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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Yeps, este conjunto tem tudo a haver comigo.
Apreciei o projecto neste artigo e, na altura, não acreditava que a LEGO fosse lançar sob a forma de set. Posso dizer que fico muito contente por me ter enganado.
Sim, o conjunto é relativamente simples e a nível técnico não acrescenta muito. Aliás, arrisco a dizer que mesmo a nível de peças não é propriamente uma loucura. No entanto a nível estético é exactamente aquilo que me bate já que sou um amante de ficção científica da época dourada (anos 50 e 60) e estes pequenos postais transportam-me exactamente para lá (e não para os anos 80 como refere o press release). Já agora, o press release:
Alcance as estrelas com os novos LEGO Contos da Era Espacial
O Grupo LEGO revela um set destinado a descolar das prateleiras — o LEGO Ideas Contos da Era Espacial. Este conjunto expressa de forma minimalista a beleza do Universo, com o mesmo estilo visual dos pósteres clássicos dos anos 80, e expressa de maneira colorida episódios da era espacial com um design retro feito de tijolos LEGO.
O set de quatro peças do tamanho de um postal é vibrante e conta a história de um vaivém espacial, uma base lunar, um buraco negro, um eclipse lunar, diferentes constelações e muito mais. Além disso, proporciona muita flexibilidade na forma como pode ser organizado, uma vez que cada imagem é fisicamente independente das outras.
Projetado pelo fã de LEGO polaco Jan Woźnica, profissional de TI quando não está a construir com tijolos LEGO. Jan inspirou-se nos clássicos cartazes de ficção científica e capas de livros para criar este design.
Informação sobre o produto:
Idade: 18+
PVP recomendado: 49,99 €
Peças: 688
N.º do Produto: 21340
Dimensões: 10,4 cm x 14,7 cm (x4)
Disponível: 5 de maio para LEGO VIP, 8 de maio para todos
Hiperligação: www.lego.com/Space-Age
Em relação às diferenças para o original. Foi acrescentado um novo postal com uma representação moderna de um buraco negro. O que sinceramente é algo que não bate lá muito certo, já que este tipo de representação dos buracos negros não tem 10 anos. Mas pronto, erros de continuidade eram (e são) comuns neste tipo de filmes... Depois há o acerto da direcção do cometa para não ficar com o ar de que vai despenhar-se no planeta. As estrelas, que agora são conseguidas através de peças impressas, do quadro com o foguetão estão diferentes e, pelo que percebi, dá para tomar duas formas diferentes para representar a constelação de Cassiopeia ou a Ursa Maior/Menor. De resto as diferenças são ligeiras.
Sim, vai para o topo da minha wishlist.
Não reconheci o filme à primeira, mas isso também não me impediu de apreciar este cenário criado pelo Micah Beidemen. Os olhos fogem-me sempre para os rochedos onde a forma como foram feitos recorre a uma técnica simples.. mas ao mesmo tempo ousada.
Bastou andar um pouco no site Ideas para ver este lindíssimo projecto do john_carter (que nick mais indicado!)e parar de procurar mais.
A originalidade e beleza dos quadros tornam a simplicidade da construção ainda mais encantadora. Não consigo acrescentar muito mais além de que, como amante dos anos de ouro da ficção científica, estes quadros simplesmente tocam-me.
Neste momento este projecto tem 8 561 apoiantes e 726 dias para chegar aos 10 000. Aqui ficam as minhas previsões:
Chegará aos 10 000 apoiantes?
Dois meses para percorrer 85% do caminho e praticamente dois anos para o acabar? Só mesmo se houver um acidente é que não chega aos 10 000.
Se chegar aos 10 000 apoiantes, a LEGO irá torná-lo num set oficial?
Não.
Adoraria ser surpreendido, mas duvido que este projecto se enquadre naquilo que a LEGO gosta de oferecer no tema Ideas.
A ser um set oficial, entraria na minha wishlist?
Sim, claro. Mas também pode acontecer eu fazer umas cópias!!
Hoje através deste post no EuroBricks fiquei a conhecer uma série de trabalhos do polaco Grzegorz Ludwiczek dedicados a algumas obras do escritor Stanislaw Lem. Isso fez-me procurar se alguma vez tinha escrito algo sobre este autor no meu blog e para grande espanto meu, nada, não encontrei nadinha de nada.
