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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Pois, faz hoje 18 anos que eu e a Tânia começamos este projecto. Teve uma pausa algures entre 2010 e 2013. Em 2013 dei novo andamento, desta vez sozinho. De 2017 a 2022 tive o carimbo de RFLM, o que obrigou a deixar o nome original de LegOficina dos Baixinhos. Com a pandemia comecei o canal de Youtube que coloquei em pause no final do ano passado. Também tenho conta do Instagram, mas sinceramente acho que nunca lhe liguei muito 🙂. Nem está nos meus planos ligar.
Durante estes 18 anos foram 5191 posts, muitos deles escritos telegraficamente, outros mais entroncados. Mas sempre a tentar ser honesto na minha relação com o hobby.
Ao deixar de ser RFLM o ritmo louco de reviews abrandou, o que fez com que dirigisse o blog para outras paragens. Surpreendentemente os artigos que tenho escrito sobre as peças do Pick and Build da loja lisboeta tem tido muita aceitação, o que me faz acreditar que afinal as peças LEGO ainda continuam a ter o seu interesse. Pelo menos aqui no blog facilmente ultrapassam os artigos de minifigs e sets em termos de visualizações.
Apesar de já estar instalado na minha nova LegOficina, a verdade é que não tenho conseguido estar a construir com as peças LEGO o tempo que desejava. Talvez por uma conjunção de pouco tempo em casa, muitas tarefas a fazer, trabalhar com LEGO, a interminável arrumação de peças, ambiente morno no hobby e outras preocupações e interesses, etc. Tudo isto contribui para o facto que apenas criei meia-dúzia de pequenas construções, nomeadamente para as minhas reviews de minifigs.
Nada que diminua a minha vontade de construir, talvez apenas os astros não se estão a alinhar para isso acontecer. Claro que vou continuar nas intermináveis arrumações, na construção de sets e escrever aqui de vez em quando, espaço que estará activo mais algum tempo. Sim, também falar pelos cotovelos no Conversas em Construção com o Alex, Tiago e Pedro, pessoal sempre bem disposto e que considero-os comparsas de hobby.
Portanto, é esperar que os astros alinhem-se para começar a construir e relatar os resultados aqui, já que para mim este hobby é fundamentalmente isso (o construir, não o relatar).
Pois, no ano passado estava a contar estar a escrever estas palavras já na minha nova LegOficina. Não estou, mas espero que passe a essa nova fase brevemente.
Nos entretantos continuo a habitar as paragens virtuais com o blog (e também no meu canal de Youtube e no podcast Conversas em Construção) e a acompanhar o que se vai fazendo no mundo LEGO essencialmente através do Flickr e alguma coisita no Youtube. Em linha com o que vai sendo a minhas preferências gerais, sinto cada vez mais desinteresse nas redes sociais e, por consequência, na faceta do hobby que utiliza estas plataformas. Pouco tempo dispenso no Facebook, apenas utilizo o Instagram por causa do trabalho e o Whatsapp é, para mim, essencialmente um serviço para troca de mensagens rápidas.
Como ainda não tenho a minha LegOficina nova a funcionar, o blog continua a ser focado essencialmente em reviews e destaques de MOCs de outros AFOLs. Claro que de vez em quando vou variando, mas sinto falta de escrever (longas) opiniões sobre várias facetas deste hobby tão rico. O que vale é que vou deixando algumas opiniões no podcast. Aliás, posso dizer que as sessões de gravações com o Alex, Tiago e Pedro têm proporcionado momentos bem divertidos. Divertidos são também os pequenos encontros que vamos fazendo mais ou menos semanalmente nas oficinas da 0937. O Guerreiro e o Venceslau são os mais assíduos, mas de vez em quando aparece mais gente, o que torna as coisas ainda melhores.
