Oficina dos Baixinhos

Apesar destas peças curvas permitirem a construção de balões de forma bastante prática e até eficiente, sempre as olhei com algum desconforto. Talvez a razão seja é que o balão que resulta da junção seja muito pequeno em relação aos cestos que costumam estar por debaixo.

Ayrlego consegue neste caso um bom compromisso já que consegue fazer um cesto bem detalhado e de dimensões reduzidas atirando toda a parafernália para fora. Excelente fotografia também!!

A primeira é de um tema já bastante batido, um castelo voador. No entanto este MOC do Kai/Geneva tem vários detalhes interessantes. Começo pela edição de imagem que cria um efeito, criado tanto com os suaves desenhos de fundo como na saturação, muito cartoon que eu adoro. Também devo referir o formato nada convencional do castelo o é fruto também de técnicas nada convencionais, como aquelas latice, fios e peças apenas pousadas. Sim, a superfície é também digna de nota, principalmente por ser de uma simplicidade simples e eficaz para não distrair a atenção do castelo (e das nuvens).

A segunda construção é da autoria da Tayaya e representa a alunagem de um balonauta. Além de ser um tema super original, gosto imenso do balão. Aquelas peças do balão por norma ficam desproporcionadas porque é vulgar fazerem cestos muito grandes. Tayaya conseguiu comprimir o cesto ao máximo para assim manter o balão proporcional e, ao mesmo tempo, agradável. Sim, destaco também a superfície da lua pelas mesmas razões e pelo formato que nos faz sorrir.

Sempre achei difícil construir balões ou outros veículos de ar quente. Fiz várias tentativas e até fiquei satisfeito com o resultado de algumas delas. No entanto, o aspecto arredondado e até leve nunca ficou completamente ao meu gosto. Aliás, o próprio brilho do ABS vai contra aquilo que persigo.

Por isso olho para esta construção do Revan New e apesar de achar que o balão está demasiado pequeno para o cesto que transporta, gosto do aspecto. Ainda não consigo perceber se o ruído criado pelos studs é benéfico para a aparência do balão, mas sem dúvida alguma que as cores são.

Vale a pena seguir o link na foto para perceber a razão e inspiração deste MOC.

Markus Rollbühler faz com que um simples balão de ar quente seja uma peça de beleza única em LEGO, sem falar naquele ultra-detalhado cesto.

Noto que cada vez mais uns bons efeitos de edição fotográfica fazem com que os MOCs fiquem... de outro mundo.