Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
Imediatamente reconhecível, pelo menos para um fã do filme como eu. Este é o TARS, um dos robôs do genial filme Interstellar de 2014 e que, de certo jeito, é também uma homenagem ao 2001 Odisseia no Espaço. Esta construção do Daniel Church vai fazer parte de um display colaborativo dedicado ao realizador Christopher Nolan no próximo Brickworld Chicago. Yah, fico muito curioso com esse display!
E sim, valeu mesmo a pena o dinheiro gasto nas peças cromadas!
Tema: Education
Ano de Edição: 2016
Número de Peças/Minifigs:280/-
Preço LEGO®: 198€
Link Brickset: https://brickset.com/sets/45300-1/WeDo-2-0-Core-Set
Ena, após tantos anos a analisar sets, este é o meu primeiro review de um conjunto Education. Algo que pode parecer estranho, já que é uma das minhas áreas de interesse. No entanto, como a distribuição destes sets é diferente, o que limita a sua disponibilidade, e por norma são comparativamente mais caros que os “comerciais”, tenho os evitado. Sendo assim, tenho sempre utilizado as versões comerciais e criado as minhas próprias actividades quando necessito.
Há uns meses atrás ao ouvir alguns comentários bastante bons sobre o WeDo 2.0 vindo de pessoas ligadas à minha área profissional, lá decidi ceder e finalmente adquirir um conjunto Education. De notar que conheci a primeira edição do WeDo numa actividade que participei na LEGO há uns bons anos atrás e na altura até nem fiquei grandemente impressionado. Agora percebo o porquê dessa minha primeira impressão.
Antes de mais recomendo a visualização do vídeo de Abrir e Montar que se encontra no final deste artigo. Aí dá para perceber melhor que todo o objectivo deste conjunto é diferente daquele que encontramos num set “normal”. O balde, o sistema de organização, o sortido de peças, etc, está tudo pensado para este conjunto ser utilizado numa sala de aulas.
Mas vamos por partes, primeiro as peças. Como devem imaginar, nem vou fazer as contas ao PPP já que é absurdamente alto mesmo tendo em conta as peças eletrônicas. Claro que deveremos ter também em conta todo o material que foi produzido para realizar as actividades! No entanto, mesmo assim fico com a impressão que este WeDo 2.0 deveria ser relativamente mais barato já que em termos de peças até achei que são as suficientes para as actividades propostas. Aliás, devo dizer que ao início achei que as peças eram poucas, mas aos poucos fui apercebendo-me que neste caso o menos é mais. Todas as actividades foram pensadas para serem de rápida construção, programação e execução. Portanto, resultam todas em pequenas construções. Além disso, deveremos referir que ao aumentar a variedade de peças, apenas iria aumentar o tempo de procura e, provavelmente mais importante, iria aumentar a confusão entre os miúdos que não estão habituados às peças LEGO. Portanto, após a execução de várias das actividades propostas, acho que a escolha de peças é equilibrada para as mesmas e para as respectivas faixas etárias.
Claro que o conjunto iria ficar mais rico com a presença de outro motor, já que possibilitaria actividades um pouco mais complexas mas também outras mais semelhantes às propostas por outros robôs educacionais (sim, estou a pensar nos utilizados em exercícios de itinerários). Mas a verdade é que essa falha é compensada por uma grande variedade de actividades propostas que vão muito mais além daquelas que são sugeridas por outros robôs educacionais (que por norma também são mais baratos).
Quanto à construção, todos os modelos que experimentei são simples de construir* e, devo referir também, fáceis de programar. Claro que aqui a simplicidade é sempre subjectiva já que teremos que ter em conta o ambiente de uma sala de aula e o propósito dessa sessão. Pessoalmente julgo que as actividades que experimentei são indicadas para alunos do primeiro ciclo e que facilmente proporcionam um conjunto interessante de aprendizagens. Além disso, temos uma boa variedade de técnicas aplicadas com uma boa moderação. Peças em SNOT, estruturas em Technic, engrenagens, alavancas e roldanas, etc. Tudo bem acompanhado por uma programação por blocos com um formato bastante apelativo e os comandos necessários para algum código com uma boa dose de complexidade.
Em termos de design, todas as construções têm um aspecto bastante básico e muitas vezes com um ar de incompleto. Claro que mesmo assim o desneho é mais que suficiente para os modelos serem reconhecíveis e, por vezes, até penso que ficam com um ar cartoon que torna a actividade mais divertida. As cores e até algumas peças ornamentais ajudam a este efeito que acho que está muito bem conseguido.
Em termos de jogabilidade, acho que é um excelente brinquedo tanto para diversão familiar como para educação numa sala de aula. São imensos os desafios propostos com uma variedade interessante e que cobre basicamente tudo o que se esperaria para esta faixa etária. É por isso, um brinquedo rico a nível pedagógico mas sem deixar de ser um bom brinquedo e com uma longa jogabilidade (algo bem raro nos apelidados brinquedos educacionais que normalmente se esgotam depois de uma ou duas sessões de brincadeira).