Claro que com a LegOficina parada os projectos vão acumulando-se na minha cabeça. O interessante é que muitas das ideias que vou tendo, são direccionadas para o meu filho mais novo. No passado construí alguns MOCs para a minha filha brincar (esta casa, esta outra casa e mais este “esconderijo”) e provavelmente farei algo do género para o Artur. Depois tenho de tudo um pouco. Voltar ao Outromundo, naves espaciais, paisagens extraterrestres, medieval com e sem fantasia e até algo pitoresco como cenários nacionais. Bem, vontade não falta!!!
Portanto, agora é esperar que o próximo ano do blog seja finalmente testemunha do regresso do hobby ao normal depois de alguns anos fora do que eu considero habitual.
ps. Para efeitos do habitual registo, o blog tem 4980 posts e estão contabilizados 1045 comentários aqui (não contabilizo comentários nas redes sociais).
pps. A foto que ilustra este artigo tem quase, quase 10 anos!
Há dezasseis anos eu e a Tânia lançamos este projecto com este post. O blog na altura era graficamente bem diferente, a imagem que acompanhava o post não sobreviveu (nem me lembro qual era) e desde 2010 que praticamente estou sozinho nestas andanças. Mas muito daquilo que nos fez avançar com o blog, continua a ser a essência deste projecto.
Partilhar o que se vai passando na LegOficina e assim mostrar o que é ter as peças LEGO como hobby.
Claro que neste momento não tenho propriamente uma LegOficina em casa, mas é praticamente certo que no próximo aniversário já tenha essa situação resolvida :).
Desta vez não vou fazer grandes futurologias, apenas espero estar aqui para o ano a fazer um post similar!
ps. Para efeitos de registo neste intervalo de tempo foram colocados 4618 posts e feitos 968 comentários (apenas aqui no blog, não contabilizo nas redes sociais).
pps. A imagem é de 2016 e é uma das últimas que tenho da LegOficina original. Sim, aquilo é uma vaca do mar desmontada :)
ppps. Ahh, não se esqueçam de subscreverem o meu canal do YouTube! :D
Para este post final, da série que comemora os 50 anos do DUPLO, tenho um pequeno resumo do meu contacto com estas peças gigantes bem como algumas pequenas ilações pessoais.
Tive acesso a peças DUPLO na minha infância, memórias demasiado enevoadas para me lembrar de sets em particular. No entanto tenho quase a certeza que este habitou na minha casa. O que quer dizer que na altura a que tive acesso (digo tive acesso porque quase de certeza que eram da minha irmã, mais nova do que eu 18 meses), já praticamente estava a sair fora da faixa etária do público alvo. Portanto não fiquei com grandes impressões sobre a DUPLO.
Durante as minhas dark-ages, apesar de me lembrar vagamente da secção DUPLO nos catálogos da LEGO, por norma era uma parte que folheava mais rápido ou saltava por completo.
Só comecei a ter em atenção quando abri uma loja de brinquedos no final de 2003 e ainda mais com o nascimento da minha filha em 2004. Apesar dos tropeções em que a LEGO estava metida na altura, a DUPLO tinha vários conjuntos interessantes e, penso eu, alguns bem inovadores. Se calhar, até demasiado avançados para a época.
Quando a Leila começou a brincar com a DUPLO, como bons pais AFOLs, ela foi inundada com muitos sets do Bob the Builder e do Thomas and Friends.. e claro, muitas peças básicas (que também davam com as peças Quatro, mas isso é outra história). Ainda cheguei a fazer animais com peças básicas DUPLO (alguns aqui) e outras construções simples. Mas personagens dos conjuntos é que a cativavam e acompanharam-na até bem dentro do 1º ciclo, já que para ela serviam para mil e uma aventuras. Sim, aqueles comboios e veículos eram personagens e não meras máquinas. Claro que depois a Leila evoluiu e a maior parte das peças básicas foram dadas e apenas ficamos com uma boa parte dos personagens.. máquinas.
Com o nascimento do Artur, lá fui recuperando o que a Leila ainda tinha. Tinha a esperança que os gostos fossem os mesmos.. mas saíram um pouco ao lado. Ele queria era as máquinas e não ligava muito às personagens. Desta vez também não teve acesso a tantos conjuntos como a irmã, já que apenas um dos pais é que é AFOL. De qualquer forma isso foi compensado quando tive acesso a esta série de reviews, já que alguns dos conjuntos ficaram com ele.
