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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Claro que o que mais chama a atenção neste MOC é o dragão. Componente central onde as limitações das peças LEGO são utilizadas de forma a criar uma posição única onde é potenciada a sensação de movimento. No entanto confesso que a minha atenção foge rapidamente para a água, esse elemento que muitas vezes é difícil representar em LEGO de forma satisfatória. O polaco BardJaskier tem aqui uma solução deveres interessante ao dar um ar cartoon à água deixando de lado as transparências e apostando na uniformidade da cor quebrada apenas pelos studs.
Esta construção do Ted Andes mostra que este formato invulgar é capaz de excelente para revelar mais detalhes sem possuir qualquer profundidade. Claro que a dimensão pode ser enganadora já que a largura deve situar-se nos 32 studs (uma baseplate). O ponto central é a estrutura que é uma espécie de mini-aeroporto com direito a azáfama desses locais. O Dragonfly Ornithopter, como podemos ver abaixo, é uma beleza de construção com peças LEGO. Adoraria ter construído algo deste género para o meu tema "OutroMundo". Destaco também o elevador, para as "galinhas corredoras" e para o veículo a vapor.
Ao "passear" pelo Flickr, este MOC captou logo a minha atenção. Claro que as cores quentes num fundo frio tem a sua quota parte da responsabilidade de ser vistoso. Mas há vários outros detalhes que despertaram o meu olhar curioso. A moldura original, a acção implícita, os destroços da carroça, a vegetação seca, as variações de cor e nível do terreno, etc.
Sem dúvida alguma um pequeno e simples MOC que deve ter dado um enorme gozo a construir ao autor, Josh.
Adoro estas construções que conseguem sair do esperado mas, ao mesmo tempo, não fogem dos lugares comuns. Temos um minifig em acção num desporto conhecido e numa perspectiva já conhecida (pelo menos para quem segue este tipo de desportos). A genialidade, além da própria situação e fotografia, está na utilização das peças transparentes para a criação do efeito das bolhas que seguem o mergulhador. De notar que esta é a segunda fotografia, já que o autor, FOXduFutur, fez uma antes que, fora alguns detalhes, está praticamente igual.
Já há algum tempo que não destacava uma construção do Eero Okkonen, não tanto por ele não andar a fazer coisitas boas, mas mais por eu não andar tão atento. A qualidade continua a ser extratosférica e é bom ver que a personagem é muito bem acompanhada por um cãozinho, árvore e terreno. De notar que as capacidades do autor em tornar as personagens bem orgânicas é expandida a todo o resto do MOC!
Imediatamente reconhecível, pelo menos para um fã do filme como eu. Este é o TARS, um dos robôs do genial filme Interstellar de 2014 e que, de certo jeito, é também uma homenagem ao 2001 Odisseia no Espaço. Esta construção do Daniel Church vai fazer parte de um display colaborativo dedicado ao realizador Christopher Nolan no próximo Brickworld Chicago. Yah, fico muito curioso com esse display!
E sim, valeu mesmo a pena o dinheiro gasto nas peças cromadas!
Antes do World of Warcraft, foram editados outros jogos dentro do mesmo universo num formato de jogo diferente, o Real Time Strategy. Na altura que isso aconteceu, ligava bastante aos jogos de PC e claro que não deixei de passar algumas horitas junto do Warcraft 2, o tema deste post.
O utilizador Garry do Flickr, criou alguns dos edifícios da facção dos Orcs e que, para alguém que não olha para isto há mais de duas décadas, foram imediatamente reconhecidos!
Claro que foram criados com ferramentas digitais o que dá alguma liberdade criativa em termos de peças e posições impossíveis. No entanto, há que dar mérito às soluções criativas e ao tema abordado.
Dá também a vontade de enveredar por um projecto semelhante...
Tropecei nesta imagem da Caylin há pouco tempo e adorei a forma simples que representa um objecto complexo. Utilizou como inspiração a imagem publicada em 2019, mas que já tinha sido prevista anteriormente. Para a construção utilizou as peças do 31199 Iron Man e posso dizer que adoro o resultado!
Já não passeio no Flickr como costumava fazer, mas mesmo assim não é preciso perder muito tempo para encontrar maravilhas destas. Confesso que a quantidade de peças diferentes que a LEGO actualmente fabrica já me irrita um pouco porque está a afastar a marca do conceito de brinquedo de construção. No entanto isto não me impede de ver qualidade e originalidade em construções como estas. Markus Rollbühler, designer na LEGO, é exímio em explorar novas possibilidades tanto na utilização de peças como na concepção de novos tipos de construções.
Adorei a utilização das flores antigas ainda com o sprue.
Esta construção do Isaac Snyder para um concurso da RogueBricks é uma referência à sabedoria sendo, ao mesmo tempo, uma aplicação da mesma. Poucas peças (101) e pouca variedade tanto de cores como tipo de peça faz com que o conjunto seja bastante homogéneo e crie, na perfeição, um ambiente próprio para o tema. Adoro as colunas, os arcos simples, a disposição geral e o tapete.
Apresentado há um mês atrás, esta espécie de rover gigante é um sonho. É daquelas coisas que adoraria ter sido eu a fazê-lo. O autor, Scott Wilhelm, não se ficou apenas pela imponência do modelo (tem cerca de 94 cm) já que além de criar interiores realistas, deu-se ao trabalho de motorizar o modelo.