Como é que é possível em mais de 16 anos (ok, com um hiato de 3 anos) nunca ter falado de um dos meus autores preferidos? Uma enorme falha minha que pode ter sido potenciada por simplesmente não terem aparecido MOCs inspirados no trabalho deste autor debaixo do meu radar.
Bem, agora não há grande coisa a fazer e vamos então directamente para o trabalho mais conhecido do Lem, Solaris. A interpretação do Grzegorz é bastante interessante apesar da péssima fotografia. Adoro o trabalho da superfície do planeta e tanto a estação espacial como a "manifestação" estão bastante bem conseguidos.
Como disse acima, este é apenas um de uma série de MOCs dedicados ao autor de ficção científica polaco. Vale a pena visitar o post do EuroBricks ou mesmo a galeria do Grzegorz para conhecer os restantes MOCs e ler a descrição para perceber a ligação entre eles.
Por norma evito destacar nesta rúbrica projectos baseados em IPs, mas falho sempre quando abordam filmes/séries/livros que me dizem algo. É o caso deste projecto do siuliano que é inspirado num interessante e popular filme de 2015, The Martian conhecido entre nós como "Perdido em Marte".
Apesar da ideia bem interessante e com detalhes bem conseguidos, acho que o projecto merece um bom tratamento por parte dos designers da LEGO. Além da presebça de peças que já não estão em produção há perto de duas décadas, são vários os pormenores a serem melhorados tanto a nível de design como de técnicas de construção.
No entanto nada disto invalida uma ideia que pessoalmente adoraria ver em set.
Neste momento este projecto tem 1 797 apoiantes e 21 dias para chegar aos 10 000 (foi apresentado a 5 de Março de 2020). Aqui ficam as minhas previsões:
Chegará aos 10 000 apoiantes?
Nope. 21 dias apenas para fazer mais de 80% do percurso? Muito dificilmente.
Se chegar aos 10 000 apoiantes, a LEGO irá torná-lo num set oficial?
A LEGO concentra praticamente tudo o que é ligado à ficção científica na aborrecida linha Star Wars, portanto acho difícil um set deste género chegar às prateleiras. O que é uma pena :/
A ser um set oficial, entraria na minha wishlist?
Claro!
Eu sei, podia estar a destacar outra coisa qualquer em vez de andar novamente às voltas das capas que o Shannon Sproule. Mas o que querem? Adoro-as :)
Mais uma em relação às de ontem! Será que ainda vamos ter o prazer de termos mais brevemente?
Apesar do autor, Shannon Sproule, não estar completamente satisfeito com esta composição, a verdade é que mesmo assim consegue atrair e transmitir a mística que as capas de FC de meados do século passado (vá-la, dos anos 50 aos 70) tinham. Apesar de serem tudo construções relativamente simples, sinceramente não me estou a ver a ser capaz de fazer algo semelhante. É preciso ter uma boa imaginação e dose de criatividade para pegar nos vários elementos e fazer um todo com sentido e que respeite uma dada estética.
Shannon Sproule volta às suas capas imaginárias (podem ver mais se seguirem a tag dele no fim deste artigo) de livros imaginários de ficção científica de meados do século passado.
Estas três capas captam na perfeição o estilo desses livros e ainda despertam mais a minha vontade de ler (e até mesmo reler) livros dessa época. Onde a ficção científica era, não vou dizer mais simples, mas pelo menos mais linear.
Como sempre, sigam o link nas imagens para ler as descrições do autor!
Esta construção (?) tem já quase quatro anos mas não resisti em colocá-la aqui no blog já que me surpreendeu e agradou bastante. Este trabalho do MCLegoboy! foi o que serviu de inspiração para um MOC que encontrei hoje e que pode ser visto abaixo.
O efeito deste trabalho do Kai/Geneva já não me parece tão interessante como o anterior, no entanto não deixa de estar excelente. Aliás, acho que os maiores defeitos são as letras LEGO que destroem o efeito de micro-escala e a fotografia que não cria o efeito de distância.
Não conhecia o conceito da teoria da Floresta Negra e esta capa de um livro fictício de ficção científica levou-me a investigar. Teoria muito interessante, principalmente para aficionados da área como eu :)
Este trabalho criado pelo Shannon Sproule vai mesmo de encontro com as capas da extinta colecção de livros Argonauta da editora Livros do Brasil. Sim, muitas das capas da colecção pareciam colagens ou simples pinturas, no entanto muitas delas foram criadas por ilustradores bastante reconhecidos no meio.