Mas isso foi por pouco tempo, já que rapidamente ele se interessou pelas peças system e o interesse no DUPLO continuou (e continua) apenas nos veículos e máquinas. Aí decidimos doar as peças mais básicas a uma IPSS conhecida. Agora brinca ocasionalmente com as máquinas, mas cada vez mais prefere os veículos construídos com peças system.. principalmente porque pode desmontar e alterar.
Por isso a forma de encarar as peças DUPLO foi algo diferente na Leila e no Artur. A Leila centrava a sua atenção nas personagens e no role play. O Artur não esquece o role play mas centra a sua brincadeira no jogo de construção.
De notar que o que tenho observado na playzone DUPLO na Caixa de Brinquedos (Paredes de Coura) é que de facto há miúdos que gostam mais do play role e outros que centram-se mais nas construções. Não, não tem nada que ver com o género. Por outro lado tenho observado que há crianças já fora da faixa etária alvo (seis, sete e até oito anos) que continuam a gostar de brincar com as peças DUPLO, muito provavelmente porque facilmente conseguem construções de alguma dimensão.
O DUPLO fez 50 anos e penso que terá espaço para continuar a ser uma referência no panorama dos brinquedos para crianças do pré-escolar. Tem um potencial único de agradar tanto os miúdos que gostam de inventar histórias e aventuras como os que gostam de construir, seja empilhar as peças mais básicas, seja construir alguns objectos mais complexos.
Claro que a LEGO deu vários tiros ao lado com o DUPLO, mas isso também aconteceu com o system e numa empresa inovadora muitas vezes tem que se dar vários passos falhados para avançar num.
Pelo que tenho visto, os sets DUPLO continuam, em média, muito interessantes e com uma boa selecção de peças. Sinto apenas falta dos (grandes) conjuntos apenas com peças básicas.
É um brinquedo que deveria ser obrigatório no pré-escolar já que proporciona experiências únicas e podemos ter a certeza que é um material de qualidade e seguro.
Para o quarto post desta série dedicada ao 50º aniveRsário da DUPLO fica o press release lançado pela LEGO na altura:
Ludamus! A Latin origin
Did you know the name DUPLO® derives from the Latin word ‘duplex’ meaning double? The name first featured on two LEGO® DUPLO sets launched in 1969 – set no. 510 and no. 511 if you like specifics.
And did you know that LEGO DUPLO bricks are twice the size of classic LEGO bricks on all dimensions? This is so all our bricks fit into the LEGO System in Play, but finding this 2:1 scale solution was no easy task. We tried both 4:1 and 3:1 scale before Godtfred Kirk Christiansen - second generation LEGO Group owner - in 1968 came up with the idea (during his sleep!) to hollow the studs on LEGO DUPLO bricks. This meant they could be combined with classic LEGO bricks, and thereby formed the basis for safe and more age-appropriate LEGO building experiences for the youngest children.
The building blocks of life
The urge to play is nature’s way of helping us make sense of the world. Through play we come to know what it means to belong, to be loved, and feel happiness. From birth to the age of four, children undergo intense neurological transformation. The most rapid period of learning and development a human being will ever experience takes place in those four years and by the end, a ‘blueprint’ has been drawn for the adults they will become.
That’s why all LEGO® DUPLO® products are carefully designed to inspire and help toddlers unlock their full potential through creative, playful experiences that will further shape their future. Don’t just take our word for it. We asked over 9,000 parents around the world how they feel about the LEGO System in Play in the LEGO Play Well Report, 2018; 94% say it stimulates their child’s imagination, 93% say it helps their child be creative, 91% say it helps their child learn and discover new things, and 84% say it helps their child develop life skills. Oh, and 91% also say it is a fun activity for the whole family!
