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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
CARROT MASCOT (71037 Collectable Minifigs Series 24)
Não tenho propriamente um ódio visceral às vulgares fantasias que pululam de forma enjoativa nas séries de figuras. Mas a verdade é que quando elas apareceram nas primeiras séries, como se limitavam a uma figura por série, a coisa não chateava muito. No entanto, a popularidade destas figuras fez com que a LEGO começasse a abusar da ideia, chegando ao cúmulo de termos séries inteiras dedicadas a estas coisas. Porque é que não gosto delas? Simples. São, por norma, inúteis.
Sim, eu olho para estas séries de minifiguras coleccionáveis mais como uma fonte de peças (minifigs incluídas) para MOCs e as fantasias, por norma, não contribuem grandemente para o processo de construção.
Mas pronto, isto tudo para dizer que esta até não é das piores, já que retirando a fantasia temos um simpático irlandês, pronto para a labuta no campo, acompanhado de um cajado e uma tabuleta para utilizar na altura de vender o que tira da terra. Essa foi a primeira imagem que vislumbrei quando o vi e facilmente consegui criar uma pequena vinheta para a representar neste artigo. A cenoura também foi fácil de encaixar, apesar de aparentemente ter sido colhida algures na zona do Entroncamento.
Portanto, em termos de peças, são todas relativamente úteis, apesar da tabuleta e da fantasia ter uma utilização mais limitada. Por isso não há propriamente uma necessidade de ter um exército de simpáticos irlandeses para meter as mãos na terra. Mas ter um par de unidades extra pode ser boa ideia, já que a maior parte das peças pode ser utilizada em situações diferentes. Gosto particularmente da impressão da tabuleta e a junção da cabeça+cabelo está muito bem conseguida. Estou a ver-me a utilizá-la em várias situações.
O que me leva a crer que facilmente poderemos incluir esta figura, ou as partes que a compõem, em MOCs. Claro que ignorando a fantasia…
Mesmo assim não sinto que esta figura venha colmatar uma falha no que a LEGO oferece ou já nos ofereceu. Existem imensas versões de agricultores e até fáceis de adquirir. A face e cabelo ruivo não é comum, mas não consigo convencer-me da necessidade imperativa desta belíssima combinação.
Quanto à parelha, não vou cair no cliché de a combinar com uma das fantasias ligadas à vegetais que saíram nas séries anteriores. Prefiro olhar o Leprechaun da sexta série como uma boa parelha para criar várias situações que podem resultar em vinhetas interessantes.
Não é propriamente um must have, mas os designers conseguiram que esta figura tenha utilidade para além da fantasia.
2 em 3 estrelas
BATTLE DWARF (71018 Collectable Minifigs Series 17)
Wow, já me tinha esquecido deste belo espécime dos anãos (pelo que li algures, é a forma mais correta de traduzir dwarves, já que é diferente da palavra correcta, dwarfs). Sim, esta série de artigos está a obrigar-me a olhar com mais atenção para algumas das figuras editadas há anos e que, talvez por força de serem muitas em curtos períodos de tempo, foram sendo esquecidas.
A LEGO já tinha visitado esta raça na quinta série com o Evil Dwarf (e sim, considero-o a parelha ideal) e acho que há vantagens em criar várias figuras diferentes das raças que por norma habitam muitas histórias de alta-fantasia. Aliás, considero que é uma enorme falha a LEGO não ter um tema dedicado à alta-fantasia. Sim, deveria ser algo inhouse como o extinto Fantasy Era e não um voltar ao Senhor dos Anéis (sim, Rivendell mim entrou directamente para o meu top dos sets mais bonitos da LEGO) ou avançar no Dungeons And Dragons. O formato destas raças são transversais a imensos livros, filmes, bandas desenhadas, jogos e séries de TV que poderiam facilmente criar algo genérico e, ao mesmo tempo, popular. Bem, avancemos.
Há um enorme potencial de exército, tanto a nível da figura em si, como das partes que a compõe. Tenho pena que se tenha optado pelo cabelo espetado em vez do tradicional capacete, mas compreendo que a ideia tenha sido diferenciá-la o mais possível do Evil Dwarf. Por falar em “Evil”, ambas as figuras são claramente bélicas, algo que acho que poderia ser suavizado, mas pronto. Gosto delas na mesma 😀
Mas provavelmente o maior valor desta figura está nos vários detalhes impressos. Começo pela beleza do martelo onde pode ver-se claramente um javali/porco selvagem. O torso e os braços estão ricamente detalhados por um enorme cinto e tatuagens. Apenas não fiquei impressionado pela cabeça e pela junção que faz com a barba.
É uma minifigura bastante interessante e que facilmente poderei incluir numa das minhas construções. Quero mais!
3 em 3 estrelas
Foram mais duas figuras nesta série que definitivamente terá um ritmo mais lento do que a série de artigos ligado às peças da loja Certificada da LEGO em Lisboa. No entanto, é uma série que quero continuar a fazer. Gosto de olhar para as figuras e imaginar o seu potencial. Obrigar-me a fazer um pequeno cenário também é excelente já que me obriga a construir em estilos diferentes.
Análise de Minifigs Coleccionáveis da LEGO (parte 3)
Mais duas minifiguras e pronto, já deu para perceber que esta série vai ter uma cadência bem mais calma que a das peças do Pick & Build lisboeta. Siga.