Ao dar uma vista de olhos na lista da colecção (podem ver neste artigo da Wikipédia) deu-me vontade de reler vários títulos e acabar a colecção (posso dizer que me deve faltar mais ou menos metade dos 564+25 livros editados :)).
Palavras para quê? É o palco de boa parte de uma das melhores série de FC dos últimos tempos (ok, a quarta temporada é mais fraquita).
Este trabalho do Kevin J. Walter consegue captar, mesmo em micro escala, vários detalhes desta "pequena" nave de espacial de combate.
Esta capa para uma novela fictícia de ficção científica criada pelo Shannon Sproule remete-nos directamente para um estilo muito utilizado nos anos 70. Acho cada vez mais interessante este tipo de trabalho onde a edição gráfica vai bem mais além do que um simples melhoramento das imagens ou composição de um fundo.
Claro que esta imagem deu-me foi uma vontade de pegar num dos vários livros de ficção científica da Europa-América (seja da colecção de bolso, seja da coleção Nébula) que se acumulam num caixote qualquer.
Favela é mesmo o nome original deste MOC o que faz perceber o alcance desta expressão bem brasileira. O construtor, sebastian bachórzewski, afirma que demorou dois meses e meio para construir esta torre futurista que bem representa a realidade de uma favela com as peças LEGO. De notar que o autor tentou utilizar as mais variadas peças, como por exemplo peças envelhecidas.
Parece-me um estilo de construção perfeita para desfazer-mo-nos daquelas peças que não sabemos bem o que fazer com elas.
Ao que tudo indica, parece que devemos estar num qualquer posto avançado num planeta longínquo ou mesmo numa estação espacial. Mas e se não for esse o caso? Podemos imaginar que esta fotografia foi tirada num futuro próximo num qualquer posto de produção agrícola nos subúrbios de uma cidade bem terrestre.
Construção do Jon Blackford.
Bons tempos onde se podia construir o nosso foguetão espacial num espacito lá em casa. Bastava pegar no carro velho do pai para definir o esqueleto, ir buscar à sucata o resto da carcaça, adaptar as comunicações a partir do rádio-amador do tio e utilizar os conhecimentos aprendidos na escola misturados com o gasóleo do tractor do avô para termos combustível e motor. Ahh, e não nos devemos esquecer do aquário da avó para o capacete espacial!
Estas premissas habitaram algumas histórias de ficção científica antes da chamada era d'ouro do tema. Onde tudo era mais simples.. até para chegar ao espaço.
Esta construção do Anthony Séjourné consegue de alguma forma transportar-nos a esses bons tempos. Bastava a vontade para conseguir os nossos objectivos. Onde tudo era mais simples.. até para chegar ao espaço.
Esta construção do halfbeak consegue captar bem um dos aspectos prováveis de uma nave interestelar. Apesar da cor escolhida ser discutível, a forma e o texto descritivo estão excelentes.
Vale também a pena analisar a seguinte imagem onde o autor revela os principais pontos deste fantástico veículo.
É normal os desenhos conceptuais irem acompanhando os tempos. No entanto de vez em quando aparecem algumas ideias que utilizam linhas mais clássicas misturadas com alguns conhecimentos actuais. É o caso desta construção do Tammo S. que, se calhar, teria mais respeito se utilizasse outro media.
Gosto particularmente do esquema de cores que jogam bem com as curvas suaves mas firmes.
Construções compactas são sem dúvida a especialidade de de-marco, no entanto estávamos habituados a que ele se limitasse aos veículos citadinos. Este MOC prova que o mesmo estilo pode ser aplicado em construções mais futuristas mantendo a a mesma qualidade e encanto.
A construção tem bem mais que uma dezena de anos, mas pessoalmente continuo a achá-la um marco em termos de MOCs. Esta Discovery em LEGO do filme 2001, Odisseia no Espaço do conhecido construtor JK Brickworks foi capa do primeiro BrickJournal e até existem instruções para a fazer. Mas mais do que isso e apesar do suas técnicas de construção datadas, continua a representar bastante bem uma nave espacial que marcou os meus primeiros tempos como leitor de ficção científica.
Ryan apresentou estes posters que ficariam bastante bem numa sala como a minha :). Relativamente simples, mas bem reconhecíveis.