vai fazer falta em MOCs com vegetação.
3 em 3 estrelas
Green Slope, Inverted 45 2 x 1
A peça em si é útil já que aparece amiúde em construções sem nós darmos conta dela. A questão que se põe é mesmo a cor, já que um verde clássico para esta esta peça em particular pode ser até um caso intrigante. Tanto que tive que espreitar em que situações é que a LEGO utilizou-a nos 66 sets onde apareceu desde 2001.
A maior parte dos conjuntos são Creator. Claro que devemos pensar que foi na altura em que a linha Creator estava muito próxima do que é agora o Classic (com baldes e tudo). O que vi foi que além de vir em muitos baldes de peças soltas há uns bons anos atrás, aparece sobretudo como vegetação mais básica e que há mais veículos verdes do que imaginaria. Ahh, tenho que destacar que a sua aparição nesta cor foi num conjunto Mars Mission, o tal tema que trouxe-nos os sands (red, blue e green).
É uma peça relativamente útil mas que poderia ter dado lugar a outra mais interessante já que não estou a ver ninguém a precisar dela em grandes quantidades. Principalmente porque temos outras peças mais indicadas para vegetação na própria parede.
1 em 3 estrelas
Para quem anda sempre a queixar-se que a LEGO não disponibiliza slopes suficientes para fazer um telhado, esta é uma peça muito bem-vinda à parede do P&B.
Ok, qualquer AFOL português que se preze já não usa esta peça para fazer telhados, principalmente porque a sua inclinação é demasiada pronunciada para o que estamos habituados no nosso país sola.. soalheiro. No entanto não consigo deixar de olhar para esta peça e achá-la fundamental na parede lisboeta. A razão é simples, além de ser extremamente útil para os mais novos, continua a ser uma peça fundamental em alguns estágios da evolução de um AFOL. Fazer casas e prédios é uma fase por onde passam a maior parte dos AFOLs que querem construir alguma coisa além do que vem nas caixinhas dinamarquesas e a presença desta peça pode evitar alguns constrangimentos por falta de peças.
Portanto, se estão a começar dá sempre jeito ter um bom lote delas. Se já não fazem casinhas com este tipo de telhado mais clássico, não se chateiem por estar a ocupar uma slot, porque ela faz falta a muita gente!
A origem desta peça remonta a 1959 e nesta cor é também do mesmo ano e apenas (reforçar o “apenas” porque não é irónico) 222 sets desde aí. Apenas em dois anos ultrapassou os 10 sets e desde 2009 que não o faz o que a torna mais invulgar do que se deveria esperar.
3 em 3 estrelas
Espero não me ter enganado em nenhuma peça... :)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 1)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 2)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 3)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 4)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 5)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 6)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 7)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 8)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 9)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 10)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 11)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 12)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 13)
Análise das peças do Pick & Build Lisboa (Parte 14)