ROBOT WARRIOR (71037 Collectable Minifigs Series 24)
Ora aqui está uma figura que à primeira vista não me causou grande impressão. Sim, é de estranhar, já que são bem conhecidas as minhas preferências pela ficção científica em geral. No entanto, há alguns detalhes na figura que me fazem torcer o nariz e começa logo pela aproximação ao animé. Gosto de animação japonesa, mas há alguns estilos que não aprecio muito como os gundam e coisas do género. Mas a verdade é que depois de ter a figura na mão, de ter apreciado como deve de ser as impressões e deliciado com o efeito da arma, lá fiquei mais convencido. Ok, poderá não ser uma figura que facilmente vá integrar um dos meus MOCs ou que preencha um vazio no mundo LEGO já que a acho quase redundante, por exemplo, com o Battle Mech da série 9. No entanto acho que mesmo assim o pessoal da LEGO esmerou-se na qualidade.
Apesar de não ser propriamente uma figura que ache essencial para o meu tipo de construções, não me parece que seja difícil ver um enxame delas a povoar um MOC. Sim, vejo-a como um soldado de um batalhão e não como um herói, personagem única. Como disse acima, acho-a um pouco redundante com o Battle Mech da série 9, mas ao mesmo tempo acho que também podem ser vistas como complementares. Sim, para mim seria esta a parelha ideal e não o astronauta clássico em castanho da mesma série como poderia-se pensar.
Quanto a peças, wow. Por onde começar. O capacete pode não ser o mais usual, mas é inegável a sua qualidade. A arma é um portento. Adoro a inclusão de todas as peças e o facto de várias delas aparecerem como extra, é um.. Extra agradável. As impressões da figura são irrepreensíveis.
É uma figura que poderia passar ao lado do meu interesse, mas a qualidade do desenho é excelente o que faz com que se torne uma estrela. No entanto, não me vejo a incluí-la numa das minhas construções.
2 em 3 estrelas.
BATTLE GODDESS (71007 Collectable Minifigs Series 12)
A escolha para esta parte da análise obedece a um procedimento simples, vou abrindo as caixas onde as figuras coleccionáveis estão mais ou menos amontoadas e escolho uma que ache interessante. O resultado provável é que isso vá levar a uma opinião positiva logo à partida.
A beleza desta deusa grega (presumo que o escudo indique essa parte do mundo) só me faz aumentar a curiosidade para as razões da LEGO nunca ter enveredado por um tema sobre a mitologia clássica. Se até Hollywood de vez em quando visita o género em busca de lucros, porque raios que a empresa dinamarquesa não pensa no mesmo?
Bem, deixemos o meu longo desagrado com algumas orientações temáticas do pessoal da LEGO e vamos falar desta minifig em especial. Primeiro, não estou a ver necessitarmos de um exército de deusas guerreiras mas, no entanto, as peças que a compõem podem muito bem ser necessárias num bom número. Isso é inegável para o escudo e para a lança. Também o poderemos considerar para as pernas, torso e “saiote”. A cabeça.. Ok. Mas o capacete com o cabelo loiro agarrado já pode ser questionável. Para que raios irei querer um bando de guerreiras loiras? Hummm. Por isso é que sempre achei que as peças cabelo+chapéu algo esquisitas. Neste aspecto a Playmobil foi mais inteligente.
Com isto dá para perceber que adoro os acessórios, apesar de à primeira vista parecerem algo espartanos (yeps, trocadilho). O escudo é algo que consegue transmitir perfeitamente as modas da velha grécia e parece-me que seria incontornável num MOC do tema. O que faz pensar na questão dos MOCs e se vem ou não colmatar uma falha no mundo LEGO. Só não colmata porque a oferta da LEGO para este tema incontornável na cultura europeia é pobre e, sendo assim, iriamos precisar de mais figuras para compor a coisa. Portanto, a introdução desta minifig é excelente mas necessita de mais variedade proporcionada por mais figuras do tema, seja vindas de um tema ou de outras séries (que até existem, mas parecem demasiado específicas).
Isto faz-me levar para outro ponto. Com quem posso emparelhar esta deusa? Na própria série parece-me uma tarefa impossível, portanto fui dar uma vista de olhos às restantes. Temos algumas personagens ligadas à mitologia grega como o Cyclops da série 9, a Medusa da série 10, o Minotauro da série 6 e o Espartano da série 2. Talvez também possa considerar o Flying Warrior da série 15 e o Ocean King da série 7. Afinal, até temos alguma coisa ligada ao período clássico, mas mesmo assim acho pouco, já que a maior parte são personagens únicas. Voltando à questão da parelha, destes todos gosto de a ver com o Minotauro já que me parece que seguem também uma linha gráfica comum.
Apesar de não ser propriamente uma figura perfeita, acho que vem colmatar uma falha e o seu potencial de exército está nas peças em si e não na figura (o que também é bom). Acho que graficamente está excelente e não me importaria de ter várias cópias!