Claro que nem tudo são rosas. Há a questão de que todo o processamento é realizado no computador/tablet fazendo com que haja imensas comunicações bluetooth. Por isso é totalmente dependente da presença de um computador/tablet o que limita imenso a sua utilização além de que é previsível que o software seja descontinuado no futuro, algo que já aconteceu com outros sistemas da LEGO.
Falta comparar com o BOOST já que possuem um sistema algo semelhante e são indicados para as mesmas faixas etárias. O BOOST é muito mais rico em peças e com desafios muito mais complexos… talvez até demasiado como refiro na análise que fiz há dois anos atrás. Por isso escrevi acima que muitas vezes o menos é mais, já que com o WeDo somos capazes de percorrer vários desafios diferentes sem perder tempo com construções complexas que resultam na mesma em programações simples. Ambos os sistemas são bons, no entanto limitaria o BOOST ao lar enquanto consigo ver potencial no WeDo tanto no lar como na sala de aula.
As Peças 8/10 (mais que suficientes, mas algo caro)
A Construção 9/10 (simples mas variada)
O Desenho 9/10 (alegre, é a expressão que me vem à cabeça)
Jogabilidade 10/10 (horas de brincadeira de qualidade)
A minha primeira preocupação foi se o WeDo fosse um sistema datado. Não é e revelou-se um brinquedo que é uma ferramenta perfeita para a aquisição de várias competências, muitas delas dentro da programação e mecânica. O potencial é imenso e além de ter um aspecto cativante, possui vários desafios que são divertidos e relativamente rápidos para se tornarem um sucesso tanto no lar como na sala de aula. Bate aos pontos outros robôs pedagógicos devido à sua simplicidade, versatilidade e qualidade.
Conclusão 9/10
(Este conjunto foi fornecido para análise pela The LEGO Group, mas a review é da minha inteira responsabilidade)
*Um deles até utiliza três 6083620 quando apenas existem duas unidades no set.
Este MOC do R 194 está em vários grupos do Flickr dedicados a mechs, no entanto não consigo deixar de o ver como um robô. Talvez seja um problema meu na percepção da escala.
O que acham?
Sim, adoro os membros fininhos, a curvatura da coluna e da aplicação espetacular das lanternas e do bico de solda a gás.
Pronto, confirma-se. Qualquer MOC com um nome de uma música, entra logo no meu radar.
De qualquer forma já há algum tempo que não destacava uma construção do sempre original e peculiar Karf Oohlu.
Já tinha falado do WIP desta construção aqui e apesar da versão completa não ter acrescentado muito ao que já se conhecia em termos de peças, vale imenso a pena revisitar esta peça de arte da Josephine Monterosso. Sim, é um festival de peças esquisitas em situações ainda mais esquisitas e várias delas levadas ao extremo da elasticidade do ABS (ou PC). Mais além disso não consigo deixar de dar atenção à pose do robô. Aqueles ombros descaídos, a cabeça ligeiramente tombada que compensa o corpo também ligeiramente inclinado, as mãos vazias e até aquele joelho um pouco mais para dentro. Isto tudo consegue despertar-me curiosidade e começar a imaginar mas afinal de onde vem este robô, quem o construiu, onde trabalhou e, finalmente, o que ele pensa da vida?
A ver se desencanto de um qualquer caixote um livro de robôs do Isaac Asimov... e, se calhar, até vou parar à Fundação.
Apesar de ser ainda um WIP, este trabalho da Josephine Monterosso (aliado a uma fotografia espectacular) já capta atenções. Ok, temos ali umas pecitas que devem estar no limite da resistência, mas que importa quando o efeito é tão bom.
Sim, o título do post remete para um livro do Asimov.
O Rui Miguel Anacleto volta a disponibilizar instruções para um modelo próprio Star Wars. Desta vez a construção resulta no BD-1, um robô não muito conhecido desta franquia.
Como podem verificar, a qualidade das construções é excelente.
Este robô construído por Paddy Bricksplitter além de possuir umas formas perfeitas aliado com uma "ornamentação" peculiar e bem conseguida conta também com uma pose algo humorística que lhe dá uma certa personalidade.
Não reconheci imediatamente o robô do filme Laputa, Castle in the Sky neste trabalho minimalista do Ray. Fez lembrar que é um bom filme para ver em familía. Talvez brevemente.
Há algo neste robô criado pelo utilizador R 194 do Flickr que faz com que não fique confortável o suficiente em ignorá-lo.
Por norma quando se dá uma forma humanóide aos robôs tem-se como inspiração um corpo ideal.. e é isto que este MOC não é. É sem dúvida alguma humanóide ou, por ventura, símio, mas aquela "barriga", os braços longos ou mesmo os ombros descaídos causam uma impressão de desleixo que não é nada vulgar em robôs.
