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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Aventureiro (acho que a profissão é jornalista, mas nunca o vi a exercer) por excelência do século XX, o Tintim é incontornável na cultura europeia. É exactamente esse o ponto que me faz olhar ainda com mais atenção para este projecto do nosso Alexis "tkel86" Santos já que sinto que a LEGO deveria, por vezes, reforçar a cultura do seu continente de origem.
Como é hábito nos trabalhos do Alexis, a qualidade é irreprensível tanto na proporcionalidade dos objectos como na utilização das melhores técnicas de construção. Apesar de uma torre maçuda mas fiel ao original, a elegância do foguetão é simplesmente bestial e magnética ao olhar. Aposto que os designers da LEGO teriam algum trabalho a melhorar estas linhas.
Neste momento este projecto tem 1 926 apoiantes e ainda tem 570 dias para chegar aos 10 000. Aqui ficam as minhas previsões:
Chegará aos 10 000 apoiantes?
Quero acreditar que sim. Um quinto do caminho já foi percorrido em pouco mais de um mês, mas falta a fase entre os três e cinco mil apoiantes, que é onde muitos projectos caem no esquecimento. Cabe ao Alexis e quem gosta do projecto em tentar manter viva a chama para chegar à meta.
Se chegar aos 10 000 apoiantes, a LEGO irá torná-lo num set oficial?
Espero que algum designer olhe com carinho para esta proposta e avance com o projecto. Apenas quatro Ideas são baseados em licenças com origem na Europa e este seria um excelente quinto nesta curta lista!
A ser um set oficial, entraria na minha wishlist?
Claro que sim e o Alexis não escaparia ao autógrafo!
Estes dois MOCs do Robert Heim atraem pela sua estética bastante original. A aplicação de peças que originam superfícies curvas e a forma única como foram distribuídas as cores faz-me olhar para a construção de uma forma que se calhar não olharia. Para mim o foguetão (ONiON) está uma obra prima pela originalidade e suavidade de toda a composição.
Ah sim, utiliza aquelas rodas que eu tanto gosto :)
Ou se calhar, de demonstração de força.
Esta construção do Ralph Savelsberg representa uma das máquinas mais temíveis da espécie humana. Um ICBM.
Mas deixando de lado a máquina e qualquer glorificação, voltemos a atenção às técnicas de construção. Aí é que está o valor deste MOC. Um cilindro que poderia ser limpo e monótono, está cheio de pequenos detalhes que o tornam num grande MOC. Gosto particularmente da forma como os escapes "crescem" e toda maquinaria no suporte.
Bons tempos onde se podia construir o nosso foguetão espacial num espacito lá em casa. Bastava pegar no carro velho do pai para definir o esqueleto, ir buscar à sucata o resto da carcaça, adaptar as comunicações a partir do rádio-amador do tio e utilizar os conhecimentos aprendidos na escola misturados com o gasóleo do tractor do avô para termos combustível e motor. Ahh, e não nos devemos esquecer do aquário da avó para o capacete espacial!
Estas premissas habitaram algumas histórias de ficção científica antes da chamada era d'ouro do tema. Onde tudo era mais simples.. até para chegar ao espaço.
Esta construção do Anthony Séjourné consegue de alguma forma transportar-nos a esses bons tempos. Bastava a vontade para conseguir os nossos objectivos. Onde tudo era mais simples.. até para chegar ao espaço.
Sim, esta pode ser a versão russa do 21309, mas não deixa de ser tanto impressionante como detalhada. Uma construção original do Jussi Koskinen que tinha tudo para ser um bom Ideas.
O formato bem retro deste foguetão já é justificação para atrair a minha atenção. Mas depois temos outros pequenos pormenores que engrandecem esta pequena beleza. As pequenas crateras, a coroa a servir de escape dos motores, os elásticos no interior para diminuir as aberturas, etc.