3 em 3 estrelas
Creio que o post anterior tenha dado um pouco a sensação de arranque em falso. Afinal apenas explico o formato desta série de artigos e acabo por não analisar nenhuma minifigura. Para piorar, na altura que o escrevi, não tinha comigo nenhuma minifig da série 24, a tal que me levou a começar isto tudo. No entanto, o Venceslau Teixeira ofereceu-se logo a emprestar-me as figuras que precisasse enquanto eu não comprava as minhas. Mas além disso, pretendo criar sempre um pequeno cenário para as figuras que analiso. Eu sei que isso vai atrasar o processo, mas é uma coisa que me dá prazer e que acho que vai tornar a análise ainda mais pessoal. Sim, é também uma forma de construir qualquer coisa, apesar de saber que vão ser coisas simples de 15 minutos e que são para desfazer logo a seguir. Ok, deixemo-nos de coisas a avancemos para o que interessa.
ORC (71037 Collectable Minifigs Series 24)
Sim, tinha de começar por este.
Adoro alta-fantasia e este simpático Orc captou logo toda a minha atenção. Para mais segue a liga dos Orcs que habitavam um dos temas mais interessantes que a LEGO fez este milénio, o Fantasy Era. Tema que apenas durou três aninhos e introduziu os Orcs, Esqueletos, Anões e, segundo consta, não teve tempo de colocar cá para fora os Elfos. Saíram em séries de minifigs posteriores e o que pode ter confirmado algumas teorias de que as séries também serviam não só para testar novos temas como de refugo a desenhos que depois não viram a luz do dia.
Em termos de peças esta figura é uma preciosidade. Começo pelo escudo com um grafismo que segue de bem perto o original, mas num formato oval já que o molde do rectangular já não deve estar em produção. A espada é a utilizada no tema original e apesar de gostar, acho que se perdeu a oportunidade de a refinar. O cabelo em penacho não é original mas acho que cria um efeito bestial na figura. A capa está num tecido mais “mole” do que antigamente, o que faz com que “caia” melhor nas figuras. A mandíbula está perfeita já que dá para ser retirada e assim termos uma figura relativamente diferente. Pessoalmente gosto muito do estilo World of Warcraft e adoraria que a LEGO explorasse mais isto. Tenho que pegar na mandíbula e experimentá-la nas cabeças dos Orcs antigos para ver como fica, apesar da diferença de cor. Não, não me esqueci da plate round 1x1 com um buraquinho. Peça útil!!
As impressões na minifigura são excelentes. Conseguiram manter a linha avançada há quase 15 anos atrás, afiná-la aos tempos de hoje e ainda acrescentar detalhes soberbos como a corda a servir de cinto ou as impressões nos braços. Adoro os joelhos!!
Claro que o grande problema desta minifig é que uma não é suficiente. 5, 10, 20 unidades? Depende do tamanho do cenário. Mas já deu para perceber que vai haver uma procura enorme desta figura. Não só pela “necessidade” de ter vários colegas, mas também porque é fácil incluí-la em MOCs de alta fantasia por simplesmente cobrir uma falha que existe no portfólio actual da LEGO. Não há “alta-fantasia” medieval!! A última coisinha parecida foram os sets de O Senhor dos Anéis (sim, estou a ignorar os Elves) e isso já foi há demasiado tempo. Temos os minifigs (humanos) que apareceram nos últimos sets medievais, estes dispersos entre vários temas e nada para diversificar aquilo.
Não é necessário procurar muito para encontrar a parelha ideal para esta figura já que a Falconer é perfeita.
Concluindo, adoro esta minifigura, a concepção é perfeita e facilmente habitará MOCs. O grande problema é que a LEGO deve acompanhá-la com mais elementos dessa espécie bem como de outras habituais na alta-fantasia medieval.
3 em 3 estrelas
CAVEMAN (8683 Collectable Minifigs Series 1)
Não vou voltar à altura em que a primeira série de minifiguras saiu e tentar descrever todo o entusiasmo na comunidade AFOL que isso gerou. Se algumas figuras da série (cowboy, índia, homem da floresta, homem do espaço, ninja, mergulhador) eram um agradável repescar de temas antigos, outras (esta, o zombie, o wrestler e o palhaço) eram um passo em frente já que versavam sobre temas esquecidos ou que nunca tinham sido abordados pela marca.
Isso faz com que esta figura não colmate apenas uma falha, mas crie todo um novo tema que, sinceramente, nunca imaginaria que a LEGO fosse sequer lembrar-se.
No entanto, passados 13 anos, sabemos que nem a LEGO voltou a pegar no tema de uma forma coerente, nem foi propriamente um sucesso entre os AFOLs.
Talvez por isso tenha sido fácil encontrar a parelha para este Caveman na quinta série (que saiu um ano e pouco depois) sobre o formato de uma.. Cave Woman. Se fosse procurar uma terceira minifigura as coisas já ficariam mais difíceis. Não, por favor não me digam para juntar uma das fantasias de dinossauro ou algo do género.
Claro que com esta falta de elementos no tema poderíamos pensar então que esta é uma minifigura que é necessário ter várias cópias. No entanto, apesar de gostar muito dela, não sinto isso. Talvez porque não me vejo a fazer um cenário com uma tribo pré-histórica ou algo do género (ok, quando apareceu o mamute até me passou pela cabeça fazer uma caçada) e isso fez-me olhar para esta figura, vê-la como algo original e interessante mas que apenas a utilizaria numa vignette ou outra.