Desconcertante, por isso cativante.
Ainda ando a experimentar o BOOST original para fazer uma review quando aparece este conjunto temático que nem mostro ao miúdo (que agora anda de uma de super-heróis e, pasme-se, robôs "stawaqs") se não fica louco. :)
Nada que me chateie.
A LEGO aproveita a onda do 4 de maio para lançar mais um produto Star Wars. Não que os robôs LEGO Star Wars sejam propriamente uma novidade, mas era inquestionavelmente uma falha na oferta actual da LEGO.
Mas antes de tentar apreciar o que a LEGO nos oferecer, fica aqui o habitual press release:
LEGO® Star Wars™ BOOST Droid Commander set takes the Force to a new level, introducing the droids you have been looking for…
New LEGO® Star Wars™ BOOST Droid Commander set lets fans build, code and play with three iconic Star Wars droids – whether they’re a young Padawan or Jedi Master
BILLUND, DENMARK (May 4, 2019): Today, the LEGO Group unveils the latest addition to its much-loved Star Wars™ range – and it’s something even Yoda’s Force sense didn’t see coming. The new LEGO Star Wars BOOST Droid Commander set offers all the creativity and coding fun of LEGO® BOOST alongside the chance to build three of the film franchise’s most iconic droids: R2-D2; the Gonk Droid; and the Mouse Droid.
It’s the first time the intuitive drag-and-drop LEGO BOOST coding technology has been used in a LEGO licensing product. With the technology overhauled to match the LEGO Star Wars galaxy, the result is a whole new play experience in which kids and parents can team up to build, code and play with the droids, then create their own Star Wars stories and battlegrounds with inspiration from 40+ interactive missions. What’s more, every time they play with this LEGO Star Wars brick galaxy of lovable droids, they will also be honing their STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Maths) skills, which are ever more important for children in today’s digital world.
Julia Goldin, Chief Marketing Officer, LEGO Group, said: “We’ve been fuelling the imagination of young Padawans and Jedi Masters for twenty years and wanted to take the Force to a new level. By introducing LEGO BOOST and creative coding into the LEGO Star Wars galaxy, kids now have the chance to develop essential 21st century skills while immersing themselves in the amazing world of Droid Commanders. Our children are the problem solvers of tomorrow and STEAM skills will be essential to help them conquer the challenges of the future.”
The LEGO Star Wars BOOST Droid Commander set is the latest example of how the LEGO Group is using product innovation to help boys and girls gain vital STEAM skills like creativity, critical-thinking, problem-solving and communication – all while enjoying the thrill of playing with their favourite LEGO Star Wars characters.
Launching globally September 1, 2019 just in time to mark the upcoming release of Star Wars: The Rise of Skywalker, all three droids (R2-D2, Gonk Droid and Mouse Droid) included in the set are great fun to build, code and play with, and completely customisable for every child.
“These are the droids you’re looking for.”
LEGO® Star Wars™ BOOST Droid Commander product facts:
And many more…
For more information, visit: www.lego.com/starwars-droidcommander
A nível de aspecto os droids são engraçados e irão captar bem a atenção dos miúdos. Digo desde já que fiquei bastante agradado com o R2-D2 e, de forma surpreendente, com o GONK. A plataforma BOOST é que pode parecer simplicista para alguns tipos de utilizadores, mas acho que não se pode pedir muito mais para um produto indicado para aquela faixa etária. Pergunto-me sim é se não poderia ser mais independente dos smartphones mas acho que isso tem que ver mais com o próprio BOOST original.
Apesar de tudo é um artigo que, como disse acima, preenche uma falha na oferta da LEGO e que até poderá dar frutos mais interessantes no futuro.
ps. entretanto mostrei as fotos ao miúdo e entre "aquele é o "artuditu" e quem são aqueles?" lá compreendeu que não se pode ter tudo.
A imagem pode ter mais de um ano, mas hoje quando a vi decidi logo que tinha que falar nela. Esta criação da Josephine Monterosso transmite na perfeição da capacidade das peças LEGO serem utilizadas de uma forma inegavelmente artística. Aliás, ouso mesmo dizer que a combinação das peças LEGO (tendo em conta as suas limitações em termos de formas, cores, geometrias e conexões) torna este tipo de "esculturas" muito mais interessantes que as vulgares.
Basicamente o César CesBrick Soares consegue meter o nariz em praticamente todos os temas e a última construção é mais uma prova disso. Além das esperadas peças raras ou com utilizações inusitadas, adoro ver pormenores simples como o nível da vegetação ou as engrenagens.
Pergunto-me é o que o robô vai fazer agora com aquelas lâminas rotativas...
Nick Della Mora construiu estes simpáticos drones (preferia chamá-los de robôs), que basicamente são variações de um só. Como não haveria deixar de ser, adoro a versão steampunk :D