Oficina dos Baixinhos

No sábado passado terminei a "digitalização" de um MOC que construí no ano passado. O processo foi mais simples e rápido do que estava à espera e até fiquei com ideias de fazer o mesmo a outros MOCs que tenho. Ou mesmo em aventurar-me em outros projectos.

Mas antes de fazer isso, vou ter que criar as instruções deste MOC. Não tive o cuidado de fazer "passos" durante a construção, por isso espera-me algum trabalho na reorganização da ordem de entrada das peças.

Algo para ir fazendo aos poucos :)

Como escrevi há umas boas semanas atrás, uma das minhas gatas destruiu um dos meus MOCs e vou aproveitar a reconstrução para fazer a versão digital. Estou a utilizar o Studio e, devo reconhecer, é muito intuitivo. Por vezes consigo imaginar que, com alguma prática, a velocidade de construção poderá ser maior que com peças reais. No entanto digo isto ao construir algo que já tenha feito com peças. É que, sinceramente, não me estou a ver a criar com esta ferramenta.

Esta é uma tarefa que estou a fazer aos poucos, já que atualmente o meu computador tem por hábito estar desligado. Claro que a ideia é partilhar este projecto quando estiver pronto.

Esta proposta do Peeters Kevin tem um efeito fantástico já que as casas, que já são giríssimas individualmente, ganham ao estarem juntas. No entanto acredito que o efeito já começaria a ser mais pobre se fossem acrescentadas muitas mais edifícios. Perde ao ficarem todas de forma linear, quando casas assim pedem um efeito mais orgânico com fachadas em vários planos.

De qualquer forma este trabalho está excelente e as casas são um compêndio de técnicas até simples, mas que combinadas tem um efeito muito, muito interessante.

Este trabalho do Luc Byard foi conseguido através da construção tanto com peças reais como digitais. Conceito interessante já que acredito perfeitamente que ambas as formas tenham as duas vantagens. 

O MOC é interessante, mas a edição fotográfica eleva o aspecto para outro nível, já que lhe dá um feeling de comics. Luc tem mais imagens deste e de outros MOCs na sua galeria, vale a pena espreitar.

Londres morta é o título original deste trabalho do GunnBuilding e leva-nos directamente para um cenário da Guerra dos Mundos do HG Wells. Li o livro quando tinha uns 13 anos (provavelmente mais umas vezes nos anos seguintes) e voltei a reler novamente algures na última década. É um livro que acho que conseguiu sobreviver bem às mudanças desde que foi escrito, já que nos transporta de forma fiel para a realidade do virar do século anterior e nos conta uma história que facilmente é plausível mesmo para a realidade actual. Um clássico.

Sim, pena ser uma construção digital.

Ando mesmo distraído. Disponibilizamos o vigésimo episódio do Conversas em Construção na semana passada e o tema abordado foi a construção digital. Participaram neste episódio além de mim o Tiago Catarino, Youtuber, o Olímpio Alexandre da PlayWell Portugal e o Pedro Sequeira do BrickNerd.

Podem ouvir este episódio nos locais do costume: Spotify e Anchor.

Já vi imensas interpretações da Enterprise e imensas naves derivadas do mesmo estilo e confesso que ainda não me cansei. Desta vez temos uma Santa Monica construída digitalmente pelo Sam K Bricks e brilha pelas formas suaves que foram conseguidas. Sim, a perspectiva de cima é lindíssima.

Cheguei a este MOC por causa de outra construção do autor, Adam Betts, mas fiquei mais encantado com esta. Há vários pontos de interesse e quase que se pode dizer que todas as camadas tem o seu quê. Sim, a edição fotográfica também ajuda a criar o ambiente certo para este MOC que, com certeza, pode embelezar uma secretária.

Esta construção do Martin Gebert consegue ser visualmente estimulante e a edição da imagem ainda mais ajuda. Gosto da solução simples mas eficaz com que conseguiu o formato de cone para o moinho. O esquema de cores também é de destacar.

Eu sei que poderia ter destacado este MOC na terça-feira, já que é um projecto do Ideas e que pode ser visto aqui.

Este MOC tem uma origem engraçada e vale a pena ler a descrição do autor, Bert Van Raemdonck, no Flickr. 

Apesar da construção ser digital e, talvez, permitir assim algumas conexões que não sei se ficariam tão seguras em ABS, a verdade é que existem vários detalhes muito interessantes pela originalidade do efeito produzido. Aliás, todo o conceito de teatro está muito bem apanhado!

GunnBuilding continua a sua senda de fazer um redux de todos os conjuntos Adventurers. Neste momento anda pelo sub-tema Orient Expedition que é me querido por várias razões. Primeiro porque foi o primeiro tema que tentei comprar todos os conjuntos; segundo porque era dos poucos temas aproveitáveis naquelas anos negros e, portanto, marcou bastante os meus primeiros tempos como AFOL; terceiro porque serviu de mote para muitos dos meus primeiros MOCs.