Em termos de peças o cabelo é super interessante e na altura em que saiu era uma novidade. Barba e cabelo numa só peça, wow. Gosto muito das impressões cartunescas e da possibilidade de utilizar a cabeça com outro cabelo. A clava é um acessório ímpar na altura e que, sinceramente, não poderia ter resultado melhor.
Passados estes anos todos ainda continuo a olhar para esta figura como algo original, bem conseguida tanto para os padrões da altura como os de agora e que apesar de não preencher propriamente uma falha na oferta da LEGO, abriu o seu próprio espaço. Se bem que pequeninho.
3 em 3 estrelas
No final de 2009 começaram a surgir os rumores de um novo tema que teve um enorme impacto no mundo LEGO, as séries de minifiguras coleccionáveis! Em Abril de 2010 (um mês antes do lançamento) recebi em Billund, em conjunto com o pessoal da C0937, as minhas primeiras figuras da série 1 e pouco depois foi um fenómeno. A quantidade de figuras que preenchiam espaços vazios nos temas da LEGO ou completavam outros, elevavam o interesse das séries de figuras a um patamar só comparável aos Modulares ou aos primeiros anos de Star Wars (quando havia realmente novidades).
Mas com o tempo e com a divagação o tema deixou de seduzir-me. Mas para que raios eu queria uma série de bonecos vestidos todos da mesma maneira a representar um desporto que não me diz nada? Ou para quê tantas fantasias que são praticamente inúteis para efeitos de MOCs? Ou o que são aquelas minifigs cabeçudas baseadas em produtos americanos que já andam por todo o lado e agora ainda vem inundar o meu querido hobby? Yeps, no meio de tanta coisa que não me interessava, acabei por começar a esquecer de colecionar as figuras lá pela décima quinta série. Desde aí apenas vou espreitando, muito de vez em quando, e sem me despertar grandemente o interesse.
Até à 24ª série!!
Ver aquele orc com ar de mauzão mas que não deixa de ter aspecto simpático vindo de uma qualquer banda desenhada fez o clique que a compra de duas minifigs da série anterior não tinha conseguido dar.
Com esse clique decidi começar uma série de artigos (mais uma) onde vou analisar minifigs coleccionáveis. Vou inspirar-me num formato que cheguei a fazer algures em 2011/12 no Mão de ABS, site que entretanto desapareceu, que analisava as minifigs segundo diferentes perspectivas. Passo a enunciar, sem qualquer ordem pré-definida, as que conto utilizar desta vez.
Potencial de exército. Este é um dos pontos que considero chave nas minifigs coleccionáveis. Vale a pena ter muitas unidades de uma oleira? Talvez não. E de um ardina? Talvez sim se pensarmos em mudar as cabeças e termos uma cidade grande lá no sótão de casa.
Parelhas. Este é um detalhe engraçado já que no início haviam várias figuras que, simplesmente, eram solitárias. Encaixavam num tema que não havia mais nada no panorama LEGO, o que as tornava difícil de integrar com outras figuras. Claro que este problema foi esbatendo-se com o tempo, mas de vez em quando, ainda acontece. Vou então tentar arranjar a parelha ideal para as figuras analisadas nesta sequência (não obrigatória): figuras da própria série, figuras de outras série e por fim, todos os restantes temas LEGO.
Utilidade das peças. Não pretendo falar apenas dos acessórios e das impressões, mas sim de todas as peças que compõem a minifig. Será que este torso dá para utilizar noutras situações? Ou aquela face será ideal naquele tipo de MOC? Ou aquela espada toda recortada? A ideia é tentar perceber a utilidade de cada peça que compõem a figura.
Inclusão em MOCs. Como no item anterior falo da utilidade de cada peça, neste já vou para a própria figura. Será que é fácil de colocar em MOCs sem a alterar ou alterar de forma significativa?
Colmatar falhas. Este é outro detalhe que quero tentar perceber em cada figura que analiso. Será que precisávamos de mais um guerreiro robô? Talvez sim, conforme o tipo de construções que fazemos. E de uma árbitra? Apesar de perceber a pertinência do tema, não lhe consigo dar uma razão útil ou pertinente para a sua existência além do coleccionismo. O que para mim torna-a algo próximo do inútil. Quero assim perceber se o aparecimento da figura colmata uma falha nas figuras que a LEGO disponibiliza ou disponibilizou.
Conclusão. Sim, pretendo acabar a análise com uma conclusão geral das várias perspectivas que analisei. Como já devem ter percebido, a fronteira entre estas categorias pode ser algo porosa e por isso o texto de análise poderá ser corrido e sem avaliações para cada um dos items. Terei uma avaliação final que, à semelhança das peças que estou a analisar da parede lisboeta, será de uma a três estrelas. Basicamente do “para que é que a LEGO fez isto?” ao “quero, quero, quero!!” passando pelo cinzento “é fixe, mas…”.
Ahh, de referir que não estou inteiramente satisfeito com os nomes que dei a estas categorias. Portanto é provável que vá mudando ao longo do tempo e talvez retire ou adicione outras. Não quero que vejam este modelo como algo rígido e fechado.