A rabbit…and some friends
First conceived in the late 1970s when Kjeld Kirk Kristiansen – third generation LEGO Group owner - decided to focus on LEGO DUPLO as a separate brand, the red LEGO® DUPLO® rabbit logo has taken pride of place on our product packaging ever since. Of course, it’s had a few makeovers during the years like any famous icon but, still, today the rabbit remains the symbol of the brand.
It has also since been joined by a host of other DUPLO animals – from horses, sheep and cows to elephants, lions and even dinosaurs. Not to mention the many different DUPLO figures that have launched over the years – farmers and policemen, doctors, cowboys, scientists, cheeky kids and hipster parents - there’s something to inspire every little builder’s imagination and help facilitate storytelling and role-play.
Product quality and safety
Our biggest inspiration and reason for being, children, are also our biggest concern. So, we are relentless in making sure children can play safely and enjoy our products – indeed, it’s the most important thing for us. That’s why all our products meet or exceed the most stringent toy safety regulations globally.
Across our physical and digital play experiences we work from a safety-by-design approach, and age grade to ensure children have a fun time while being challenged at their appropriate level. Putting our products in the hands of the world’s most creative geniuses means they must withstand several experiences, and big feelings. From being bitten, dribbled on, thrown across the room in a tantrum, stepped on, or pulled in by determined young explorers. So, we have to be equally creative when it comes to testing our products - testing for how they’re meant to be used... and for how they’re most definitely not meant to be used!
Before you ask what these tests look like, why not let the experts give a sneak-peak here?
The next 50 years and beyond
If LEGO® DUPLO® was a person, it would probably be eyeing up those last few years of work and imagining a life of relaxation and retirement. But not a bit of it.
As play patterns become ever more fluid, products like the new DUPLO Steam and Cargo trains are helping toddlers move seamlessly between physical and digital play like never before, introducing little builders to early coding, colour recognition and accompanying apps full of fun activities - ALL with the key aim to encourage and enhance the physical play experience.
The brick is, and will always remain, our key contribution trough which we hope to inspire and develop the builders of tomorrow. And who knows how many new space explorers will be hatched from the LEGO DUPLO play world?
Por fim fica este interessante vídeo com 50 sugestões para fazer com o DUPLO que temos em casa :)
A DUPLO abarca uma faixa etária alvo muito específica e que se pode mostrar muito mais interessante do que aparenta. Como professor, sempre trabalhei trabalhei com miúdos bem mais velhos (fora uma ou outra ocasião isolada). No entanto ter filhos, um na faixa etária em questão, fez que as partir de uma certa altura valorizasse os conjuntos DUPLO não apenas como algo para os mais novos, mas algo também com o seu valor como brinquedo de construção.
A lista acima é bastante justa com algumas características das crianças. Claro que algumas características podem estar mais vincadas em alguns miúdos e outras noutros, no entanto consigo ver sempre alguma coisa de cada uma delas nos meus dois filhos.
Por isso, toca a ler com atenção a imagem acima e não se importarem quando vos chamam crianças!
Para a comemoração do quinquagésimo aniversário da DUPLO, a LEGO disponibilizou algum material sobre a marca. Um desses materiais foi esta imagem com alguns dos passos mais importantes nestes 50 anos de existência.
Claro que a grande característica e novidade da DUPLO é o facto que de alguma forma "está no sistema"*, mas hoje vou concentrar a atenção nas várias minifigs que habitaram os conjuntos DUPLO.
Quando era miúdo cheguei a ter em casa algumas das primeiras (1977), muito provavelmente eram da minha irmã.. mas naquele tempo não havia quantidades para haver os "meus" brinquedos e os brinquedos "dela". O engraçado é que me lembro perfeitamente que o facto de não terem braços ou pernas não eram de alguma maneira problema para as aventuras em que se metiam :)
Já não passei pelas minifiguras seguintes (1983), que são uma boa adaptação das minifigs system à realidade DUPLO. Tinham como grande novidade a cor da pele, muito mais próxima à real. Não, as minifigs system são amarelas não por qualquer problema ético mas porque na altura em que foram desenvolvidas a palete de cores disponíveis na LEGO eram muito mais limitada. De qualquer forma o primeiro contacto que tive com estas minifigs DUPLO já foi perto do fim do período delas, já com a minha filha. Mas disso falarei mais à frente.
