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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Já se falava há já algum tempo que a LEGO ia aventurar-se por velocidades mais rápidas que o som e ontem chegaram finalmente as imagens do resultado. Como habitualmente fica aqui o press realese e depois algumas palavras minhas.
PREPARA-TE PARA DESCOLAR COM O NOVO SET LEGO® CONCORDE
O Grupo LEGO anuncia hoje um set destinado, decerto, a altos voos — o set LEGO® Concorde. Considerado uma das aeronaves mais famosas e icónicas da História, o Concorde era capaz de voar a mais do dobro da velocidade do som. Obra-prima da engenharia, o Concorde chega agora sob a forma de tijolos LEGO. Construído na década de 1960, fruto de uma parceria entre o Reino Unido e a França, o Concorde foi a primeira aeronave supersónica da aviação comercial. Este set de 2083 peças é um rigoroso modelo do avião à escala que pode ser exposto em casa com recurso ao suporte próprio, o que permite posicionar o avião de tijolos quer no modo de voo quer no modo de nariz inclinado, para descolar e aterrar.
O set é ainda rico em pormenores, com fuselagem removível para mostrar o imponente interior, o trem de aterragem, além dos elementos do nariz e para-brisas.
Informações sobre o Produto
Idade: 18+
PVP recomendado: 199,99 €
Peças: 2083
N.º do Produto: 10318
Dimensões: 15 cm de altura, 105 cm de comprimento e 43 cm de largura
Disponível: 4 de setembro (membros LEGO VIP) e 7 de setembro (público geral)
Link: www.lego.com/concorde
O set LEGO Concorde estará disponível a 4 de setembro, para membros LEGO VIP, e a 7 de setembro, para o público geral, nas lojas LEGO e www.lego.com/concorde PVP recomendado de 199,99 €.
'Tá giro, está. Mas os seus 105 cm de comprimento fez lembrar-me que em Setembro temos mais um SHIPtember e até seria giro participar. Ultimamente tenho lido vários livros de ficção científica e ando com várias ideias na cabeça. Uma delas nunca vi construída com peças LEGO e gostaria de a experimentar apesar de, sinceramente, não saber bem como é que as conseguiria colocar sob a forma de bricks. É que além de ter um formato esquisito, teria que a fazer de forma a cumprisse um requisito mais famoso do SHIPtember. Ter mais de 100 studs de comprimentos (ou largura, ou altura).
Uma coisa que, com certeza, vai andar a fervilhar na minha mente durante os próximos tempos. O que é uma das coisas mais agradáveis deste hobby.
Pensar em construções futuras.
ahh, sim, o Concorde está giro.
Tema: City
Ano de Edição: 2022
Número de Peças/Minifigs: 59/1
Preço LEGO®: 10€
Link Brickset: https://brickset.com/sets/60323-1/Stunt-Plane
Depois de quase dois meses sem fazer uma review, volto à carga. O set escolhido para este regresso foi um pequenino Stunt Plane, um conjunto City deste ano e que representa um veículo que a LEGO gosta de periodicamente visitar, os aviões de acrobacias. Conjunto que está situado na recente faixa City de 10 euros onde temos sempre um pequeno veículo acompanhado por uma ou duas minifigs.
Este conjunto possui apenas 59 peças (yeps, mais ou menos 17 cêntimos a peça) mas que depois a sensação de susto pode ser diminuída quando pensamos que tem a presença de várias peças em dark azure, sendo algumas delas exclusivas. Ok, estas até nem são nada demais e até passamos bem sem elas nesta cor. As asas em vermelho são novidade (na verdade, meia novidade já que haviam vermelhas na versão anterior desta peça) e podem ser consideradas as peças mais interessantes do conjunto. Realce também para a canópia, a double cheese impressa e a roda dianteira de molde único (pneu+jante).
A minifig é exclusiva mas fora o capacete+visor, acho que não tem grande interesse.
O livro de instruções tem 44 páginas e devo referir que fiquei espantado por utilizar um grafismo e paradigma semelhante aos Monkie Kid do ano passado. Barra de progressão na parte inferior e arte de destaque para secções terminadas. A construção é linear e sem qualquer ponto que consiga destacar.