Algo que vai já de encontro ao que pretendo para esta série de artigos. Algo mais informal onde em cada artigo tentarei analisar duas figuras, uma mais recente e outra mais antiga. A ideia é não cair e nem contribuir para o temível FOMO e por isso conto que a cadência não vá ser nada regular. Não vou fazer estes artigos só conforme a minha disponibilidade, mas também conforme a minha vontade de os fazer.
PS. Ahh, enquanto fiz este artigo (coisa que fiz aos poucos ao longo de três dias e demorou outros três dias a publicar) dei por mim a ler um artigo do Alex da PlayWell Portugal onde analisa minifigs antigos. Vale a pena espreitar aqui!
No EuroBricks descobri uma iniciativa extremamente interessante que não poderia deixar de falar aqui. Robert8 anda desde 2016 a criar as suas próprias séries de minifigs. Para terem uma ideia do trabalho colossal já feito, esta série (a W) é a vigésima sétima série concluída já que além de seguir o alfabeto, à semelhança da LEGO introduz de vez em quando umas séries extras.
Nesta série são várias as figuras que me chamaram logo a atenção. O D. Quixote, a esfinge, a Frida Kalo, o Zeus e a detective privada. Mas em vez de perderem tempo com o que escrevo, vão dar uma vista de olhos ao post no EuroBricks que faz a ligação a todas as séries já criadas pelo Roberto.
Sim, vai ser uma vista de olhos que pode demorar horas :D
Declaro o meu amor incondicional por esta minifig da série 17. Se já estava interessado nela, este simples mas encantador trabalho do Shannon Sproule elevou-as ao escalão máximo de prioridades da minha wish list.
Quero várias, quero aplicá-las em várias situações inspiradas em filme sci-fi dos anos 50.. além de que seriam perfeitas num jogo de tabuleiro que ando a imaginar :)
Esta é a última parte da série de análise que fiz às minifiguras da décima quinta série. As partes anteriores podem ser encontradas aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Além da análise das minifiguras, no final deste post faço também um apanhado geral da série.
Esta é uma minifig rara (3 unidades numa caixa de 60) e é uma figura que poderá ser integrada num ambiente medieval ou num período histórico mais recente. A grande novidade desta minifigura vai para a peça da saia que recria de forma bastante satisfatória o volume de algumas saias de época. O cabelo é novo nesta cor e muito interessante para vários tipos de cenário.
Potencial de exército: 1 em 5
Originalidade: 4 em 5
Potencial de utilização: 2 em 5
Avaliação final: 3 em 5
Claramente não é uma figura que se possa utilizar várias vezes num mesmo cenário, já que mesmo retirando os componentes de rainha para, por exemplo, fazer outras senhoras da corte, os vestidos iriam ser todos iguais. Não é a primeira rainha que a LEGO faz, mas como o rei da 13ª série, esta rainha eleva o patamar de qualidade. Pessoalmente fiquei um pouco decepcionado com a figura por a achar demasiado "colorida", no entanto fica bastante bem com o rei que citei acima.
Esta minifig é comum, ou seja aparecem 5 unidades em cada caixa de 60. É mais uma figura que entra no lote dos disfarces e tanto os braços (barbatanas) como o disfarce de tubarão são novos.
Potencial de exército: 3 em 5
Originalidade: 3 em 5
Potencial de utilização: 2 em 5
Avaliação final: 2 em 5
Pessoalmente não consigo compreender o sucesso da figura nem tão pouco os preços absurdos a que é vendido no mercado paralelo.. é que a figura é comum e foi rara a vez que não dei com ela enquanto apalpava saquetas!?!? Além da utilização óbvia num baile de fantasias, penso que seja possível utilizá-la em alguma situação cómica com mais algumas unidades. Não penso que seja grandemente original já que a LEGO está a explorar até ao tutano o subtema dos disfarces. É essencialmente uma figura que me passa ao lado.
Jewel Thief
Antes de mais devo esclarecer que esta fotografia não é minha. Esta figura é rara e é claramente inserida num ambiente urbano. Não tem qualquer peça nova apesar de o cabelo ser exclusivo nesta cor e o gancho apenas aparecer noutro conjunto deste ano com esta cor.
Potencial de exército: 2 em 5
Originalidade: 1 em 5
Potencial de utilização: 2 em 5
Avaliação final: 2 em 5
Não penso que seja uma minifig de grande originalidade já que se poderá fazer uma com peças de outros conjuntos com um resultado final mais que satisfatório. Ou seja, pouco acrescenta ao mundo LEGO. No entanto as suas peças poderão ser utilizadas facilmente em outros cenários.
Chega ao fim esta análise que fiz às minifiguras da décima-quinta série. Devo dizer que esta foi a primeira série que fui comprando aos poucos através do tradicional método de ir apalpando as saquetas. Este método é positivo por um lado por obrigar-me a conhecer bem melhor cada uma das figuras.
No geral é uma colecção muito boa. A média das minhas avaliações finais dá 3.31, no entanto de uma forma global avalio a série com um 4 em 5. Tem vários minifigs que trazem algo novo para a LEGO e muitos deles até gostaria de ter mais unidades. Para já apenas utilizei um numa construção (Rover S4) mas ando com vontade de utilizar mais alguns.
Venha a 16ª série que a série de personagens Disney é para ignorar :)
Esta é a quinta parte da minha análise das minifiguras da décima quinta série. As partes anteriores podem ser encontradas aqui, aqui, aqui e aqui.
