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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Este trabalho do Ventum Vox não é recente, mas não consigo deixar de o destacar e ficará para outra altura o mais recente dele. Sem pressas. :)
O trabalho está excelente tanto nas cores utilizadas, como na forma bem orgânica que a superfície está colocada e como a vegetação "cresceu". A árvore é a peça central por excelência e está... excelente.
No entanto não consigo de ficar embasbacado com a iluminação utilizada já que é fora do convencional e cria um efeito neste MOC muito interessante!
Os trabalhos do Ralf Langer costumam ser espectaculares (vale a pena dar uma vista de olhos na sua galeria) e muitos deles podem facilmente levar o cunho de "arte". Além de toda a carga subjectiva que este Mundo Negro pode ter, adoro a disposição de todos os componentes. Ponto alto para as peças utilizadas para os troncos (uma peça que considerava inútil na minha colecção) e para a forma como enegreceu as folhas.
O MOC não é propriamente novo ou introduz algo nunca visto. No entanto não consigo deixar de apreciar o equilíbrio que toda a construção demonstra, não só no esquema de cores como na distribuição dos diversos componentes. Sim, continuo à espreita de uma oportunidade para construir um terreno deste género.
Sim, sim, a fada está construída de forma irrepreensível e a utilização abusiva de slopes curvas dão-lhe um ar bastante cartoon. Mas repararam bem na árvore?
Yeps, praticamente só peças Bionicle!
Trabalho do David Doci para o Bio-Cup deste ano.
Esta construção do Dylan Lane possui vários detalhes soberbos. Podia começar pela vegetação, passar para o leito do rio, pela curvatura do mesmo leito, pelas cores, pelas rochas. Mas o que destaco mais é mesmo o realismo de todo o cenário.
Estranhamente não achei grande piada tanto à água como ao próprio caiaque.
Já agora, sabem como ele consegue aquela curvatura do leito do rio?
Construção de ekjohnson1 com cores muito agradáveis e que retrata muito bem uma excelente cena do livro/filme A Irmandade do Anel. Adoro o landscape, as árvores estão demais apesar de me parecerem demasiado baixas e o compromisso entre tiles e studs está excelente.
Eu próprio já construí esta cena há quase oito anos atrás. Claro que com um efeito muito diferente.
Esta participação do Daniel Barwegen para um concurso no Ideas é simplesmente fenomenal pela forma como alia as peças LEGO a uma pequena mas profunda obra de arte.
Não, não me canso de olhar.
Sim, a apresentação também ajuda :)
Este MOC do Graham Gidman apela fortemente, como o nome indica, à fantasia. Uma árvore enorme empilhada num pequeno mundo onde as habitações estão espalhadas no descomunal tronco com folhagens estranhas. Faz lembrar (muito mesmo) uma construção que a Tânia apresentou há quase doze anos atrás ou até mesmo Laputa do filme Castle in the Sky.
Lembram-se destes rascunhos?
Aqui está o resultado final. Shannon Sproule concluiu o seu projecto, inevitavelmente com várias modificações.
Apesar da parte da árvore estar construída em SNOT, penso que capta na perfeição este tema do final dos anos 80.
Tema que apesar de ter aparecido durante as minhas dark ages*, captou sempre a minha atenção e um dos meus grandes achados como AFOL até foi um 6054 Forestmen's Hideout novinho em folha numa papelaria.
* engraçado, utilizei este termo duas vezes esta semana. Agora pergunto-me, até que ponto os novos AFOLs conhecem este termo?
Mas também ficaria bem Cervore ou Veárvore.
Original e super bem concretiada. É assim que vejo esta magnífica construção do Tino Poutiainen para o concurso BioCup 2020.
Esta construção do Daniel Stoeffler tem um aspecto bem arrumadinho, o que até lhe dar um ar bem natural. Gosto das áreas bem delineadas, das magníficas árvores (aqueles segmentos das palmeiras ficam lindos), da utilização de alguns cinzentos antigos e da ruína. Porém a técnica utilizada para o poço (?) não me parece a melhor.
Esta pequenina casa no pântano construída pelo Mountain Hobbit e encastrada numa árvore bestial pode não ser propriamente inovadora. As atenções fixam-se na própria árvore cujas formas grossas e arredondadas (quase a lembrar dedos) dão-lhe uma personalidade única. Gosto também da concentração das folhas e do reduzido esquema de cores que lhe dão um ar ainda mais cartoon.
Andreas Lenander a partir da técnica de construção de árvores com recurso a chicotes entrelaçados chega a esta belíssima construção em micro-escala.
Fico sempre encantado com a capacidade de se criarem formas orgânicas com peças LEGO. É o caso desta árvore criada por Jason Pyett. De notar também o esquema de cores, não tão habitual neste tipo de construções mas, no entanto, sem deixar de ser realista.
Esta árvore do Roanoke Handybuck vale por si própria, mas onde fico embasbacado a olhar é para a superfície do terreno. Vale também a pena olhar para a água da cascata que recorre a uma técnica que já me passou pela cabeça mas nunca tive a oportunidade de a utilizar.
Não vou entrar em questões se estamos perante um bonsai ou não devido à escala, mas centrar-me na construção LEGO propriamente dita. Começo logo pela árvore, ou bonsai, onde as folhas ganham outra dimensão pela utilização conjunta de duas peças que nos fazem bater com a mão na testa. Os troncos e galhos retorcidos também nos apontam de forma única para uma idade avançada, exactamente como a barba do minifig. É mesmo no minifig que se encontra representada uma cena que me deliciou. A utilização da peça ornamental do peixe nesta situação dá uma sensação de movimento que retira o sentido estático de todo o MOC. Não devo esquecer a ponte simples mas bem ambientada, nem as rochas que de tão estranhas estão realistas.
Por fim o autor, Brent Waller, ao colocar a construção numa base (plataforma, moldura) de alguma forma típica, conseguiu tornar este objecto ainda mais identificativo do país do sol nascente.
Aqui está uma forma desconcertante de mostrar técnicas diferentes de construir árvores. No entanto o que me despertou mais nesta fotografia do Full Plate foi a referência a um site que não conhecia, o Tips&Bricks.
Interessante e curioso verificar que um dos manuais de acesso livre é bastante semelhante à forma como dinamizei uma oficina criativa com peças LEGO. Prova que não sou o único a pensar de uma determinada forma :)
As árvores são um dos seres vivos que me inspiram o maior respeito (ok, menos os eucaliptos). Penso que não é preciso alongar-me muito sobre a admiração que tenho por um ser que trata o tempo de forma tão diferente e persistente de nós e onde a solidez está literalmente aliada à fragilidade.
Mas deixemos as árvores em paz - e ignorando que este MOC é inspirado no Zelda - para olharmos para a construção do Julius von Brunk e apreciarmos as suas formas realistas mas também para repararmos na consciência aparente criada pelos suaves traços antropomórficos.
Só merecia ser maior, muito maior.
Esta árvore criada por Tim Schwalfenberg consegue possuir um efeito bem orgânico através da utilização de correntes! Pergunto-me como seria o efeito se utilizasse correntes castanhas.
Via Brickd.
Este trabalho do Full Plate é, apesar de tudo, muito interessante porque consegue aliar formas orgânicas com uma aparência "artificial". Ou seja, olha-se e vê-se logo que é LEGO.. no entanto tudo está representado de uma forma extremamente realista.
Sim, saltou-me logo a música à cabeça.