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Oficina dos Baixinhos* - Blog sobre o hobbie LEGO® de um AFOL (Adult Fan Of LEGO) português. Relatos das construções, técnicas, críticas, pensamentos e afins sobre LEGO em Portugal e no mundo. *Antiga LegOficina
O prolífero Shannon Sproule anda agora à volta de interiores e anda a conseguir fotografias de pasmar onde um ambiente carregado transmite sensações por vezes difíceis de atingir com peças LEGO.
Duas cenas num mesmo interior. Será que esta série vai continuar?
Espero bem que sim (que a do Enter Sandman até refere que é a versão 1!)!
Eu sei, podia estar a destacar outra coisa qualquer em vez de andar novamente às voltas das capas que o Shannon Sproule. Mas o que querem? Adoro-as :)
Mais uma em relação às de ontem! Será que ainda vamos ter o prazer de termos mais brevemente?
Apesar do autor, Shannon Sproule, não estar completamente satisfeito com esta composição, a verdade é que mesmo assim consegue atrair e transmitir a mística que as capas de FC de meados do século passado (vá-la, dos anos 50 aos 70) tinham. Apesar de serem tudo construções relativamente simples, sinceramente não me estou a ver a ser capaz de fazer algo semelhante. É preciso ter uma boa imaginação e dose de criatividade para pegar nos vários elementos e fazer um todo com sentido e que respeite uma dada estética.
Shannon Sproule volta às suas capas imaginárias (podem ver mais se seguirem a tag dele no fim deste artigo) de livros imaginários de ficção científica de meados do século passado.
Estas três capas captam na perfeição o estilo desses livros e ainda despertam mais a minha vontade de ler (e até mesmo reler) livros dessa época. Onde a ficção científica era, não vou dizer mais simples, mas pelo menos mais linear.
Como sempre, sigam o link nas imagens para ler as descrições do autor!
O experimentalismo do Shannon Sproule normalmente surpreende-me e este trabalho não é excepção. A imponência aparente e os detalhes minimalistas fazem com que este MOC facilmente pudesse ilustrar uma qualquer BD.
Sim, há ali umas peças apenas pousadas e outras perspectivas mostrariam detalhes não tão giros, mas a verdade é que e apresentação de um MOC é, também, fulcral para a passagem da mensagem.
Shannon Sproule continua a sua senda herética ao utilizar materiais não-LEGO e os resultados continuam a ser excelentes. Desta vez publicou na sua conta Flickr uma série de quatro fotografias onde um minifig astronauta está abandonado numa paisagem alienígena. Interessante o facto que a utilização de materiais não-LEGO para a paisagem ainda a torna mais extra-terrestre.
Excelente.
Shannon Sproule utilizou a expressão inglesa para a falta de ideias para concretizar uma fotografia soberba que ilustra muito bem a sensação. Sinto isso mesmo às vezes quando estou a construir. Por vezes as ideias são tantas que não há disponibilidade para as concretizar, por vezes faltam ideias e os projectos parece que ficam encalhados.
É este tipo de MOCs que dão lugar a várias interpretações e, acima de tudo, despertam o pensamento, que acho que ficam mais próximos da definição de arte.
Em termos de construção não é nada de especial, provavelmente propositadamente já que sabemos que o autor, Shannon Sproule, dá cartas nessa área bastante regularmente. O conceito é todo minimalista o que passa melhor uma sensação de vazio. Tanto espacial como temporal (por isso está lá o relógio).
Deixo-vos a imagem e aos vossos pensamentos.
Através desta imagem no Flickr do Shannon Sproule fui ter a esta loja online de miniaturas.
Scibor Miniatures é uma loja especializada em miniaturas altamente pormenorizadas que mais tarde podem ser pintadas e utilizadas em jogos dos mais variados géneros.. ou simplesmente expostas. No meio de várias categorias mais dirigidas a quem gosta deste hobby, aparece a 80's Toys Nightmare que é praticamente ocupada por derivações de minifigs ou maxifigs.
Se são do pessoal que gostam de pintar miniaturas e se aventurarem por este tema, avisem e mostrem os vossos resultados!!!
Não conhecia o conceito da teoria da Floresta Negra e esta capa de um livro fictício de ficção científica levou-me a investigar. Teoria muito interessante, principalmente para aficionados da área como eu :)
Este trabalho criado pelo Shannon Sproule vai mesmo de encontro com as capas da extinta colecção de livros Argonauta da editora Livros do Brasil. Sim, muitas das capas da colecção pareciam colagens ou simples pinturas, no entanto muitas delas foram criadas por ilustradores bastante reconhecidos no meio.
Ao dar uma vista de olhos na lista da colecção (podem ver neste artigo da Wikipédia) deu-me vontade de reler vários títulos e acabar a colecção (posso dizer que me deve faltar mais ou menos metade dos 564+25 livros editados :)).
Lembram-se destes rascunhos?
Aqui está o resultado final. Shannon Sproule concluiu o seu projecto, inevitavelmente com várias modificações.