Camaratas, balneário, sala de estar, laboratório, oficina, ponte, etc. Não falta nada para longas explorações num ambiente hi-tec com laivos de retro-futurismo. O design arrojado não foi esquecido onde a frente com aquele belíssimo windscreen ficará para os anais deste tipo de veículos em LEGO.
Uma das maravilhas das construções LEGO é a possibilidade de provocarem a sensação de movimento apenas com estruturas estáticas. Muitas vezes para a criação desses efeitos são utilizadas peças que muitas vezes são ignoradas noutras situações. Além disso, Tim Goddard fez os contornos das laterais do TIE Fighter recorrendo a uma das minhas combinações LEGO preferidas, clipes mais barras.
Não é a primeira vez que destaco uma interpretação LEGO da famosa capa do The Dark Side Of The Moon dos Pink Floyd (fi-lo aqui), mas hoje decidi voltar ao tema já que faz 51 anos que o álbum foi editado. Este é, provavelmente, o álbum que ouvi mais na minha vida e, penso eu, será um que vou continuar a ouvir com regularidade. É daquelas coisas que não mudam.
Então decidi dar uma vista de olhos no que foi feito em termos de LEGO e dei com este projecto no Ideas que até já está expirado. O utilizador, uvupv, conseguiu tornar o simples, simples e captar a essência da imagem sem utilizar grandes artifícios.
Aqui está algo bem giro para tentar replicar em casa. Claro que antes de me meter ao barulho, tenho que ver se existem aquelas wedges plates naquelas cores todas...
Hi Bob!
Ontem acabei de ver a quarta temporada da série For All Mankind que é simplesmente bestial como fonte de inspiração para MOCs. Anda a LEGO a repetir naves até à náusea com Star Wars quando há outras séries/livros/filmes de ficção científica bem mais interessantes. Ok.. a culpa não é bem da LEGO já que, pelo que todos ouvimos, aquilo vende que nem gingas.
Bem, então com a série fiquei com vontade de construir coisas inspiradas naquele ambiente e... dei por mim a fazer uma rápida pesquisa para ver se alguém já se tinha adiantado. E já.
Entre os vários que vi, fiquei bastante agradado com este projecto que vi no Ideas e que foi submetido pelo utilizador Syfo-Dyas. Utilizou um formato ligeiramente diferente do que eu me imaginaria a construir, mas arrisco a dizer que o resultado final parece-me bem melhor.
Claro que não posso "desver" o que vi, portanto qualquer coisa que vá fazer poderá ter nuances deste trabalho. De qualquer forma, o ponto inicial é o mesmo. No entanto a ideia que tinha não seria ser tão rigoroso com o original como este trabalho.
Há trabalhos que por muito que a gente olhe, não consegue abarcar a quantidade e riqueza de detalhes. Este é um deles. Victor van den Berg exagera de uma forma em que facilmente nos perdemos.
Por curiosidade, o que mais destaco nesta fotografia é a própria cor, seja conseguida por edição ou não.
Os trabalhos do ~Koschei~ são interessantes de seguir não só pela suas qualidades técnicas, mas também pelos feitos curiosos que abordam. Em vez de perderem tempo comigo, sigam o link acima e deliciem-se com belíssimas construções e textos interessantes.
Ao passear por um dos vários grupos do Flickr que estou inscrito, dei com o autor Syrdarian e fiquei bastante agradado com as suas criações que conjugam elementos da natureza e ruínas místicas. O que não é o caso desta que representa algo mais real, como um fotógrafo que aproveita a situação. Não só há que referir a excelência na representação dos vários detalhes naturais, bem como o piquenique do fotógrafo. Especial menção para o esquema de cores com zonas bem definidas e a água. Adoro a aplicação de plates em SNOT.
Em Setembro passado abordei o MOC Terra Station do Mathijs Bongers onde referi que a magia estava na simplicidade geral da construção. Passado uns dias o autor revelou mais algumas fotografias onde mostrava os veículos. Este Terra Transporter é um deles e segue bastante bem o estilo da base inteira.
Como a imagem acima demonstra, há o cuidado de haver possibilidade de modularidade e isso não compromete a dimensão geral do veículo. Gosto imenso do esquema de cores (bem, talvez o trans-blue não seja a minha escolha preferida) e do formato do cockpit que, como vamos ver num outro post, é comum a outros veículos.
Vou acabar da mesma forma que o outro post, adoraria fazer algo do género!
Abro já pelo o que me agrada mais nesta construção. Não tem nada de especial, nada que já não tivesse sido visto antes. É uma construção que penso que qualquer pessoa (com peças suficientes) poderia fazer.
É isso que o torna interessante aos meus olhos. Enche o olho de magia já que consegue pegar num estilo vincadamente anos 80 e dar-lhe alguns detalhes modernos e tudo nisto num conjunto bem equilibrado.
Apetece-me fazer algo do género!!
Trabalho de Mathijs Bongers.
É difícil de perceber o valor e dimensão deste trabalho do Maciej Kocot (Toltomeja) se não começarmos a ver as fotos dos detalhes. Mas acho que antes de seguirem o link para a galeria de imagens, lembrem-se que o tamanho desta representação do casco velho da cidade de Cracóvia tem uns impressionantes 120cm x 70 cm.
Fica agora a imagem que primeiramente me chamou a atenção para este trabalho.