Mas voltando atrás a LEGO teve duas incursões que, felizmente, resultaram em fracassos. Primeiro foram aquelas coisas de 1991 que só posso afirmar que eram um passo atrás. Sim, foram desenvolvidas para uma faixa ainda mais nova que os habituais 2-5, mas não consigo gostar delas apesar de relativamente parecidas às de 1977. A seguir são as dolls de 2001. Lançadas num dos períodos mais negros da LEGO, são reflexo do desnorte criativo em que a empresa estava metida na altura. Apesar de terem um sistema vencedor, queria a todo custo aproximar-se de outros brinquedos esquecendo-se das suas próprias origens.
Em 2004** a LEGO fez um notório refit às suas minifigs DUPLO. Lembro-me perfeitamente disso já que a minha filha apanhou a mudança e, portanto, teve figuras dos dois tipos a conviverem alegremente nas mesmas brincadeiras. Sim, para ela eram minifigs iguais e não notava que tinham ligeiras diferenças. No entanto devo notar que as novas são bem mais giras que as antigas e a LEGO foi sublime em fazer com que as alterações não mexessem nos vários pontos de encaixe e mantivesse a proporção geral.
Claro que esta evolução da minifig DUPLO deverá ter feito com que alguns designers da LEGO pensassem se não valeria a pena fazerem algo semelhante com a minifig system. Yah, iria cair o Carmo e a Trindade no mundo AFOL (e não só) se a LEGO fizesse isso. Mas depois de tantas mudanças a que já assisti (inclusive a dos cinzentos e castanhos também em 2004 ou a introdução de cores de pele nas minifigs), pergunto-me se tivessem arredondado as formas da minifig nessa altura, exactamente como fizeram às DUPLO, se hoje não acharíamos que tinha sido uma evolução natural.
E hoje teriamos minifigs mais bonitas...
* uma expressão muito utilizada na LEGO.
** engraçado que na imagem não se vê em grande plano nenhuma minifig duplo adulta actual
Pois, a Duplo faz hoje 50 anos.
Este é, porventura, um dos temas mais estáveis* e ricos da LEGO. Apesar de muitas vezes esquecido pelos AFOLs**, é obrigatório para aqueles que tenham miúdos em casa. É quase um ponto de honra atafulhar os miúdos com peças DUPLO para ver se eles não se esquecem de gostar e venerar a marca LEGO :)
O mais interessante é que apesar de ter como alvo uma faixa etária bem limitada (3, 4 anos de espaço) continua a vender bem. Sinónimo que muitos pais consideram o brinquedo DUPLO (e não só) muito importante para o desenvolvimento das suas crianças. Como profissionalmente estou cada vez mais ligado a essa vertente (a brincadeira como ferramenta pedagógica) vejo com interesse elevado o material que a LEGO produziu para comemorar esta data.
Sendo assim nos próximos dias irei criar quatro pequenos posts sobre o DUPLO. Claro que não só sobre a sua influência na aprendizagem dos mais novos, mas também sobre a história da própria marca.
* Durante um par de anos foi renomeado para Explore, mas penso que tanto nós como a LEGO gostariam de esquecer isso...
** Por acaso já vi um display construído com peças DUPLO que na altura faria babar muitos AFOLs construtores de displays system. Sim, isto é DUPLO.
Fim-de-semana em cheio em Paredes de Coura. Primeiro a sétima edição do Arte em Peças 2017 no sábado e no domingo. Tudo muito concentrado já que tínhamos menos espaço disponível num evento que se queria bem diferente do Paredes de Coura Fan Weekend. Foi giro ver imensas crianças (e adultos) a participarem nas várias actividades que a Comunidade 0937 preparou, muitas delas com oferta de brindes.
A qualidade das obras apresentadas foi a habitual dos eventos da Comunidade 0937 pontuada com algumas novidades. Podem dar uma vista de olhos nesta galeria do Flickr do Ricardo Silva.