Vários dos sets tinham componentes para um jogo de tabuleiro (que caiu rapidamente no esquecimento) e o próprio tema teve como designer manager um português (tinha essa informação algures no LUGNet, mas não encontro).

Hoje quando vi esta construção do GunnBuilding não deixei de espreitar os vários detalhes. A evolução em relação ao original é tão grande que é uma delícia para qualquer AFOL nostálgico como eu.

Claro que depois foi irresistível perder vários minutos a rever todas as construções que o autor tem neste projecto!

O que achei mais interessante nesta construção do Sunder_59 é que na realidade é mais pequena do que aparenta ser. A imponência transmitida pelas linhas, peças de artilharia, motor e, talvez principalmente, a presença de pequenas e detalhadas naves, engana à primeira vista.

O resultado é bastante vistoso e facilmente podemos imaginar algo semelhante num filme ou jogo.

É sempre giro ver estas renderizações onde é possível ver os MOCs de vários ângulos. Por vezes fico com vontade de construir digitalmente alguns dos meus MOCs para depois fazer umas brincadeiras deste género.

Felizmente passa-me.

Trabalho de Red SpaceCat.

Esta imagem pode ser de um trabalho, mas se forem à galeria do autor, Chuck, podem ver que realmente ele testou a versão em ABS apesar de não ter fotografias de uma versão final.

Depois do aviso à navegação, acho que não vou poder falar muito do realismo extremo que o Chuck colocou neste projecto. As proporções, as cores, os mais ínfimos detalhes.. é caso para perguntar se há alguma falha?

Via EuroBricks onde podem encontrar mais informações.

Esta é daquelas coisas que ainda não consigo compreender. Como é que a LEGO ainda não lançou nada dos estúdios Ghibli!?

Já fez tantos temas licenciados de qualidade duvidosa (sim, desta vez estou a falar dos temas e não dos sets) e ainda não pegou em nada deste aclamado estúdio. Até as marcas clone já copiaram várias construções de AFOLs.

Bem, como não sabemos o que se passa lá dentro, o problema de licenciamento até pode estar do lado japonês :)

Mais uma representação do vizinho de toda a criança com um pingo de imaginação, Totoro, desta vez pelo Calvin Sun. Não esperem pela LEGO, podem comprar as instruções aqui.

Este é daqueles MOCs que quanto mais vês, mais descobres. Apesar de ser um trabalho digital o criador, ExeSandbox, deu-lhe tantos toques realistas que quase que sentimos todos os pequenos detalhes. 

Ah, se acham que o exterior é querido, então espreitem os interiores!!

Vale a pena ver todas as imagens aqui.

Antes de mais nada, a construção é digital! Portanto não se deixem enganar pela sujeira ou dedadas, é tudo efeitos da renderização! :D

GunnBuilding continua a revisitar alguns dos sets mais emblemáticos do tema Adventurers. Acima temos o 5928 que, curiosamente, foi um dos meus primeiros sets que comprei já sendo AFOL.

Já agora, sabem como é que ele conseguiu colocar as asas tão fininhas?

Este, o 5938, já não consegui ter na altura que andava por aí. De qualquer forma estas novas interpretações que o GunnBuilding anda a fazer, só me convencem cada vez mais que um tema deste género iria ser um enorme sucesso! Sim, sem aqueles monstro horríveis ou fantasia de filme B como aconteceu com o Pharaoh's Quest.

Só mais um aqui e aviso que há mais na galeria do autor!

Não é propriamente o melhor que se há a fazer num dia chuvoso como este, mas é com certeza algo que pode ser adiantado. Isto e outras coisitas que este tempo não está para muito mais.

O tempo e a pandemia.

Trabalho do byStfn para um desafio do LUG sueco, Swebrick.

Apesar de não ser um conceito habitual, a verdade é que os veleiros solares já aparecem na ficção científica pelo menos desde os anos 60. Não, não me falem daquela coisa do Count Dooku que aparece algures num filme Star Wars. Se tiverem alguma curiosidade, podem consultar o artigo na Wikipédia e apartir deste, seguir para outros mais completos. capta

Esta construção do ▷Cezium◁ capta bastante bem como poderia ser uma nave espacial deste género mas além de pedir para verem esta fotografia que dá para perceberem a riqueza de peças estranhas que a construção possui, fiquem com poético flavour text que acompanha a descrição no Flickr.

"Our last hope lied in the cold, lifeless void. And so we set sail, harnessing the very same power that exiled us."

Excelente construção de Sunder_59 representando um Ironclad movido a carvão ou com recurso a velas. Como sempre os pormenores são bestiais resultado num formato bastante realista.

De destacar também esta renderização espectacular.