Apesar da parte da árvore estar construída em SNOT, penso que capta na perfeição este tema do final dos anos 80.
Tema que apesar de ter aparecido durante as minhas dark ages*, captou sempre a minha atenção e um dos meus grandes achados como AFOL até foi um 6054 Forestmen's Hideout novinho em folha numa papelaria.
* engraçado, utilizei este termo duas vezes esta semana. Agora pergunto-me, até que ponto os novos AFOLs conhecem este termo?
Ontem vi esta imagem do Shannon Sproule e fiquei super invejoso da capacidade que ele tem de desenhar. É uma grande mais valia para quem gosta de MOCar, já que pode ter uma ideia visual daquilo que lhe vai na cabeça. É que quando crio, apesar de ter uma ideia do que quero e conseguir ter uma imagem, até tridimensional, do que poderá ser o resultado final. Essa imagem é mais próxima da realidade LEGO. Ou seja, ao construir vou perder sempre detalhes realistas já que o meu ponto de partida já são peças LEGO. Construir com o intuito de chegar a um resultado real (ou próximo do real como um desenho) leva a que tentemos chegar lá moldando peças e técnicas para o conseguir.
A ver se começo a aprender com a minha filha a desenhar no design pad...
Ahh, e o Shannon já começou a trabalhar!
Continuo a ser um grande admirador destes estudos do Shannon Sproule onde mistura pequenas construções LEGO com habilidades de edição de imagem criando ilustrações que me remetem imediatamente para a ficção científica dos anos 70.
Sim, no reflexo há um stud a mais :)
Esta capa para uma novela fictícia de ficção científica criada pelo Shannon Sproule remete-nos directamente para um estilo muito utilizado nos anos 70. Acho cada vez mais interessante este tipo de trabalho onde a edição gráfica vai bem mais além do que um simples melhoramento das imagens ou composição de um fundo.
Claro que esta imagem deu-me foi uma vontade de pegar num dos vários livros de ficção científica da Europa-América (seja da colecção de bolso, seja da coleção Nébula) que se acumulam num caixote qualquer.
Cada vez adoro mais estes trabalhos do Shannon Sproule em que existe uma elevada edição de imagem na própria construção transformando as peças LEGO na base de um, arrisco a dizer, concept art.
Apesar do autor, Shannon Sproule, referir a parecença com um determinado componente do motor de um automóvel, gosto de pensar que a inspiração esteja algures nos vários concept art dos anos 70 de naves espaciais.
Mais uma vez é evidente a forte edição na imagem e mais uma vez a estranheza que provoca não é necessariamente má. Talvez estejamos a presenciar uma nova forma de apresentar MOCs!?
Já não é a primeira vez que o Shannon Sproule utiliza técnicas não convencionais na construção ou edição fotográfica das suas construções LEGO. Portanto já se pode começar a "entranhar" a utilização da edição de imagem para compor o próprio MOC.
Construção sem dúvida alguma ousada apesar de linhas que seriam habituais em concept art dos anos 70. Adoraria ver isto em escala minifig. Sem adições digitais..
Bem, na verdade esta nave não é bem um cargueiro espacial e está de alguma forma inserido no universo Star Wars. Mas esta construção em micro-escala do Shannon Sproule é uma mina de pormenores. Primeiro temos todo o formato que nos remete facilmente para algo datado mas bem ao estilo dos primeiros filmes Star Wars; Segundo, a escala utilizada acompanha na perfeição a necessidade de algumas peças; Terceiro, aqueles pequenos salpicos e listas que foram adicionados digitalmente conseguem dar uma sensação de dimensões de forma interessante.
Há algo nestes MOCs que tentam (tentam e com sucesso) respeitar o que a LEGO fazia nos anos 80 que me encantam. Sim, provavelmente é nostalgia onde tudo era mais simples. Menos cores, menos tipos de peças, menos "procura do realismo". Mais brinquedo.
Esta construção do ShannonSproulee vem na esteira da trilogia clássica dos mesmo autor que pode ser vista já abaixo.
Através da imagem acima publicada pelo Shannon Sproulle dei com o site Clabrisic que contém material bem interessante para quem gosta do que a LEGO fez durante os anos 80.
O site tem vários artigos sobre os conjuntos desta era, da história de como os sets de cidade foram evoluindo, de comparações de sets antigos e recentes, de MOCs e dioramas que respeitam os estilos e peças da época e muito mais.
Destaco também um software de gestão de coleções de sets LEGO, o unibricksum, que é óptimo para quem gosta de ter no próprio PC a informação que colecta.
Curiosamente eu próprio cheguei a fazer um software assim, claro que mais arcaico, nos primórdios da minha aventura como AFOL. Foi o BLDB de que já não me resta nada além de algumas imagens que podem ser encontradas na minha conta no Brickshelf. Sim, foi à 17 anos.. parece que foi noutra vida.
ps. Há tanto tempo que ando nisto que só depois de fazer o artigo é que reparei que já tinha visitado este site em 2015 e que o tinha referido neste artigo.