Mas o melhor foram as actividades depois do fecho das portas onde se comemoram 10 anos de Comunidade 0937. Leilão, Troféus 0937, muito convívio, muitas histórias contadas e muito contacto com as peças desde arrumar, separar e construir. Foram quatro dias muito bem passados junto de um pessoal único.
Venham mais 10 anos :)
Hoje é o décimo-primeiro aniversário deste blog, a LegOficina dos Baixinhos. Nestes onze anos de vida muitos acontecimentos se passaram no mundo LEGO, no entanto gosto de olhar para este tempo e pensar em todo o desenvolvimento que assisti e também participei.
Para registo, este é o 2280º post, existem 735 comentários e 12 reacções (que não sei bem o que são :D).
Agora é continuar :)
ps. A fotografia acima é de parte da minha LegOficina (e da Tânia) a 23 de março de 2005.
Esta é a minha participação para o concurso do oitavo aniversário da Comunidade 0937.
Como andava distraído com outras coisas, participei de uma forma simples :)
Fez 10 anos no sábado passado que apresentei o A1 - Escort Zeppelin no LUGNet, iniciando assim o tema OutroMundo que me tem acompanhado desde aí.
Se no início dizia que "... Este universo alternativo situa-se numa época similar à finais do séc. XIX e início do séc XX do nosso Mundo", o desenvolvimento do tema fez com que saísse bem fora destes limites tendo agora toda a história de um mundo à minha disposição. Até alguns MOCs que inicialmente faziam parte do tema foram mais tarde "expulsos" visto não estarem de acordo com os desenvolvimentos posteriores. Aconteceu isso essencialmente com os biplanos A2, A3, A4 e A5 que podem ser vistos aqui.
Neste momento o tema vai evoluindo aos poucos tanto com construções que vão aparecendo, como textos na wiki que criei para melhor mostrar este mundo.
Planos há muitos, no entanto a falta de tempo disponível e outras prioridades fazem com que fiquem sempre para "depois". Além de vários pequenos MOCs que tenho em mente, tenho também planos para uns bem grandes, autênticos landscapes. Também gostaria de me aventurar no story-telling, um pouco como fiz com os Grandes Mistérios do OutroMundo que podem ser lidos aqui.
Produzi cerca de 22 construções dentro deste tema durante estes 10 anos. Pouco mais de 2 por ano. Espero aumentar esta cadência já este ano :D
Faz hoje exatamente 10 anos que eu e a Tânia anunciamos a Casa Minhota no LUGNet (link para o tópico). Esta construção foi na altura um salto enorme no tipo de construção que faziamos. Pela primeira vez fizemos um landscape com recurso a desníveis, coisa que mesmo internacionalmente não era muito vulgar. Além disso tivemos o cuidado de criar caminhos, hortas com vários tipos de verduras, paredes dos interiores diferentes das exteriores, animais, alguma ação, etc, para dar um toque realístico (e colorido) à construção.
Claro que atualmente a construção é um pouco datada. Por exemplo já existem peças para as vacas e galinhas e na altura fomos obrigados a fazê-los com peças básicas. As técnicas de construção são outras e muito provavelmente teriamos construído a casa de outra forma. Hoje também existem uma gama de cores mais interessante que possibilitaria uns esquemas de cores mais realisticos.
A Casa correu várias exposições, estando mesmo presente na LEGOWorld 2007 em Zwolle, Holanda. Neste momento encontra-se embalada sendo provavelmente o MOC mais antigo que tenho sem estar desfeito.
Vai ser desembalada para estar presente no próximo Arte em Peças em Paredes de Coura. Concerteza uma boa forma de comemorar os seus 10 anos :)
Mais imagens nesta pasta do Brickshelf. Imagens da construção neste pasta.
O concurso que a Comunidade 0937 que falei aqui foi prolongado até o evento de Viana do Castelo no início de Setembro.
Já existem 12 participações que podem ser consultadas aqui.
LBaixinho