O resultado final é um pequeno avião que visualmente é bastante interessante. Gosto particularmente que tenha um aspecto que facilmente poderia ser encaixado na linha de sets que a LEGO lançou no final dos anos 80, início dos anos 90. Achei bestial o detalhe das cheeses trans-smoke que dão a sensação que é uma continuação do cockpit. Estranhei a ausência de uma entrada de ar proeminente e devo também referir que o esquema de cores é muito semelhante à anterior reencarnação deste veículo, o 60177 Airshow Jet.
Não se pode pedir muito mais a este set quanto à jogabilidade. Apela a uns bons voos acrobáticos e as peças até se podem mostrar úteis noutras construções.
As Peças 6/10 (peças interessantes mas caras)
A Construção 6/10 (sem surpresas)
O Desenho 8/10 (cumpre na perfeição mas sem brilhar )
Jogabilidade 9/10 (swoosh!)
É um pequeno conjunto LEGO simpático que resulta num avião pronto para várias aventuras. É um pouco caro se tivermos em atenção às peças, mas este detalhe tem tudo para piorar nos próximos tempos.
Conclusão 7/10
Os aviões do Jon Hall são sinónimo de pelo menos três coisas. Originalidade nas formas, autocolantes geniais e meticulosamente colocados e composição fotográfica espectacular. Este Pelican respeita esses completamente esses preceitos de forma irrepreensível. Adoro também o esquema de cores e só me intriga o detalhe que acho que o piloto deveria estar à frente e o gunner em cima.
Tipo, uma pessoa olha e pensa logo, "que ideia bestial"!!
Este trabalho do Chris Wight é daqueles que rapidamente ficam com o cunho de épico. Além de ter um estilo muito próximo daquilo que eu adoro no steampunk, a dimensão oferece espaço para estar recheado de detalhes. Vale a pena percorrer a galeria deste nautilus voador e se calhar, como eu, imaginar como seria fazer um lá em casa :)
À semelhança da Catalina, o Dakota* é outro avião incontornável da história da aviação. Isso bastou para o Henrik Jensen por-se ao trabalho e apresentar este belíssimo avião construído com peças LEGO.
Adoro as formas, a escala, as cores. Tudo resultado num pequeno mas bastante proporcional e realista réplica do original. Dá vontade de fazer uma colecção!
* Não perguntem porque é que num foi "a" e noutro foi "o".
Até eu que não sou muito dado à aviação reconheço as formas deste avião, o PBY Catalina, que esteve ao serviço de alguns países durante décadas. Esta recriação do Henrik Jensen está à escala 1:72 e bastante fiel ao original. Gosto particularmente da frente do avião e das curvas conseguidas. Sim, o mar gelado está um mimo.
Em pequeno recebi um porta-aviões da segunda guerra mundial da... Tente. Marca espanhola de brinquedos de construção que apesar de ter mais ou menos as dimensões das peças LEGO, não era compatível. Para a altura, princípios dos anos 80, até passava por um bom MOC de micro-escala. Podem verificar aqui. Muito brinquei com esse set e foi provavelmente o meu maior catalisador do interesse por essa Guerra Mundial. Bem, não foi assim tanto porque nunca passei esse interesse para o LEGO.
De qualquer forma este MOC do teruel211 consegue captar de uma forma bem interessante e até simples um pedaço de um porta-aviões. Cada vez gosto mais destas construções originais e eficazes sem recursos a grandes técnicas e invenções. Também há arte em construir algo original, reconhecível e agradável apenas utilizando técnicas e peças mais correntes.
Poderia ser uma perseguição durante a Primeira Guerra Mundial, mas na verdade Henrik Jensen teve uma interpretação diferente para esta fotografia e que podem ler na descrição no Flickr.
Yeps, já devem ter reparado que prefiro não dar todas as informações e incitar que cliquem na fotografia e que saibam mais na própria galeria do autor. Talvez assim deixem o vosso feedback directamente no autor (seja um simples like ou um comentário) ou talvez até desperte a curiosidade e conheçam outros trabalhos dele.
Apesar dos hidroaviões serem mais incomuns do que eram antigamente, a verdade é que possuem o seu encanto. Claro que no caso desta construção do Douglas Hughes esse encanto desvanece-se devido à imponência do hidroavião.
Adoro a forma como o autor chegou às curvas, as construções simples que contextualizam todo o MOC e, claro, o enigma de como é que aquela porta lateral abriu.