Esta minifig é rara (apenas 3 unidades por caixa de 60) e encaixa no tema citadino, subtema quinta. Penso que também seja possível utilizar em no tema Western. Todas as impressões são novas, incluindo as do porco. Já existia um porco com manchas, mas eram diferentes e pretas, ao contrário destas que são castanhas-escuras. O chapéu é igual ao do Scarecrow da 11ª série, mas de outra cor e sem impressões.
Potencial de exército: 3 em 5
Originalidade: 3 em 5
Potencial de utilização: 4 em 5
Avaliação final: 4 em 5
Esta minifig tem o seu valor acrescido pela presença do porco mas há que lembrar que a própria figura é interessante. É de fácil utilização e até dá para ter algumas cópias no mesmo cenário se lhe trocarmos a cabeça e talvez o torso. Não a considero propriamente original já que em 2010 temos um set, o 7684 Pig Farm & Tractor, em que se pode dizer que esta minifig é uma versão minimalista.
Clumsy Guy
Esta é uma figura comum (5 unidades em cada caixa de 60) e é claramente para ser utilizado num ambiente citadino. De destacar que tanto a faixa na cabeça como as muletas são peças novas.. e peças que vem preencher um vazio que existia na LEGO. As impressões tem a sua piada onde destaco a qualidade das assinaturas no gesso!
Potencial de exército: 3 em 5
Originalidade: 5 em 5
Potencial de utilização: 4 em 5
Avaliação final: 5 em 5
Apesar de não ser uma figura para utilizar repetidas vezes num cenário citadino, a faixa e as muletas podem ser utilizadas inúmeras vezes. Como disse acima é uma figura (e peças) que preenche um vazio que existia no mundo LEGO, por isso uma avaliação alta.
Mais duas fotografias espectaculares do Hello Ben Teoh.
Em primeiro lugar a minha figura preferida da série, o Flying Warrior. Fotografia espectacular que faz bem jus à figura. Claro que me pergunto como é que ele conseguiu este efeito mas creio que na realidade a figura esteja debaixo de água com vários resíduos em suspensão.
A segunda fotografia que destaco é a Animal Control Officer retratada aqui num momento cheio de acção. Penso que a figura esteja segura de algum modo (por exemplo um pequeno arame) que depois é retirado com edição digital.
Mais duas fotografias espetaculares da série 15 do Hello Ben Teoh
Não é propriamente o meu minifig preferido, mas esta fotografia com vários pedaços de erva a voar mostra bem a competência do personagem :)
Não há hipótese. Aquilo é mesmo cola.
Provavelmente é daquela que estraga o ABS, mas o resultado da fotografia é espectacular. Reparem que está tudo muito bem focado e também é de notar as cores vivas do fundo. Apenas não consigo gostar da cara do minifig, que não me parece a melhor para esta cena.
Esta é a quarta parte da minha análise dos minifigs da 15ª série. As partes anteriores podem ser lidas aqui, aqui e aqui.
Tribal Woman
Esta é uma minifigura rara, ou seja, apenas existem 3 unidades por caixa de 60. É uma figura claramente indicada para cenários Western. Este tema é visitado com alguma frequência nas séries coleccionáveis, mas é a primeira vez com uma figura feminina para os índios.As impressões são todas novas e de grande qualidade. Destaco os braços e as pernas onde a impressão ainda destaca melhor a técnica de utilizar dois plásticos de cores diferentes na mesma peça. No entanto o grande destaque deve ser dado ao bebé nas costas (que não se percebe bem nesta foto). Peça nova que também pode ser colocada na mão da figura.
Potencial de exército: 3 em 5
Originalidade: 4 em 5
Potencial de utilização: 4 em 5
Avaliação final: 4 em 5
Além de ser uma presença obrigatória em cenários western, acredito que retirando o miúdo nas costas seja uma figura a utilizar repetidas vezes. Não é uma figura totalmente original (existem figuras femininas no antigo tema western) é com certeza uma boa adição ao tema. Gosto imenso da figura que possui excelentes impressões e a nova peça com o bebé é muito interessante.
Esta é uma figura comum (aparece cinco unidades numa caixa de 60) e penso que poderá ser incluída num cenário do Japão medieval ou até mesmo moderno. Nenhuma peça é nova no entanto é a primeira vez que estas espadas aparecem em tan e é a primeira vez que este capacete aparece com estas cores. A cabeça tem uma desagradável faixa azul escura na "testa" para ficar melhor no visor do capacete.
Potencial de exército: 5 em 5
Originalidade: 3 em 5
Potencial de utilização: 3 em 5
Avaliação final: 3 em 5
É uma figura que basicamente apenas poderá ser utilizada num contexto japonês.. e provavelmente medieval. Gosto da figura apesar de não trazer realmente algo de novo.
Esta figura é rara e poderá ser incluída num tema citadino tanto actual como pós revolução industrial. O grande destaque em termos de peças vai para o tutu, no entanto as impressões estão também muito bem conseguidas.
Potencial de exército: 3 em 5
Originalidade: 5 em 5
Potencial de utilização: 2 em 5
Avaliação final: 3 em 5
Não é uma das minhas figuras preferidas e acho que dificilmente a utilizarei já que o seu contexto é algo específico. É original e ao ser utilizada num cenário provavelmente serão necessárias algumas unidades repetidas.
