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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Ontem aproveitei uma viagem de comboio para ler o último número da Bricks Culture. A revista continua deliciosamente pretensiosa, algo que faz também falta na Comunidade AFOL. Não li todos os artigos, mas interessei-me particularmente pelas fotografias do Samsofy, pela história por detrás do Jim Spaceborn, das lindíssimas imagens do Rogue One, do AFOL ainda dentro do armário de nome Jason Cutten entre outras. De realçar o artigo sobre o Cine Brick, festival de cinema com peças LEGO realizado todos os anos em Paredes de Coura.
A foto acima é do Luigi Priori e aparece no artigo LEGO Photography.
Aproveitando uma semana com acesso limitado à Internet, dei uma leitura a cinco números da Bricks Magazine. Da 8 à 12.
A revista continua com um aspecto gráfico soberbo e com uma variedade de artigos bem interessante. São abordados temas para coleccionadores de material antigo, novidades, reviews de conjuntos novos, técnicas de construção, MOCs, entrevistas, merchandising LEGO, instruções para pequenas construções, eventos, etc.
Claro que não li todos os artigos já que me fiquei pelos temas que mais me interessa.
Da Bricks Culture nº 6 para já apenas li o artigo que aborda a Comunidade 0937 e o Paredes de Coura Fan Weekend. Apesar de algumas incorreções, o artigo está muito interessante.
Estou agora muito curioso com a Bricks nº 15, já que são entrevistados dois construtores portugueses, o Hugo Teixeira e o Manuel Nascimento.
Ontem e hoje tive finalmente um tempinho para ler cerca de metade dos artigos da revista e realmente agora percebo a justificação de se fazer duas revistas separadas (Bricks e Bricks Culture).
Os artigos desta revista são muito mais completos e onde o "imediato" e novidade não são propriamente prioridade. Compreende-se a cadência de uma revista a cada três meses, visto que muitos dos artigos são maiores que o habitual.
O cuidado gráfico é também evidente havendo algumas páginas que são autênticas obras de arte. E é na aproximação do hobby LEGO como uma arte que boa parte da revista se debruça. Se em alguns artigos isso até transparece de forma comedida, noutros é assumido e, penso eu, por vezes de forma algo pretenciosa.
Apesar de ter gostado de todos os artigos que li (ou vi, visto que alguns são compostos essencialmente por imagens) não fiquei muito convencido com algumas opiniões, principalmente no artigo "LEGO and photography" escrito por David Alexander Smith (autor deste interessante blog). O autor acaba o artigo escrevendo "so much so that we talk about lego as a cultural phenomenon, we really ought to say 'LEGO and photography'". Pessoalmente acho que restringe o hobby às fotos de LEGO (MOCs ou não), esquecendo-se de muita coisa como por exemplo o prazer de construir, participar de um evento, conversar sobre, coleccionar, etc, tudo atividades que podem não envolver uma única fotografia. Claro que não nego a importância de boas fotografias para engrandecer as construções, mas não vejo isso como um fim.
Mas nada que me impeça de querer ler o resto da revista e de fazer planos para comprar o próximo número!