O João Eínon Gomes aproveitou o confinamento para realizar um verdadeiro documentário sobre a guerra das Malvinas/Falkland utilizando imagens reais e construções com peças LEGO. Podem ver os vídeos sobre esta guerra que opôs o Reino Unido e a Argentina no início da década de 80 do século XX aqui.
Aqui estão três Fokkers construídos pelo Wesley, aviões que mostram muito da evolução da aviação durante a I Guerra Mundial. Como adoro as representações LEGO deste tipo de aviões, fico admirado comigo mesmo como andei a deixar escapar estes e outros trabalhos do Wesley.
Este MOC do Serge S foi construído apenas com as peças do 10271 Fiat 500. Mas parece que a limitação de peças não foi um entrave para construir um aeroplano com formas bem suaves, realista e bem proporcionado. As formas limpas (sem quase studs à mostra) tornam este MOC muito agradável e com certeza um objecto lindo de ter exposto lá em casa.
Não sou propriamente fã da aviação militar, mas este MOC do Peter Carmichael da SP Design cativou-me essencialmente pela leveza de toda a construção. Utilizando técnicas interessantes consegue possuir as linhas gerais do conhecido avião de combate numa escala relativamente mais pequena ao que nós estamos habituados a ver neste género de construção.
Jon Hall está de volta com os seus fantásticos aparelhos voadores com um estilo retro-futurista inconfundível. De concepção relativamente simples, este MOC possui linhas bem interessantes e, como é hábito nos trabalhos do Hall, autocolantes e efeitos muito bons.
Aviões. Estes aparelhos são sem dúvida alguma daqueles que despertam mais atenções nas pessoas, já que vencer a gravidade é algo que tem poucas gerações. Este avião criado pelo Henrik Jensen até pode ter uma finalidade bélica, mas é inegável que dá um certo prazer apreciar as técnicas que o autor utilizou para chegar a este belíssimo resultado.
Este MOC do Maelven utiliza uma escala nada habitual nas construções LEGO. Escala que possibilita a utilização de algumas peças em situações nada habituais.
Quanto á construção em si destaco as curvas da carcaça do avião e das rodas dianteiras do rat-rod estarem ligeiramente viradas
Considero-me um apaixonado de qualquer filme do Miyazaki mas o Porco Rosso é o meu preferido. O avião do principal personagem do filme, um porco loiro, é este Savoia S.21 que aqui está fielmente reproduzido por Tino Poutiainen.
Já falei de outras versões deste avião aqui no blog, mas apenas encontrei esta referência.
Não me lembro de ter destacado algum hidroavião (além dum MOC meu que já é uma antiguidade) mas isso não impede de gostar do conceito e adorar esta construção do Jon Hall. Este MOC segue bem o estilo de aparelhos voadores que o Jon nos habituou.
Recheado de pequenos pormenores técnicos vale também muito pelo efeito final conseguido. Espero que ninguém se chateie com os autocolantes brilhantemente produzidos já que completam de forma perfeita o esquema de cores.
É conhecida a minha aversão ao foco que a minifigura está a ter no mundo LEGO. Um coleccionismo desenfreado leva à própria empresa a exagerar na quantidade de minifigs que lança por ano, muitas vezes apenas com ligeiras modificações. Quê.. vamos no quinquagésimo Batman? Prefiro de longe as minifigs mais genéricas, extremamente úteis na altura de popular as nossas criações e se não são bem o que queremos, a imaginação faz o resto.
Engraçado é que está a acontecer algo do género num dos meus outros hobbys, os boardgames. Antes qualquer ficha de papel ou madeira representava um personagem ou um goodie, e agora é só miniaturas que colocam uma boa faixa de boardgamers a babarem-se e eu a perguntar-me o que eles veêm naquela coisa de plástico duvidoso (yeps, fez ainda reverenciar ainda mais a qualidade da LEGO).
Mas isto tudo para dizer que adoro ver MOCs onde as minifigs são bem tratadas já que possuem os espaços correctos e com todas as comodidades. É o que acontece com este Douglas do Vaionaut onde um aspecto bestial e cuidado está aliado a uns interiores excelentes.
Pixel Fox tem nesta pequena criação baseada numa cena do Quantum of Solace vários pormenores interessantes. O fumo negro que sai do motor danificado, as marcas dos projécteis nas asas do Dakota, a forma como o avião negro se aguenta no ar, etc. Por fim há que destacar o próprio Dakota, imediatamente reconhecível mesmo tendo em conta a escala.