Gostos :)
Eu sei que poderia criar um título mais interessante para este post mas acho difícil de anunciar melhor as seguintes fotografias.
Já há algum tempo que sigo o trabalho do Hello Ben Teoh no flickr e nos últimos dias ele tem colocado verdadeiras preciosidades no seu photostream.
A primeira foto que destaco é a do Frightening Knight onde está estupendo o efeito da água e o enquadramento.
A segunda é a do Astronaut e está simplesmente espectacular. Adoro a forma surpreendente como retrata o aparecimento repentino da criatura.
A primeira e a segunda parte desta análise podem ser encontradas aqui e aqui.
Laser Mech
Este "mech" é raro, apenas saem 3 unidades em cada caixa de 60. É uma figura claramente futurista e poderá ser integrada em cenários espaciais ou até mesmo de cyberpunk. Apesar de nenhuma peça ser realmente nova, tanto o capacete como as asas e a armadura tem impressões novas. Aliás, são mesmo essas impressões que a mais valia do minifig já que tem um efeito claramente "eléctrico".
Potencial de exército: 4 em 5
Originalidade: 4 em 5
Potencial de utilização: 3 em 5
Avaliação final: 4 em 5
Apesar das fotografias primeiras imagens que vi desta figura terem-me remetido para outros "mechs" de séries anteriores, esta versão é imensamente melhor. O efeito conseguido pelas impressões e cores escolhidas são muito melhores do que estava à espera. Não é propriamente uma figura simples de utilizar. No entanto a ser utilizada, facilmente se colocam uns irmãos gémeos na cena.
No fundo surpreendeu-me pela positiva.
Esta é uma minifigura incomum e é claramente uma personagem citadina a incluir num qualquer torneio de um certo suposto desporto :). O cabelo é uma peça nova e as impressões na cara, torso e pernas também são novas.
Potencial de exército: 1 em 5
Originalidade: 3 em 5
Potencial de utilização: 1 em 5
Avaliação final: 1 em 5
Apesar de já ter aparecido minifiguras semelhantes em séries anteriores, pode dizer-se que esta bem compor o ramalhete. É uma figura que dificilmente dê para utilizar várias cópias, mesmo trocando o cabelo e a cara. Aliás, penso que seja uma figura extremamente difícil de utilizar fora do contexto.
Não sou fã deste tipo de espectáculos e não consigo ver muita utilidade tanto na minifig como nas peças que a compõem.
Frightening Knight
Esta é também uma minifigura incomum que claramente pode ser incluída num cenário medieval.. ou num museu. A maça a armadura (ombreiras?) são peças novas e as impressões da figura e do escudo também. O material da maça é mais suave/mole do que o vulgar ABS.
Potencial de exército: 5 em 5
Originalidade: 2 em 5
Potencial de utilização: 5 em 5
Avaliação final: 4 em 5
É uma figura extremamente fácil de utilizar num ambiente medieval. Aliás, facilmente se pode criar um pequeno exército com ela variando apenas alguns pormenores como a cara e a arma. Não é propriamente original, já que foram lançados vários cavaleiros antes, no entanto creio que poderá ser o melhor deles todos. Gosto desta minifig e é daquelas para ter algumas repetidas.
Professor Boom ouviu dizer que apenas uma pequena amostra de sangue da criatura Paxá seria possuidora de características inagualáveis úteis para as suas experiências.
Portanto, esperou que a criatura relaxasse e...
Esta é provavelmente a minha última participação no concurso deste mês na Comunidade 0937.. no entanto gostei tanto destas aventuras que provavelmente irei voltar ao personagem.
Esta é a segunda parte da minha análise da 15ª série de minifigs. A primeira pode ser lida aqui.
Animal Control Officer
Esta é uma minifig rara, ou seja, só existem 3 unidades por caixa de 60. Pode ser integrada num cenário citadino, preferencialmente com referências americanas. A cabeça tem duas caras impressas, a que mostra na fotografia acima e outra com um expressão de nojo ou desagrado. Tanto o gambá como a rede são peças novas, no entanto a LEGO já teve uma rede semelhante (com um cabo mais longo) que esteve presente em sete conjuntos entre 1984 e 2008. Das impressões destaco as linhas de uniforme nas pernas e o facto das mangas serem conseguidas através da junção de plásticos com duas cores diferentes.
Potencial de exército: 2 em 5
Originalidade: 2 em 5
Potencial de utilização: 3 em 5
Avaliação final: 2 em 5
Penso que seja interessante utilizar esta minifig num cenário citadino, mas apenas uma ou duas vezes. Há que ter em conta que o torso feminino ainda limita mais a sua utilização. Fora o gambá, penso que facilmente se teria conseguido o mesmo efeito com outras minifigs citadinas. Não é uma minifig que me agrade de todo e com certeza que não é um must-have.
Esta minifig é incomum e facilmente é integrado num ambiente espacial ou citadino se este tiver algo parecido com um programa espacial :). Não possui qualquer peça nova, no entanto a bandeira impressa é extremamente interessante. Há que realçar também as impressões do torso e pernas que podem tornarem-se um novo standard para os astronautas.
Potencial de exército: 5 em 5
Originalidade: 1 em 5
Potencial de utilização: 5 em 5
Avaliação final: 4 em 5
É sem dúvida alguma um minifig interessante para ter várias unidades. Muitas até. Basta trocar as cabeças para termos uma tripulação interessante de uma nave exploradora. Não é propriamente original já que existem várias minifigs semelhantes tanto nas séries anteriores como noutros temas LEGO. No entanto tem um potencial de utilização bestial, arrisco a dizer que facilmente entrará num qualquer MOC espacial. Portanto é só pontos positivos se ignorarmos que, pronto, já se viu minifigs semelhantes antes!
Flying Warrior
Esta é também uma minifigura incomum (4 em cada caixa de 60) e poderá ser integrada em temas de fantasia, antiguidade, mitologia e até citadino... A armadura já saiu em duas minifiguras do tema Legends of Chima, mas o capacete é novo. Mas o ponto mais surpreendente desta figura são mesmo as impressões que são douradas. O efeito é excelente e torna-a, para já, na minifig mais bonita desta série.
Potencial de exército: 5 em 5
Originalidade: 5 em 5
Potencial de utilização: 4 em 5
Avaliação final: 5 em 5
Esta é uma figura guerreira, poderia ser utilizada de forma solitária, no entanto um exército delas ficaria com certeza temível. Apesar de apenas o capacete ser original (fora as impressões) o aspecto da figura é qualquer coisa nova na LEGO. Será um deus? Será um guerreiro de um povo perdido, talvez os atlantes? Ou apenas uma fantasia do carnaval brasileiro? De qualquer forma é linda e estou mortinho para a utilizar numa construção
Cheguei a analisar as primeiras séries de minifigs e comecei a deixar de o fazer porque quando as conseguia, já elas estavam fora do mercado. Estou a comprar a décima-quinta série de minifigs coleccionáveis num hipermercado recorrendo ao tradicional "apalpar".. que é a primeira vez que o faço. Confesso que tem a sua diversão e, para já que ainda tenho apenas metade da colecção, ainda não me enganei.
Começo então com esta análise recorrendo, como é habitual, a critérios estritamente pessoais e tendo em conta que a avaliação final não se limita à média das avaliações anteriores.
Janitor
Esta é uma figura incomum (existem 4 em cada caixa de 60) de tema citadino. Penso que a única peça realmente nova seja a parte de baixo da esfregona. Gosto das impressões principalmente do pano sujo a sair do bolso e do aspecto aborrecido/cansado do sujeito.
Potencial de exército: 2 em 5
Originalidade: 4 em 5
Potencial de utilização: 4 em 5
Avaliação final: 3 em 5
É uma figura que facilmente pode ser utilizada numa construção ou display citadino, mas que no entanto tem a sua utilização um pouco limitada em termos de quantidade. Considero que tenha a sua originalidade dentro do panorama das profissões e a esfregona com certeza que aparecerá mais vezes, mas sinceramente não é uma figura que me atraia. Cumpre mas sem brilhar.
Faun
Esta figura é também incomum e poderá ser incluída num tema da antiguidade ou mitológico. O cabelo e as pernas são peças novas e o grande destaque vão exactamente para estas últimas. As impressões são bestiais e, por exemplo, abrilhantam ainda mais as novas pernas.
Potencial de exército: 2 em 5
Originalidade: 5 em 5
Potencial de utilização: 1 em 5
Avaliação final: 4 em 5
Poderá não ser uma figura muito útil em quantidade, a menos que queiramos fazer um exército de faunos. No entanto é super original e possui duas novas peças que com certeza irão surgir em utilizações inesperadas. O potencial de utilização não é muito elevado visto ser uma figura muito específica e que apenas poderá ser utilizada em certos cenários. Apesar destas considerações considero-a uma grande mais valia para a colecção e bastante fora do habitual.
Depois da sua última experiência, Boom achou que se deveria manter pelo chão durante uns tempos. É que conseguir ver as estrelas num bonito dia de Verão fui bom enquanto não se começou a descer...
Desta vez Boom construiu um potente veículo a rodas. Colocou uma grande caldeira para dar força às quatro rodas e toca de por uma alavanca para acelerar!
Pois, ou melhor, depois não foi nada bom descobrir que faltavam mais algumas coisas... como uma direcção e uns travões!
Olhando para os foguetes utilizados nos fogos-de-artíficio, o Professor Boom lembrou-se que poderiam ser utilizados para uma forma de viajar revolucionária. Sendo assim construiu um grande foguete, um foguetão, e colocou uma cadeira no cimo.
Preparou tudinho e pediu ao seu assistente (também uma criação sua) para acender o rastilho...
"humm, acho que me esqueci de qualquer coisa", pensa o Professor Boom enquanto vê o rastilho a fumegar.
The Adventures of Professor Boom (part 2) (01) by Luis Baixinho, on Flickr
Numa nova peripécia, o Professor Boom procura criar uma fórmula para tornar num ser poderoso!
The Adventures of Professor Boom (part 2) (02) by Luis Baixinho, on Flickr
O resultado não foi bem o esperado!
The Adventures of Professor Boom (part 2) (03) by Luis Baixinho, on Flickr
Este foi um pequeno exercício para fazer uma vignette dupla. Basta rodar o brick vermelho que a cena muda com recurso a um pequeno mecanismo de rodas dentadas.